Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

-Ei – disse Any chamando a atenção de ambos – Porque vocês dois não podem dividir o quarto?

Dulce ia dar a Any milhões de motivos para ela entender porque eles não di vidiriam o quarto, mas ela não deu tempo.

-Isso está meio sem lógica sabiam? – começou a loira – que eu saiba vocês terminaram e já superaram isso? Nesse um ano e meio, já vi a Dulce saindo com outros caras...

O que era mentira, mas Ucker não precisava saber, já que só foi Any mencionar que Dulce havia saido com outros caras, que Ucker se sentiu incomodado e tentou disfarçar, mas só Dulce foi quem não percebeu nada.

-Mas também sei que o Ucker está enrolado com uma nova-iorquina por ai.

Agora foi a vez de Dulce se sentir incomoda, já que começou a mexer nas pontas do cabelo ruivo, como se não tivesse ouvido, mas ela havia escutado e muito bem a parte “enrolado com uma nova-iorquina!”

-Então, que eu saiba, o Ucker para a Dulce é indiferente, assim como ele é para ela, não estou certa?

A pergunta de Any foi direta e de repente, que ambos levaram alguns segundos para compreender. Ucker e Dul se voltaram um na frente do outro, tentando desmonstrar a indiferença que Any mencionará á alguns minutos atrás. Eles não responderam a pergunta de Any com palavras, mas se esforçaram para afirmar com a cabeça. O primeiro foi Ucker, mas Dulce não iria ser passada para trás e afirmou do mesmo modo.

-Estou certa não estou? – perguntou mais uma vez Any se divertindo assim como os demais.

-Indiferente – disse Dul tentando se convencer com aquela palavra ao se voltar para os amigos - Por mim tanto faz dividir o quarto com o Christopher ou não.

-O mesmo digo eu – disse Ucker.

-Então eu acho que já temos o problema resolvido – falou Any sorrindo.

-É Anahi – começou Dulce – Você sempre tem a solução para tudo, surpreendente.

-Faço o melhor que eu posso.

---->California King Bed - Rihanna

E mais uma vez eles estavam ocupando o mesmo quarto.

Dulce estava se sentido muito incomodada quando pegou sua mala de cima da cama e a deixou em um canto do quarto, não queria desfaze-las. Ucker havia pego a sua e deixado do outro lado. Era como se existisse uma linha imaginaria que determinava o espaço do outro.

No mesmo momento, ambos tiveram a idéia guardar as coisas de higiene no banheiro, e foi na frente da porta que ambos se trombaram.

-Tudo bem pode ir – disse Ucker dando um passo para trás.

-Não, vai você – respondeu Dulce sem graça.

-Não, você já está trocada, então acho que... Você saiu com outros caras?

A pergunta pegou Dulce de surpresa que ela nem teve tempo de disfarçar. E Ucker se amaldiçoou por ter perguntado.

-Humrum – respondeu Dulce – mas você também tem a nova-iorquina né?

Agora ela que se amaldiçoou, mesmo tendo feito a pergunta com tanta naturalidade. Aonde havia aprendido a disfarçar tão bem?

-É – respondeu Ucker sorrindo maroto.

E ainda o desgraçado afirma sorrindo? Filho da... – Dulce preferiu parar o pensamento, porque logo veio a ex-sogra no meio.

O silêncio ficou entre eles enquanto ambos tentavam sorrir, mas na verdade queriam matar os respectivos “caras” e “nova-iorquinas”.

-O que a Any disse – começou Ucker –sobre a indiferença é serio?

-Acho que sim – respondeu Dulce , sentindo os dedos apertarem a sua nécessaire – terminamos e superamos.

-É a gente superou.

-Somos indiferentes um ao outro, não temos porque brigarmos por besteira, a não ser que ainda posso existir, sei lá – disse Dul buscando rir – existir alguma coisa – falou indincando a eles como se fosse a coisa mais banal que havia dito na vida.

-Não... – respondeu Ucker – acho que não rola mais nada.

-Pois é. Então podemos ser novamente amigos.

-É, uma coisa que a gente não tem sido a muito tempo não é?

-A gente pode tentar – sugeriu Dulce ao lhe estender a mão.

Ucker olhou para a mão de Dulce estendida e não soube se queria apenas apertar a mão dela, mas quando viu que ela recuaria ele apertou.

Quando Ucker tocou em sua mão, ela sentiu uma eletricidade percorrer por todo o seu corpo e se odiou por aquilo. Ela sabia que seu corpo reagia a ele só ao olhá-lo. E depois de muito vê-lo em sua frente tocando em sua mão, não era nada fácil.

-Amigos – afirmou, mais para tentar se convencer daquilo.

-Amigos – falou Dul suspirando um sorriso.

Ele se aproximou ainda mais dela, e Dulce viu a boca de Ucker a pouco centímetros da sua. Ele a olhava dentro dos olhos e ela não desviaria o olhar mesmo se quisesse, ele a hipnotizava. A boca de Ucker parecia ser ainda mais suculenta do que a um ano e alguns meses atrás. E ela queria muito prová-la. Dulce sentiu as pernas vacilarem quando ele inclinou lentamente a sua boca próxima a sua, ele fechou os olhos e ela os seus no segundo seguinte. A respiração de Ucker vinha de encontro a sua. Ele a beijaria!

Mas o encanto se quebrou quando se ouviu o barulho de celular tocando, pois foi como uma despertador que trouxe ambos para a realidade, pois Dulce deu um pulo para trás se dando conta que aquilo não poderia ter acontecido. Ucker parecia ainda confuso quando recuou.

-O celular – disse Dulce.

-Quê?

-O seu celular – disse indicando o bolso dele – ta tocando.

Ah! - respondeu Ucker se dando conta que era o celular dele que estava tocando.

Rapidamente ele o tirou do bolso e o atendeu.

-Alô? Oi Cinthya, tudo bom? Tem algum problema?

Ucker esperou a mulher do outro lado responder e depois se voltou para Dulce que estava parada em sua frente.

-Eu tenho que atender, então...

-Ah, tudo bem! – respondeu Dulce rapidamente – Então eu entro no banheiro primeiro.

Ela não esperou Ucker responder ao entrar e fechar a porta na cara dele.

-Então o nome dela é Cinthya? – disse enquanto tirava as coisa da nécessaire e batia na pia - Cinthya? É Cinthya. Não porque, mas não já odeio essa garota! Amigos? Onde eu estava com a cabeça? Que amigos? Ele que vai para o inferno com a amizade dele e leve essa Cinthya junto, o inferno! Mas a Anahi me paga...