Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

O dia estava transcorrendo normalmente, as meninas havia ido para a piscina, e os meninos ainda dormiam. Na hora do almoço todos já estavam combinaram de se encontrar na entrada do restaurante ás 15 horas. Quando chegaram na porta as meninas se deparou com Poncho e Chris, Ucker que ainda não havia descido. Todos se cumprimentaram e logo Mai, Chris e Dulce entraram no restaurante, Any estava preste a entrar mais Poncho a impediu.

-Podemos conversar rapidinho? – perguntou Poncho ao segura-la pelo braço com cuidado.

Any viu os amigos se afastarem, não havia mais como fugir.

-Ta – respondeu.

Então Poncho e Any foram para um canto mais reservado do restaurante.

-Eu sinto muito – disse Poncho assim que viu que ninguém os ouvia.

-O que? Você sente muito? – perguntou Any decepcionada.

-É, ter te beijado você tinha razão foi um erro. Eu sinto muito.

Any não acreditava no que ouvia.

-Você tem razão somos amigos, e acho que a nossa amizade é mais importante que qualquer lance que a gente possa ter tido.

-Um lance? – repetiu Any.

-Vai ficar tudo bem entre a gente né? – quis saber Poncho preocupado.

-Claro – respondeu Any tentando sorrir – a nossa amizade é mais importante que qualquer lance.

-Legal – afirmou Poncho aliviado

-Pode dormir com a consciência tranqüila Poncho, aquilo não vai mais nos atrapalhar.

-Posso te dá um abraço?

Any queria dizer que não, que ele fosse pro inferno com a amizade dele, mas apenas assentiu sorrindo, mesmo que fraco, mas sorrindo. Então ele lhe abraçou.

-Bom dia casal! – exclamou Ucker ao se aproximar.

No mesmo instante Any e Poncho se soltaram sem graça.

-Já é de tarde, ou desenformado – respondeu Any ao entrar no restaurante e deixar os meninos pra trás.

-Espero não ter atrapalhado vocês – se desculpou Ucker sem graça para Poncho.

-Não, de boa, entre Any e eu não se tem muito no que atrapalhar. Melhor a gente entrar.

Ucker sabia que havia dado bola fora, mas preferiu não insistir no assunto, se Poncho não queria falar, ele não obrigaria.

Durante o almoço, Ucker percebeu que Dulce o havia ignorando o tempo todo, como se ele nem estivesse lá. Será que era pelo fato dele não ter dormido no quarto na noite passada? Se fosse qual seria o problema ela estava ficando com o moleque. E mesmo que ele havia ficado com a Priscila, ela não sabia,  e na sua opinião nem precisava saber! De qualquer forma sua consciência estava tranqüila, então porque ela o ignorava? Ela é quem havia esfregado o piriguete na cara dele! Ele é quem deveria ignora-la!

-São loucas mesmo – murmurou irritado.

-Que? – perguntou Mai a Ucker.

-Nada – respondeu seco.

-Pensei que havia dito alguma coisa.

-Me passa o sal, foi isso o que eu disse o sal.

Mai afirmou, mas não entendeu nada. Porque ele estava de mal humor?

-Toma – disse ao entregar para ele.

Ucker não conseguia tirar os olhos de Dulce, ela estava o ignorando, mas estava rindo e saltitante com os demais! Porque o problema era com ele?! Como queria enforcá-la!

 – Ei vai devagar! – disse Mai ao segurar a mão dele se referindo ao sal - desse jeito você vai morrer de hipertensão.

-Oi Derick! – disse Any ao vê-lo se aproximar da mesa.

Dulce quase deu um pulo da cadeira, ao ouvir aquilo e Ucker quase caiu da cadeira!

-Oi – respondeu sem graça – Desculpa está atrapalhando o almoço de vocês.

- Para que se desculpar, já atrapalhou – resmungou Ucker.

Mas em resposta levou um chute na canela de Any

-Ta maluca! – resmungou ao tocar na canela.

-O que foi? – perguntou Derick preocupado

-Nada, é que o Ucker as vezes tem câimbra – respondeu Any

-Tenho é? – resmungou.

