Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

Ucker ao sair da copa com Dulce, a levou até seu consultório e assim que entrou na sala ele trancou a porta para que ninguém os interrompe-se

-Senta – ordenou indicando a cadeira.

-Eu não irei me sentar, não sou sua lacaía – retrucou Dulce.

-Eu só vou pedir mais uma vez, senta – advertiu indicando a cadeira.

-E eu vou te responde pela segunda vez e pausadamente para ver se assim você entende: eu não vou me sentar.

Ucker respirou fundo para não explodir, mas foi em vão porque ao olhar para Dul e ver que ela o desafiava, perdeu o controle a segurou pelo braço a fazendo-a se sentar na cadeira. Impaciente com a petulância dela deixou sua mãos sobre os braços da cadeira para que a impedisse de se levantar e pós seu rosto muito próximo ao dela.

-Dulce Maria, eu não sou palhaço, e não gosto de ser feito de idiota, então é melhor você começar a me levar a serio. Eu já estou farto desse teatro todo!

Dul não deixou se intimidar com a fúria de Ucker, por isso encarou da mesma forma e sorriu.

-A única que faz teatro aqui é sua prima – disse calmamente.

-Só que o problema aqui, não é a Belinda, e sim nós dois.

-Nós dois? – estranhou Dul – Ah, então você se lembrou que existe o “nós dois”? Porque até alguns minutos atrás pensei que você queria acrescentar mais uma, nessa relação.

-O que você está dizendo?

-Christopher, quando eu cheguei à copa, estava preste a ver a cena mais romântica que toda mulher sonha, o marido e a prima juntos.

-Eu acho que a Belinda está certa, você está imaginando coisas, ta vendo situações nas quais não existem! – exclamou largar a cadeira frustrado.

-Não existem? – perguntou Dulce ao se por de pé – Como assim não existem? É obvio que existem, e você sabe disso. – o acusou – E você sabe muito bem que sua prima gosta de você e toda vez que encontra uma oportunidade gruda no seu pescoço feito sanguessuga!

- Para mim não me interessa se a Belinda gosta de mim ou não! – explodiu ao encarar Dulce – O que me interessa é o que você pensa, é no que você acredita! Dulce uma relação é feita de amor, sim, de muito amor, mas não adianta nada essa porcaria de amor todo, se não existe confiança, se você não confia em mim!

-Confiar em você? Me perdoe, mas como eu posso confiar em você se toda vez que o encontro, te vejo ao lado dela! Perto dela! Hoje você passou o intervalo todo com ela!

- E isso te preocupa?!

-É obvio que me preocupa! – gritou.

Ucker abafou um riso que queria sair dos seus lábios.

- Do que você está rindo? – perguntou Dulce pasma – Eu perguntei do que você está rindo! – gritou ao se aproximar e lhe empurrar - Eu estou lhe falando serio!

Ucker não podendo mais se pos a rir de tão inconformado que estava.

-Christopher pare de ri, eu não sou palhaça!

Dulce ia lhe dar outro empurrão, só que ela a segurou pelos pulsos no segundo seguinte.

-Você tem razão, você não é nenhuma palhaça, mas é uma ingrata – disse Ucker friamente para Dul que se pós calada com a frieza do marido – Você é uma ingrata, uma mimada que acha que tudo tem que ser como imagina e como quer.

Ucker segurava o pulso de Dul com força e ela começou a sentir os olhos a queimar, tremia e se segurava para não derrubar uma lagrima na frente dele.

-Você tem idéia do que eu fiz por você hoje? Você imagina o quanto que isso significou para mim?Não, você não imagina, porque não se importa. Só se importa com si mesma.

-Christopher você está sendo injusto... – murmurou Dulce.

-Não, eu não estou sendo injusto, eu estou te dizendo o que eu sinto e me dá pena, saber que você seja assim. Eu esperava mais de você Dulce Maria.

-E você achava que eu esperava o que eu vi? Pois eu te digo que não esperava Christopher Uckermann.

-Sabe qual é o seu único problema, você imagina demais e só vê aquilo que acha conveniente.

Música ----> When I Look At You – Miley Cyrus.

