Fanfic: Meu mundo é você! | Tema: Rebelde & Quase Anjos

 - Então a senhora é Clara Zapico Saviñón – disse anotando em sua prancheta

Clara: A própria – ergueu a cabeça – sou em quem vai cuidar de vocês de agora em diante – disse esboçando um sorriso.

Cláudia: Isso é a juíza quem vai decidir senhora – disse de forma séria – e a decisão será de acordo com a minha avaliação sobre a senhora e o outro interessado na guarda das meninas.

Clara: isso é besteira- disse como se estivesse sendo ofendida – essas meninas são sangue do meu sangue, tem meu sobrenome e é mais do que justo que fiquem comigo.

Dul: é engraçado como se interessou pela gente tão de repente – disse de forma irônica – em quanto meus pais estavam vivos nunca recebemos uma visita, um presente de aniversário ou um cartão de natal. A senhora não apareceu em nenhum aniversário se quer. Nunca aceitou os convites para aparecer em natal, ano novo ou páscoa – disse rispidamente – e agora vai bancar a preocupada em cuidar da gente?

Clara: Não seja insolente menina! – abaixou a cabeça e respirou fundo – Blanca foi uma boa irmã e eu não fui só quero me remedir – se aproximou dela – você é mais parecida com ela ainda Dulce. Além do mais sou uma velha solitária Dulce e vocês encheriam minha casa de alegria.

Claudia: Acho que aqui não é hora e nem lugar para discutirmos sobre isso.

Dulce: Isso mesmo, não quero ninguém manchando o nome da minha mãe no velório dela

Marian: nós nunca faríamos isso priminha, a propósito meus pêsames – se aproximou de Dulce e abraçou- e sinto muito por você também garotinha – deu uma pincelada no nariz de Lali e logo apertou as bochechas da mesma – coisinha fofa – deu um largo sorriso.

Annie: Credo! Vai assustar a menina com tantos dentes – disse baixinho.

Marian: O que você disse loirinha – se posicionou na frente de Annie

Annie: Nadinha – sorriu de uma forma meiga.

Clara: Vamos Marian, eu quero me despedir de minha irmã – adentrou o local sendo seguida pela filha.

Dulce ainda podia sentir o perfume doce e enjoativo de sua prima.

Annie: é impressão minha mas aquela garota não tem nada a ver com você?

Peter: você é bem mais bonita Dul – disse sorrindo para a garota

Lali: Também acho, aqueles dentes dela me assustaram - fez todos inclusive Cláudia sorrirem.

Dul: realmente eu não vi nenhum traço meu nela. Ela é alta e bem magra o queixo tem um formato diferente e o rosto também. O tom de pele é bronzeado a cor dos cabelos tem um tom diferente dos meus quando eram castanhos que eram iguais os da Lali – pegou nos cabelos da irmã - os olhos são mais escuros e tem um formato diferente ela realmente não se parece em nada.

Quando deram seis horas da tarde os caixões foram levados para os carros e as pessoas saíram em cortejo atrás. Clara e Marian, entretanto não foram ao enterro alegando que tinham outro compromisso o que Dulce jogou ser apena uma desculpa que provava o descaso das duas. O cemitério não era muito longe. Primeiro foram enterrados Blanca e Fernando, juntos. O tumulo ficava em baixou de uma figueira enorme e foram colocadas várias flores em volta. As irmãs Saviñón choravam o tempo todo enquanto se despediam dos pais. Cláudia já pretendia ir embora quando Dulce pediu para se despedir de Alexandra e Victor. Relutante Claudia autorizou que as meninas ficassem lá por mais um tempo. Christopher havia segurado o choro praticamente a tarde toda e agora só limpava as lagrimas do irmão menor. As pessoas foram saindo aos poucos enquanto ele apenas admirava o tumulo dos pais enterrados juntos, ficariam juntos para sempre.

- Christopher – Dulce chamou – nós temos que ir – apontou com a cabeça para a assistente social.

Ucker: Tudo bem – ele beijou a testa dele – cuida da Lali e se cuida. Logo vamos estar juntos de novo – disse baixinho.

