Fanfic: De Repente minha vida mudou | Tema: Romance com cenas hot

Aquilo mexeu comigo, seria amor o que sinto por ele? 
Pensei sobre isso durante todo o resto da noite: enquanto comia, olhava alguma coisa na TV e enquanto conversava com uns amigos no MSN. Era 2h10 quando eu fui me deitar, mas aquilo ocupava minha cabeça de um jeito que não deixava espaço para o sono. Virei-me várias vezes, tentando achar uma posição que conseguisse relaxar e parar de pensar sobre isso, mas é claro que nada adiantou, então fiquei analisando nossa relação.
Antes dele, eu nunca havia sentido nada nem ao menos parecido. Quando estou perto dele minha boca seca, meu coração bate mais forte e sinto uma estranha, mas ao mesmo tempo prazerosa sensação por todo o meu corpo. Ele habita meus sonhos enquanto estou dormindo e meus pensamentos, enquanto estou acordado. Se isso não é amor, o que seria?
Segundos após chegar á essa conclusão eu estava dentro do meu closet, peguei a primeira camiseta que apareceu em minha frente e calcei um chinelo nos pés, ainda de cueca desci as escadas da minha casa pulando três degraus a cada passo. Saí pela porta principal e iniciei minha corrida até sua casa ao mesmo tempo em que meu relógio emitiu o pequeno bip que indicava o começo de uma nova hora.

Em poucos minutos cheguei à frente de sua casa e todas as luzes estavam apagadas. Passei pelo estreito e discreto corredor que dava acesso à parte de trás daquele sobrado. Chegando lá, vi que a luz do quarto do Frederico também estava apagada e seus pais iriam achar no mínimo estranho se eu os acordassem ás três da manhã somente para conversar com o Fred. 
A única saída – nesse caso, entrada – era a janela de seu quarto, no segundo andar, mas eu não hesitei quando a idéia veio a cabeça. 
Analisei todas as possibilidades até encontrar a melhor, mas que ainda assim não era tão boa. Nunca fora muito bom em escaladas, aos oito anos eu quebrei ambos os braços ao cair de uma árvore enquanto brincava com meus amigos, após isso, nunca mais tentei algo parecido. 
Subi em uma das janelas do primeiro andar e pulei para a pilastra que sustenta a pequena cobertura encima da porta. Soltei um dos braços e segurei no topo da cobertura, com um impulso, joguei minhas pernas para cima e sentei na mesma. Fiquei em pé e me agarrei no parapeito que separava o primeiro do segundo andar. 
Pedro: Maldito seja o filho da puta que teve a idéia de aumentar o pé direito. – bufei. 
Tomei fôlego e pendurado apenas pelas mãos, me movi lentamente até embaixo da sacada dele. Demorei um tempo considerável para escalar os últimos metros e, quando finalmente consegui chegar à sua janela, percebi que deveria voltar com as aulas de natação o mais rápido possível. 
Ofegante, comecei a bater no vidro da janela. Demorou algum tempo até ele acordar e acender a luz do quarto. 
Ouvi o pequeno ruído que a cortina fez ao se abrir e vi sua face quase perplexa a me ver ali. Ele abriu a janela.