Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

Any e Dul foram até uma das mesas do lual, que continha frutas e algumas taças de champanhe. Então Any pegou uma e deu outra para Dulce. Elas sem dizer nada brindaram e tomaram um gole da bebida.

Elas se encontaram na mesa e ficaram observado as pessoas que dançavam e se divertiam, sem se importar com nada.

-Dul, dá para acreditar, que daqui alguns minutos entraremos em um novo ano?

-Pois é Any, outro ano, outro começo – disse ao tomar um gole da bebida.

Sem querer Dulce avistou Ucker junto a Poncho do outro lado, próximos a uma tocha, onde ambos conversavam tranquilamente.

-É engraçado não é?

Any fez cara de confusa.

-É engraçado como o tempo voa e as coisas mudam.

Seguindo os olhos de Dul, Any notou de quem se tratava.

-Hum, mas também é engraçado, como algumas insistem em permanecer da mesma forma, mesmo que façamos de tudo para muda-las.

Dul não resistiu e baixando a cabeça riu.

-Você está falando do Poncho?

-Não, claro que não – negou Any rindo sem graça – Obvio que não.

Mesmo de Any tentasse, faze-la acreditar, viu que saria difícil, já que a cara que Dulce fez, não era de nada convencida.

-Ta, - confessou por fim – talvez seja dele, mas...

-Any, por que você não aceita logo o Poncho de volta? Vocês se gostam então porque não ficam juntos de vez?

-Dulce, você e o Ucker são a prova viva de que gostar apenas não basta.

-Pode parando – se defendeu Dulce – as situações são muito diferentes...

-Claro que são, ele não estava pegando a sua melhor amiga...

-Any, isso não é justo, você sabe que Mai está Christian...

-Até quando? – perguntou Any muito seria – Até o momento do Chris e ela brigarem, e ela descobrir que ainda ama o Poncho?

-Eu acho que eu quero um morango – disse Dulce mudando de assunto e se voltar para a mesa para pegar um.

-Como eu queria ser essa fruta – disse uma voz masculina, que fez Dulce engasgar quando ela mordeu o morango.

-Ei, foi mal, eu não queria te assustar – disse a voz.

-De-de-Derick? – disse Dulce tentando engolir o morango de uma vez.

-Pois é... – disse rindo maroto.

-Oi – disse Dulce sem graça – eai?

-Você está muito linda sabia?

-Ah, obrigada...

-Eu, to te observando já faz alguns minutos, mas só criei coragem em chegar em você agora. E para perguntar se o nosso lance ainda está de pé.

Dulce estava muito surpresa e por isso não conseguia dizer nada. Então Any lhe deu um cutucão nas costas.

-Fala alguma coisa – murmurou a loira forçando o sorriso para o menino.

-Ah, essa aqui é a minha amiga Any. Any esse é o Derick – apresentou Dulce.

-Oi – respondeu Any dando um aceno.

-Oi Any. Mas então... – disse indicando eles dois.

-Ah, eu acho que sim – respondeu Dulce – por mim ainda está.

-Legal – disse – vou te esperar.

Sem pedir permissão Derick se aproximou e deu um beijo na face de Dulce, que sentiu as bochechas ficaram vermelhas, mas ele nem notou já que logo em seguida partiu deixando as meninas.

-Ele já foi? – perguntou Any, sem se mover.

-Acho que já ... – respondeu Dulce paralisada.

-Dul-ce Ma-ria! – exclamou Any ao voltar a amiga para si – que homem é esse! Ele é um gato!

-É, eu sei!

-Se você não pegar ele, eu juro que eu pego!

-Então esquece, porque eu acho que vai rolar.

Sem poder conter elas deram um gritinho e se abraçaram eufóricas.

-Champanhe, champanhe! – exclamou Any ao pegar as taças de cima das mesas – vamos brindar – disse ao dar uma para Dulce.

-A gente já brindou – lembrou Dulce.

-Não, aquilo não teve graça! Vamos fazer um pacto agora. Depois da meia noite, quando você for se encontrar com o Derick, você vai dar uma chance para ele e eu vou dar uma chance para o primeiro gato que aparecer na minha frente!

-Anahi!

-Escuta! – cortou a amiga eufórica – E nós vamos dar uma chance, não para eles, mas sim para nós mesmas e vamos prometer que não iremos passar essa virada sozinhas, e vamos nos esquecer por completo que amamos outra pessoas e nos permitir viver sem esse sentimento pelo menos por nesse momento, e não vamos passar vontade, vamos fazer o que queremos e não vamos nos arrepender de nada do que fizermos! E quando despertamos para esse novo dia, vamos despertar para uma nova vida!

-Feito! - concordou Dulce.

Elas brindaram e viraram a taça até tomarem o ultimo gole.

-Nesse ritmo, nós iremos é passar a virada bêbadas isso sim – disse Any para Dul que riu.

-Ei, você viu? – perguntou Poncho a Ucker que estava olhando para o outro lado.

-O quê? – perguntou se voltando para Poncho.

-O cara que estava com as meninas.

-Que meninas?

-A Dul e a Any, o lesado! – disse dando um pedala no amigo.

-Ah, que cara?

-Você não viu? Ele deu um beijo na Dulce!

-Quem beijou a Dulce Maria?! – perguntou irritado, já indo para a direção das meninas, mas Poncho o impediu..

-Ei relaxa, foi no rosto – disse Poncho divertido.

-Ah, então explica as coisas direito! – falou Ucker – Porque soa muito diferente para quem passa e escuta.

-Tá, mas a questão é outra, eu acho que ta rolando alguma coisa.

-Rolando o que? – perguntou já sem muita paciência – o cara só veio falou com as meninas e saiu mais nada

-Eu sei, mas eu já vi aquele sorrisinho da Any, e ela não sorri daquele jeito por “nada”.

-Você não está achando que...

-Eu não acho nada.

-Então cara, relaxa – disse tomando um gole da cerveja – e deixa a Any aproveitar a vida.

-E quem disse que eu estou falando da Any? – respondeu Poncho ao tomar sua cerveja e deixar Ucker para trás.

-Quê?