Dulce: Sei que também ta sendo barra para você, então cuida do Peter e de você e não se preocupe com a gente por enquanto – pediu baixinho.

Ucker: Lali – chamou a garotinha que se aproximou – quero te pedir uma coisa – se abaixou da altura da garota e começou a sussurrar - cuida da Dul, okay mocinha? – observou a garotinha assentir – obedece ela e logo você vai estar com a gente – lhe beijou a testa e se levantou – eu vejo vocês logo

As duas assentiram e saíram acompanhadas pela assistente social. Seria uma noite longa.

- Você está bem querido? – Marichello se aproximou de Christopher  e o encarou

Ucker: Vou ficar – disse olhando para porta do cemitério onde tudo tinha ficado para trás.

Marichello: você tem certeza que não quer jantar lá em casa?

Ucker: Não eu vou sair com o Peter, levar ele para se divertir um pouco.

Marichello: foi um dia cansativo pra vocês dois, tem certeza disso?

Ucker: Tenho sim tia, obrigado – deu um beijo na bochecha dela e entrou no carro que era de seu pai onde Peter aguardava sentado no bando de trás.

Peter: Ucker, o que vai acontecer com a Lali e a Dul? Elas vão morar com aquela velha?

Ucker: Eu espero que não- colocou o cinto e deu partida no carro – mas isso não depende só de mim.

Peter: Por que eu posso morar sozinho com você, mas a Lali não pode com a Dul – questionou.

Ucker: A Dulce precisa ter 18 anos para ser considerada maior de idade e ser responsável por alguém , entende?

Peter: Mas ela já vai fazer aniversário e não é de 18?

Ucker: Sim, mas isso não basta ela tinha que ter 18 assim como eu.

Peter: Isso parece bobeira.

Ucker: Também acho  mas vamos fazer tudo como a justiça pede para que depois não possam reclamar de nada- respirou fundo e parou no sinal vermelho – agora me diga- olhou pelo retrovisor encarando o garotinho – você está bem?

Peter: acho que estou – deu de ombros – eu entendi que fazer birra não vai trazer nem o papai nem a mamãe de volta e que você precisa da minha ajuda não é?

Ucker: Você está bem espertinho cara – deu partida no carro novamente – estou orgulhoso. Onde aprendeu isso?

Peter: Mai e Annie me ensinaram e eles explicaram que preciso ser um bom menino agora mais do que nunca.

Ucker: elas ensinaram direitinho – parou no estacionamento do MC Donalds – vamos comer?

Peter: Posso pegar o brinquedo?

Ucker: Claro – saiu do carro e abriu a porta para o garotinho que saiu.

Peter: E um sorvete? – fez cara de pidão.

Ucker: Pode também – fechou a porta – ei  João, sei que não digo muito isso – se abaixou ficando da altura do irmãozinho – mas perder  a mamãe e o papai me fez perceber que sempre devemos demonstrar o que sentimos pois uma hora pode ser tarde.

Peter: eu sei que você me ama, não precisa dizer – ele sorriu e abraçou o irmão.

Ucker: é eu realmente te amo pirralho.

Naquele momento Christopher respirou fundo, não poderia chorar na frente do irmão. Agora mais do que nunca sabia a importância da família. Aquele garotinho dependia dele e logo se tudo desse certo Lali e Dulce também. Christopher pegou Peter no colo sob protestos  e entraram no MC Donalds.

Eu ia postar só à noite, mas ai comecei a ver RBD live in Rio e me senti inspirada a continuar. 

Ardilla o prazer é meu por poder contar com suas dicas! Obrigada pelos seus elogios linda.

Yas ( já to intimida, posso chamar assim?) Seja bem vinda gatona. Espero te ver sempre por aqui!

To gostando de ver! Povo comentando, gente favoritando. Ta tudo lindo ♥ menos a situação do nosso querido casal de protagonistas.Escrevi ouvindo Salvame é estranho antigamente eu não gostava dessa musica, mas depois de crescer aprendi a gostar e percebi o quão linda ela é. Eu sempre me ponho no lugar dos personagens quando escrevo e sinceramente não queria estar no lugar deles agora.

♪ Pouco a pouco o coração vai perdendo a fé...perdendo a voz ♫