Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

Os dias foram passando, e domingo cada dia se aproximava para o pesadelo de Dulce. Na faculdade Belinda passava reto por Dulce como se ela nem ao menos existi-se, mas Dul ia atrás da amiga e lhe dava bom dia e até puxava um assunto apenas para provocar. Ucker por sua vez não entendia nada, pois alguns dias atrás Belinda corria que nem louca atrás de Dul e agora era ao contrario. 

Já Any quando via que Belinda estava por perto sempre inventava uma desculpa para sair, algo que não era mais tão freqüente nos dois últimos dias já que Belinda não se misturava mais a eles.

No hospital Ucker orientava Belinda a todo o tempo, ele achava que trabalhar com a prima seria uma péssima idéia, mas até que não estava sendo assim. Ele via que a mesma era esforçada e que se dedicava a pediatria com muito esforço, mesmo que as vezes a pegava resmungando de alguns crianças que não a obedecia.

-O que foi? – perguntou Ucker carinhoso – O que aconteceu? Eu só sai por algumas horas e parece que no quarto passou um furacão.

Dul baixou a cabeça e tentou disfarçar o nervoso ao brincar com corrente de ouro da virgem que Ucker tinha no pescoço.

-Nada, eu só não consigo achar uma roupa.

-Nada? – perguntou ao ergue o rosto da mesma com a ponta dos dedos.

Dul não queria falar pois poderia magoar Ucker, mas ficar quieta poderia deixa-lo mais preocupado do que devia.

-É o almoço.

-O almoço? – repetiu pensativo – O que tem o almoço?

-Eu estou com medo da sua mãe.

- Que? – disse achando graça – Dulce Maria Uckermann esta com medo? É as coisas realmente nos surpreende.

- Eu estou falando serio – disse tímida.

-E está com medo porque meu amor?

-Eu não sei, a sua mãe não gosta de mim.

-Minha mãe? – perguntou confuso – Ela por acaso te disse alguma coisa? – perguntou Ucker cauteloso.

Ucker não sabia da historia do telefone e Dul achou melhor ele continuar não sabendo.

-Não – respondeu Dul tentando parecer mais natural possível – Nada.

-Então porque isso?

-Eu não sei, deve ser coisa da minha cabeça. O quarto está uma bagunça não é? – perguntou mudando de assunto.

-É, está sim – concordou Ucker ao analisar a situação do quarto mais uma vez.

-Amor sabe do que eu acabei de me lembrar?

-Não o que?

-Que eu ainda não tomei café.

-Ta e daí?

-E daí?Bom... – começou ao olhar para a bagunça feita no quarto - Você não se importaria de... – perguntou indicando a desordem do local.

-Você não está achando que eu...

-Ai meu amor! – cortou Dul animada ao dar um abraço apertado em Ucker- Eu sabia que você não se importaria – disse ao dar um selinho em Ucker e se por de pé indo para a porta.

-Dul eu não vou... 

-Olha, não confundas as caixas dos sapatos está bem? Christopher, você é o melhor marido do mundo, eu te amo! – disse mandando um beijo para o mesmo antes de sair do aposento.

Ucker ficou pasmo com a cara de pau de Dul, ela havia bagunçado e ele é quem teria que arrumar tudo, e sozinho.

- Eu não lembro isso na minha cláusula do contrato – se lembrou ao ver a bagunça desorganizada!

- Christian, não precisa fugir, eu mais do que ninguém sei o que aconteceu há dois anos atrás, e o porque eu fui embora.

- Belinda você esta me ameaçando?

-Não, apenas estou te lembrando. É melhor você ficar esperto comigo, se não quiser que os seus amigos saibam o que você fez.

- Você não faria isso.

- Ah...eu faria – disse sorrindo – E como faria.

Christian começou a suar frio, não gostava de lembrar do passado, e estava se controlando ao máximo para não sair do carro e encher Belinda de soco, mas ele sabia que teria que se controlar. Belinda sorria ao ver como aquilo ainda afetava Chris, então se afastou e fechou a porta do veículo se apoiando com os braços do lado de fora na janela.

- Christian, eu pensei que nunca diria isso, mas...eu gostava de ficar com você, e juro que senti um pouquinho de ciúmes da Mai quando os vi junto, mas nada comparado com o que eu sinto quando vejo a Dul com o Ucker.

- É melhor você deixar o Ucker e a Dul em paz – advertiu com os olhos fixos para frente.

- E quem disse que eu não deixarei? Claro que vou, mas só depois deles assinarem o divorcio e o Christopher ficar com a priminha dele aqui – disse indicando a si mesma.

- Você não vai conseguir isso, porque eles se amam de verdade e não será a sua inveja que vai acabar com isso.

- Isso é verdade, a minha inveja não – refletiu - Mas a minha inteligência com a sua habilidade sim.

- Ta maluca? – disse saindo do carro irritado – Eu nunca vou te ajudar em nada! Eu quero mais que você se ferre.

- Chistian, você está muito nervoso. Vamos com calma, amor – disse posando a mão no peito dele – Relaxa, eu não vou te pressionar, só faz uma semana que eu cheguei eu quero me divertir um pouco antes de começar a trabalhar.

-Belinda você é maluca.

-Não, eu sou apaixonada – disse olhando nos olhos dele – Loucamente apaixonada e você sabe, tudo o que eu quero eu consigo.

-Quando você vai desejar desaparecer para sempre?

- Não sei, acho que vai demorar um pouquinho. Meu Deus que horas são? – perguntou fingindo de preocupada ao olhar no relógio – É, tenho que ir.

-Aonde você vai? – perguntou Christian a puxando pelo braço.

-Que isso Christian? – disse sorrindo – Eu não conhecia esse seu lado agressivo – disse se soltando das mãos dele – Eu não vou fazer nada de errado. Eu simplesmente tenho que me apressar, minha tia vai dar um almoço para comemorar o meu retorno ao México.

-Pobre Alexandra, nem sabe que a sobrinha é uma cobra.

-E nem quero que ela saiba tão cedo! – disse cinicamente sorrindo – Eu vou indo – disse ao beijar a palma da mão e posar em seguida nos lábios de Chris – Manda um oi para a Any e Mai por mim – pediu ao dar uma piscadela e sair andando.

Quando Belinda se foi Chris limpou a boca, mas o nervoso ainda estava presente em si. Ele se sentiu desesperado, Belinda sabia de tudo e podia ameaça-lo a qualquer momento. Sem ter onde extravasar a raiva Christian começou a socar a lata do carro carro freneticamente até a raiva que sentia passar.