Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

Ucker chegou à clinica todo apressado e nem deu atenção as recepcionista que sempre lhe recebia com um lindo sorriso e cheias de graça.

Ao entrar na recepção da sala de seu pai, Ucker viu Maite sentada em sua mesa agendado alguns exames para a próxima semana.

- Ucker! Ainda bem que você chegou – disse Mai ao se levantar – Seu pai esta uma arara com nós dois. E estamos uma hora atrasado para fazermos as fichas das crianças que estão agendadas para a pediatria.

- É eu sei, ele ligou para mim quase agora. Eai como foi dar carona para a sua amiga Belinda? – perguntou Ucker divertido, ao pegar a prancheta que Mai lhe estendia.

- Ai nem me lembre, por favor. 

- Eai o que ele tinha que falar com o meu pai?

-Então menino, acredita que ela ainda esta aqui falando com ele.

- O que será que eles devem estar conversando? – perguntou Ucker ao olhar para a porta da sala de seu pai.

- Com certeza ele vai dar uma vaga para ela aqui.

- Você acha? – perguntou Ucker

- Ucker isso é obvio. Ela é sobrinha dele.

- Não sei, talvez sim ou talvez não, mas meu pai não mistura família com medicina.

Mai ficou pensativa ao olhar para Ucker.

-Pode ser mas, algo me diz que hoje para mim ainda tem muita coisa para acontecer. E isso não é bom.

- Mai vamos logo vai – disse empurrando a amiga pelos ombros até a porta – Você é muito complicada às vezes.

-Eu sou complicada? – perguntou Mai como se tivesse sido ofendida.

- É sim... – disse ainda empurrando a amiga.

Mai se voltou para Ucker e o encarou.

-Arruma esse jaleco, porque esta uma bagunça – disse arrumando a gola do mesmo – Eu não confiaria em um médico o qual a roupa esta uma perfeita desordem!

- Ta vendo? Você é complicada.

-Senhorita Perroni? – se ouviu uma voz grave chamar.

Ucker e Mai se voltaram e se virarão para a direção do Sr. Victor parado em sua porta a sua espera.

- Poderia vim aqui um minuto, por favor? Hum...então o Christopher chegou? – observou o senhor.

Ucker acenou.

- Vai lá, eu começo a fazer as fichas, pesar e medir altura não é tão difícil – piscou Ucker.

Mai afirmou com a cabeça, estava muito confusa e andou até a sala do Sr. Uckermann, que sem seguida fechou a porta.

Na sala do Sr. Uckermann estava, ele Belinda sentada em uma cadeira a qual Mai ocupou a do lado. Mai não estava entendo do que se tratava aquilo, mas preferiu não fazer pergunta alguma, logo o Sr. Uckermann as responderia, sem nem ao menos pergunta-las.

- Pois bem senhorita Perroni – começou olhando para Mai – Eu gostaria de ser breve com esse assunto, então não quero fazer rodeios. Como a senhorita percebeu a Belinda veio até aqui hoje para conversarmos e bom ela vai fazer um estagio aqui na clínica como você e o Uckermann, e bom...Ela quer se especializar em pediatria assim como a senhorita.

Mai não piscava, e suas mãos juntas não paravam de tremer. O rumo que a conversar estava levando não a agradava.

- Perroni, você é uma ótima estagiaria e eu sei que você será uma das melhores medicas desse país e bom, eu conversei com o meu sócio o Sr. Saviñón e ele eu chegamos em uma conclusão.

Antes de continuar Victor olhou para Belinda e Mai fez a mesma coisa e viu o sorriso no rosto da menina, mas em seguida voltou sua atenção ao seu chefe.

-Perroni, a partir de hoje você não será mais a minha assistente, agora você irá trabalhar com o senhor Saviñón na área de cirurgias, lá também tem uma área onde há crianças que passam pelo setor e gostaria que você trabalhasse com elas, na parte de recuperação.

- Tudo bem, mas então e o senhor? – perguntou Mai já sabendo a resposta segurando a vontade que sentia de chorar.

-A Srta. Peregrín é quem ficará no seu lugar a partir de hoje. Eu espero que você compreenda, pois sei que você tem uma capacidade enorme e se dará muito bem nesse novo setor.

Mai afirmou com a cabeça.

Ucker estava tentando fazer as crianças fazer uma fila indiana para que as pesasse, mas estava um pouco difícil, elas não paravam de correr pela sala decorada de bichinhos e brinquedos.

- Cadê a Maite, quando se precisa dela? – resmungou para si mesmo – Ei todo mundo fazendo uma fila na frente da balança!

As crianças nem ligaram para o que ele havia dito e continuaram a brincar pelo local.

- Tudo bem, vamos jogar baixo então - começou Ucker – Quem não estiver na fila agora vai levar uma injeção que vai doer por três dias! – gritou Ucker.

No mesmo estante, vários olhinhos esbugalhados olharam para ele e se apressaram para uma fila, ouve até um pouco de tumulto para ver quem entrava primeiro, já que ninguém queria levar uma injeção.

-Ah...agora sim, vamos começar a progredir em alguma coisa não é? – disse Ucker ao se colocar ao lado da balança – Vamos você primeiro lindinha?

Uma menina de xuxinhas e cabelos negros foi a primeira a subir na balança. Ao olha-la Ucker se lembrou de uma pessoa que era muito parecida com ela na infância e que ele já estava sentia falta.

- Qual é o seu nome princesa? – perguntou ao anotar a pesagem da mesma

- Maria.

Ucker deu uma risadinha e em seguida pediu para a mesma se endireitar para medir a altura, quando a porta da sala se abriu.

-Ah, resolveu chegar então Perroni? – perguntou anotando na prancheta – Agora que eu já controlei a bagunça? Mai? – disse ao erguer a cabeça.

Ucker ficou alguns segundos em silêncio antes de organizar as idéias ao ver Belinda parada na porta com um jaleco branco e a prancheta de Mai.

- Belinda?Ué cadê a Maite?