Mai e Poncho estavam atrás da arquibancada do campo de futebol de campo.
Poncho:Eai senhorita Perroni, vai ficar me enrolando até quando?
Mai:Poncho eu não estou te enrolando apenas não tive tempo de falar com você.
Poncho:Mai você esta fugindo de mim já faz um mês!
Mai:Não é verdade...
Poncho:é sim e você sabe disso, então vai me explicar o que esta acontecendo ou não?
Mai não sabia o que falar, como ia explicar para Poncho que Any era apaixonada por ele e que ia odia-la se descobrisse.
Poncho:Então estou esperando_disse cruzando os braços.
Mai:Sinto muito Poncho, mas nos temos que terminar.
Poncho:Como assim?
Mai:Eu não posso continuar com você, esse namoro não esta dando certo.
Poncho:Como você quer que dê se você foge de mim todo o tempo!
Mai:Poncho, eu te amo, mas não vai dar para nos ficarmos juntos!
Poncho:Porque não?
Mai:Porque a Any é apaixonada por você!
Poncho:Mai não viaja...
Mai:Eu não estou viajando, você sabe disso
Poncho:Mas você também sabe que a Any é como uma irmã para mim.
Mai:Mas ela não pensa igual a você e eu não quero mais enganar a Any ela é minha melhor amiga.
Poncho:Mai, se quiser eu converso com ela e ponto.
Mai:Poncho, eu não quero que você faça nada, eu só quero que você pare de me procurar porque nós dois juntos não dá mais...
Poncho:Mai..._disse segurando as mãos da mesma e aproximando seus rostos.
Mai:Poncho por favor..._disse ao sentir os lábios deles nos seus.
Poncho:Não Mai...
Poncho então beijou Mai que não conseguiu resistir e retribuiu o beijo.
No resto do dia que se sucedeu Dul havia ficado em casa, e como nunca tinha nada para fazer ia estudar ou ajudar o Sr. José no jardim da mansão ou tentava aprender alguma coisa com Lola na cozinha, já que não sabia cozinhar muito bem.
Ao anoitecer depois de ter jantado com Lola e José no balcão da cozinha, que havia se tornado um habito, já que Ucker não jantava e muito menos almoçava em casa, ela foi para a sala ler um livro sobre pop art que ia cair na próxima prova que teria.
Dul estava deitada no sofá tentando se concentrar ao máximo no livro, mas não conseguia tirar o que Any havia lhe dito na saída da faculdade sobre Ucker.
Dul:Será que ele esta me traindo?Não, obvio que não, ele não seria louco, não mesmo...Ou seria?Ai que difícil minha nossa senhora! Que coisa Christopher!Nem quando você está longe consegue me deixa em paz!_ gritou sentando-se no sofá.
Ucker:Nem mau cheguei e você já ta me xingando?_disse ao entrar na sala.
Dul:Ucker..._ disse surpresa.
Ucker:Você ainda lembra o meu nome?_brincou
Dul:Christopher_ se levantando_ Podemos conversar?_disse seriamente
Ucker:Se você prometer não jogar nenhum vaso em cima de mim tudo bem.
Dul:Eu prometo_disse erguendo a mão direita_ Mas não me irrite!_advertiu.
Ucker:O que você quer de mim Dulce?_ disse ao colocar a mochila no sofá.
Dul:Você esta me traindo?_ disse sem rodeios
Ucker não se sentiu surpreso com a pergunta já qua Any havia o visto com uma menina.
Ucker:O que a Any te falou?
Dul:Quem falou que a Any disse alguma coisa?
Ucker deu de ombros.
Dul:Você não vai me responder?
Ucker:O que você espera que eu responda?
Dul:Não sei...a verdade
Ucker:Eu não estou te traindo
Dul:Você jura?
Ucker:Dulce eu não sou esse cafajeste que você pensa
Dul:Eu não disse isso...
Ucker:Mas pensou!
Dul:A gente tem que brigar sempre?!
Ucker:Eu não estou brigando com você!
Dul:Mas esta gritando o que dá no mesmo!
Ucker:Agora é você quem esta gritando... Tudo bem eu já me acostumei com esse seu jeito de cavala.
Dul:Não dá para conversa contigo, não dá mesmo!
Irritada Dul pegou seu livro que estava no sofá e estava passando por Ucker, mas ele a impediu quando a segurou pelo braço e a fazendo-a bater de frente com ele.
Ucker:Me desculpa?
Dul:Não, me solta...
Dul tentou se soltar dos braços forte de Ucker, mas ele era mais forte, os olhares deles se encontraram desafiadores no início, mas os de Dul logo se mostraram com medo ao perceber que os lábios e Ucker se aproximavam dos seus. Ela tentou empurra-lo, mas em vão pois os lábios do mesmo já se encontravam colados ao dela. As mão fortes de Ucker enlaçaram a cintura de Dul e em seguida a abraçou, para que o corpo dele se juntasse mais ao seu. Vendo que não teria como resistir as caricia dele, Dul acabou se rendendo ao beijo. Ele sem parar de beijar Dul foi a empurrando de vagar até que ela encostasse as costas sobre o batente da porta. Ela por sua vez deixou suas mão tocar no rosto de Ucker e sentiu sua face quente, quando ele a pressionou mais forte sobre o batente ela o enlaçou pelo pescoço e deixou seus braços ali. O beijo era doce e calmo, a língua de ambos dançavam em sintonia.Dul sentia que o amava cada vez mais, mesmo que ela não quisesse ela o amava.Ucker não queria deixa-la sair de seus braços nem por um segundo, amava estar com ela, ali tão perto dele.Aos poucos ele foi depositando vários beijos de leve sobre os lábios de Dul. Ela sentiu que ele ia se afastando, então suas mãos posaram sobre o rosto dele para trazê-lo de volta.
Ucker ri frustrado:Dul esta falando serio?_apoiando a mão no batente sobre Dul.
Dul:É a verdade Christopher, sinto muito, mas eu não sinto nada por você...
Ucker se afasta de Dul e a deixa sair, ela pega o livro que havia deixado cair no chão, e vai em direção da escada, ao subi-la Ucker a chama, ela para e o olha.
Ucker:Ainda bem que você é esperta, porque para mim só seria mais uma noite, como com todas as outras.
Dul sentiu os olhos queimarem por causa das lagrimas que queriam cair, e para que Ucker não a visse chorar não disse nada, pois poderia se denunciar, então subiu as escadas correndo em direção ao quarto e se trancou ao bater a porta com força e se deitar na cama, sobre a escuridão da noite para deixar as lagrimas que queriam tanto cair.Fora suas lagrimas a única coisa que Dul ouviu sobre a escuridão foi o barulho de um carro dando partida e o portão da mansão sendo acionado.
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