Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

Any estava sentada em uma cadeira, estava tensa. Dulce e Ucker haviam a levado para o seu quarto e andanva em sua frente de um lado para o outro. Any tentava os acompanhar com os olhos, mas eles andavam em sentidos difenrente e quando se cruzavam em sua frente ela ficava perdida ainda mais perdida, pois não sabia para que lado olhar.

-Ah! – gritou Any sentanda, fazendo ambos pararem e lhe darem a total atenção – Dá para vocês dois pararem de andar que nem uma baratas tontas de um lado para o outro ! Estou ficando tonta...

-Any – disse Dul – Não tem como se tornar uma coisa, quando já se é.

-Essa doeu – confessou Any sabendo que merecia.

Os três ficaram se encarando, nenhum disse nada. 

-Então? – perguntou Any tranqüila na cadeira.

-Então o que? – perguntou Ucker – você é que tem que nos dar satisfação.

-Eu? - perguntou ofendida ao por a mão no peito – Porque eu?

-Ai Anahi Portilla, você sabe muito bem porque – disse Dulce.

-É, e nós queremos saber por que você não contou que nós dois viríamos nessa viagem?

-Vocês não perguntaram – se justificou como se fosse a resposta mais obvia do mundo.

Dulce riu.

-Ah, então nós tínhamos que ter perguntado? – disse indicando Ucker – Claro né? Que pergunta mais idiota, é tão obvio isso!

-Olha, escutem vocês dois! – disse Any se pondo de pé irritada – Eu chamei o Ucker assim como eu chamei a Dul – disse se voltando para o mesmo – Vocês são meus amigos, e eu os adoro muito e queria passar a virada de ano com vocês. Mas se vocês não quiserem passar a virada do ano juntos, quero dizer – tentou se corrigir Any ao ver o poder das palavras – comigo, tudo bem podem irem embora não vejo problema algum. Quero dizer, eu vou ficar muito triste, mas vou sobreviver.

Ta maluca? – questionou Ucker – Eu não gastei uma grana nesse hotel para ter que ir embora só porque os hospedes não é do meu agrado.

-Ai garoto para de ser mentiroso! – exclamou Dulce – você não gastou um centavo aqui, a revista da Any está pagando tudo.

-Ah é? – perguntou Ucker vendo o olhar de choque de Any.

-É ... – disse a loira sem graça.

-Então eu vou esbanja muito senhorita Portilla – contou Ucker entendendo que Dulce não sabia que era eles que estavam pagando pela viagem.

-Ah Ucker aproveita! – exclamou Any.

-É, vou aproveitar - informou.

Dulce não entendia nada, mas percebeu que havia alguma coisa fora do lugar ali. E essas coisas não era apenas o Ucker.

-Mas então... – começou Any – já estamos resolvidos? 

-Não, - disse Dulce – não tem nada resolvido aqui, esqueceu que eu o senhor aqui, estamos no mesmo quarto.

-Ai ainda tem essa? – se lembrou Any levando a mão na testa.

-É , Anahi, ainda tem essa – falou Ucker mostrando o cartão da porta - mas está ai, isso não é problema meu. Fui! - disse Any ao sair do quarto correndo ao pegar o seu óculos de sol de cima da mesa.

-O quê?! – exclamou Dulce á recepcionista

-Desculpa senhora Uckermann, mas não temos mais quartos vagos.

-O quê? Senhora Uckermann? – estranhou Ucker, olhando para Dul com aquele olhar de moleque que ela odiava.

-É que ainda não tive tempo para trocar o meu RG, mas assim que voltarmos á capital isso será resolvido – informou Dulce sorrindo no final.

-Em um ano e meio você não teve tempo? Que isso senhora Uckermann, você está muito relaxada.

-Ai cala a boca e não me chama assim! – mandou Dulce ao dar um tapa em Ucker que apenas se divertiu as custas dela – Então, - disse Dulce se voltando a recepcionista – Como assim não tem quarto vago? Vocês tem que dar um jeito nisso!

-Não podemos, quando foram feitas as reservas só haviam quatro quartos e bem como vocês são casados ficaram com o de casal, assim como a senhorita Perroni e o senhor Chavez.

Dulce não resistiu e acabou tendo um ataque de riso.

-Filha nós não somos casados! E sim divorciados! E eu exigiu um quarto.

-Sinto muito mais não temos...

Dulce estava prestes a dar um resposta bem feia para a recepcionista, mas mãos fortes a pegaram pela cintura fazendo-a recuar uns dez metros da Recepção.

-O que te deu? Ficou louco? – perguntou Dulce assim que se voltou para Ucker.
-Não, a única pessoa que está fazendo papel de louco aqui é a senhorita. Você ficou surda por acaso? A mulher disse que não tem quarto vago.

-Eu ouvi e muito bem o que a mulher disse, e lhe garanto vai existir um quarto vago, nem que você tenho que ir para a dispensa da cozinha do hotel.

Agora havia sido Ucker que deu risada.

-Ai Dulce Maria, o seu senso de humor ainda continua péssimo!

-Você vai rir mais alto quando estiver deitado em cima de um monte de pacote de farinha.

-Nem sonhando, mas acho que tenho uma solução – informou Ucker.

-Hum, não quero ouvir não deve ser péssima.

Ucker cruzou os braços e Dul fez o mesmo gesto enquanto ambos se encaravam em desafio.

-Qual é a sua idéia? – perguntou Dulce se sentindo fraquejar.

-Nada disso! – cortou Any antes mesmo deles continuarem a se explicar – Eu não vou dar o meu quartinho lindo para ninguém!

-Ah é e muito menos eu – disse Mai passando protetor no braço – Eu e o Chris não tivemos um dia de férias desde quando começamos a namorar, e eu não vou ficar longe do meu amorzinho por causa de vocês não, esquecem.

Dulce e Ucker ficaram petrificados. Como eles tinham amigos tão bondosos? Ambos estavam com um problema enorme nas mãos e as únicas pessoas que poderiam ajuda-los estavam tomando sol nas espreguiçadeiras enquanto os outros dois outros estavam chegando com águas de coco na mão.

-O que está pegando? – perguntou Poncho ao se sentar ao lado dos pés de Any.

-Ai Poncho se eu fosse você, me fingiria de surto, eles querem o seu quarto.

-O que? O meu quarto? Para que vocês querem o meu quarto?

-É para que vocês querem o quarto do Poncho? – perguntou Chris ao dar a água de coco para Mai.

-A gente não quer o quarto queremos uma troca! – exclamou Dulce – não existe mais quarto vagos no hotel então nós pensamos que...

-Pensem de novo a resposta é não – cortou Poncho tomando a água.

Dulce sentiu vontade de pegar aqueles cocos e dar na cabeça de Poncho, mas sabia que se fizesse aquilo o quarto que ela teria que dormir, seria pequeno e com grades como porta e teria apenas uma janelinha pequena para ver o sol nascer quadrado.

-Ai ! – resmungou Ucker ao sentir Dulce lhe beliscar.

-Faz alguma coisa, em vez de ficar aqui do meu lado que nem uma árvore.

-O que você quer que eu faça? Ele disse não.

-E você nem protestou!

-Ai, Poncho, quebra essa vai cara – pediu Ucker ao amigo.

-Não.

-Ouviu? – perguntou Ucker para Dulce.

-É, eu acho que você vai ficar na dispensa.