-Fica quietinho fica – murmurou Mai, ao abraçar ao amigo

- É que eu queria dá uma palavrinha coma Dulce – disse Derick

-Ah, tá de brincadeira né? Na hora do almoço?

-Ignora ele – disse Dulce voltando-se a Derick – mas eu acho melhor a gente conversar lá fora – sugeriu Dulce se ponde de pé.

-É também acho – respondeu.

- Ah que isso! – exclamou Ucker  pode ficar aqui a lá volonté!  – disse Ucker irônico – Dulce porque você não oferece uma cadeira para o seu namorado? Almoça com agente!

-Não, obrigado.

-Não que isso cara – disse Poncho – Pode ficar, ia ser legal, você é amigo da Dulce, também é nosso amigo.

-É, almoça com a gente! – pediu Dulce animada – Vai ser legal.

-Ninguém se incomoda né? – perguntou Any olhando para Ucker só para irritar.

-É obvio que não! – exclamou Chris estendendo os braços – Fecha com a família chapa!

-Ah, então tá – respondeu Derick sem graça de recusar.

-Ta, senta aqui do meu lado – disse Dulce, indicado onde ficava as bolsas de praia das meninas que Any logo fez questão de tirar.

-Então vamos voltar a comer? – perguntou Poncho – O que você vai querer amigo?

-Nada, só um suco está bom, acabei de almoçar com os amigos.

-Perfeito – disse Poncho chamando o garçom.

Ucker por sua vez viu o queixo cair ao chão! E se sentiu traído por todos que estavam há mesa! Pois todos haviam se juntado ao inimigo!

-Maneira no sal – advertiu Mai ao ver Ucker com o saleiro outra vez.

-Mai, olha o seu prato, olha.

Depois do almoço todos concordaram em jogar vôlei na praia, meninas contra meninos, menos Dulce que resolveu dá uma volta com Derick pelo hotel. O que deixou Ucker muito irritado.

Era quase sete da noite quando Ucker chegou ao quarto pegou a toalha para entrar no banho, e se deparou com Dulce em frente ao espelho se maquiando. Ela estava vestindo um vestido azul, e seus cabelos estavam soltos com uma uma presilha que segurava os cabelos do lado direto. Como sempre Ucker a achava linda.

-Olha, só quem resolveu dar o ar da vossa graça. Achei que o moleque havia te abduzido do planeta. Onde você esteve a tarde toda?

-Andando por ai – respondeu passando o rímel.

-Hum... está se embelezando de novo? O que foi vai sair com o moleque outra vez?

-Isso não é da sua conta – respondeu procurando o batom na necessaire – mas só para te deixar curioso: sim eu vou sair, e ele não se chama moleque o nome dele é Derick.

-Caramba que mancada a minha! Desculpa. Mas só pra te lembrar a gente vai embora amanhã, então não fica ai se iludindo achando que o cara vai te pedir em namoro, isso é só um lance nada serio.

-Hum... – murmurou Dulce se voltando para Ucker, encostada na pia – e quem te disse que eu estou esperando um algo serio? – perguntou Dulce.

-Você está toda iludida, ta escrito na sua testa – respondeu Ucker ao se aproximar e apoiar as mãos na pia de cada lado de Dulce.

-É isso o que você acha? Que eu estou iludida? – perguntou aproximando o rosto do dele sem desviar o olhar.

-Acho. Você está brincando com fogo Dulce.

-É, talvez você tenha razão – concordou – talvez eu esteja brincando realmente com fogo. Eu acho que eu deveria ouvir a voz da experiência não é?

-É, talvez, eu entendo muito mais disso que você. Ele não vai querer nada serio, isso só vai ser um lance.

Dulce sentia a respiração de Ucker tão próxima dá dela que se fundia com a sua. Suas bocas estavam milímetros de distancia, se ela quisesse o beijar, só teria que erguer de leve a cabeça e ele a beijaria.

Ucker estava ficando entorpecido com o perfume de Dulce, se pudesse a levaria para cama naquele exato momento, mas sabia que aquilo não seria certo, por isso se agarrou ainda mais a pia.