Dul respirou fundo ao virar seu rosto, não queria encara-lo. Não queria cair na frente dele, mas estava difícil, estava impossível.

-Quando você vai confiar em mim, acreditar em mim? Quando Dulce? Quando?

Dul sem ter coragem de encará-lo tentou se afastar, mas foi em vão porque ele não a soltou.

-Dulce, eu te amo muito meu amor, mas se as coisas continuarem dessa forma, penso que é melhor nós separarmos e deixar esse casamento só no papel.

Ao ouvir aquilo para Dulce foi como receber em sua cabeça um balde de água fria, ela o encarou e não acreditava que aquelas palavras haviam saído da boca dele. As mãos de Ucker foram liberando seus pulsos e não podendo mais, Dul deixou uma lágrima cair sobre o seu rosto.

-Você vai terminar comigo? – perguntou Dul com dificuldade.

-Eu não disse isso – respondeu Ucker.

-Nem precisava...

-Dulce... – chamou Ucker ao tentar tocá-la.

-Não... – respondeu ao se afastar – Eu acho que eu já te atrapalhei demais, por hoje – disse ao se virar e pegar a bolsa na cadeira.

Ucker ia se aproximar e tentar fazê-la entender o que sentia, mas alguém bateu na porta e sem pensar ele a atendeu, mas não deveria ter feito, pois quem estava do outro lado, era o pior pesadelo de Dulce. Sua mãe Alexandra.

- Filho está tudo bem? A Belinda me ligou e me disse que a Dulce estava aqui...

-Mãe depois – pediu irritado com Belinda.

Ucker se voltou para Dulce e quando ele ia lhe falar ela lhe fez sinal para que não o fizesse.

- Já vi que você tem visita – disse ao passar por eles e sair da sala apressada.

-Dulce espera... – pediu ao tentar impedida de sair, mas ela se fora.

-Meu Deus, que menina sem educação, tenho dó de Blanca por ter uma filha como ela – resmungou Alexandra.

- Mãe a senhora já está de saída não é mesmo? – perguntou Ucker friamente.

- Está me expulsando?

-Não, é que eu estou muito ocupado agora, ou a Belinda não lhe disse isso quando te ligou?

-Ucker...

- Com licença está bem... – pediu ao fechar a porta na cara de Alexandra.

Mai que estava passando pelo corredor viu Dul vir de cabeça baixa até a direção da saída, então foi até ela.

-Dulce, amiga! – exclamou ao se aproximar – Que bom que você veio aqui!

-Mai, por favor – pediu ao se desviar da amiga, mas ela a segurou pelo pulso.

-Dul, o que você tem? 

Dul manteve o rosto baixo, mas não conseguiu segurar o soluço no peito.

-Dulce você está chorando? – perguntou ao erguer o rosto da amiga.

-Mai, depois a gente conversa está bem? – pediu como um suplica

-Não, o que foi? – insistiu – O que aconteceu?

-O Ucker vai terminar comigo... – disse antes de desabar de chorar.

Mai não acreditou no que ouviu e sem saber o que dizer abraçou a amiga com carinho. Alguma coisa estava errada e ao olhar para frente viu Belinda parada no corredor de braços cruzados lhe sorrindo para em seguida sair andando.

-Ele vai terminar comigo Mai... – chorou Dul soluçando.

-Não, não vai amiga... – tentou confortar – Ele te ama, ele não vai fazer isso...

-Vai, ele vai...

Ucker que estava em seu consultório sentado em sua cadeira, começou a analisar toda a situação. Ele realmente havia dado a entender que queria terminar, mas não era isso o que queria ter dito, amava Dulce Maria, mas não tinha certeza se ela o amava da mesma forma e com a mesma intensidade.

Aquele casamento havia começado errado e parecia que ia acabar do mesmo modo. Ele ia lutar e fazer de tudo para ganhar a confiança dela, mas não sabia se ela faria o mesmo em relação a ele. E isso era o que o matava.

Dulce estava sofrendo por causa dele, por causa de sua família e percebeu que se o melhor fosse ficar sem ela, ele o faria.