Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

---> Música Llevame - Dulce Maria (ouça a música enquanto lê a web!).

Dul estava muito nervosa por causa do almoço que sua sogra daria e Ucker não deixou de reparar ao entrar no quarto e vê-la em frente ao espelho ajeitando os cabelos que estavam ondulados e soltos. Dul parecia uma fada aos olhos de quem a visse, o vestido azul claro, tomara que caia, que ia até um pouco acima do joelho lhe deixava com um ar de menina, mas ao mesmo tempo de uma mulher.

Ucker perdeu o fôlego quando Dul o olhou um pouco assustada de inicio, mas em seguida lhe mostrou um sorriso que o encantou.

-Faz tempo que está ai? – perguntou Dul.

Ucker demorou alguns segundos para voltar ao mundo real.

-O que você disse? – perguntou confuso.

Dul soltou um riso que fez o coração de Ucker disparar um pouco a más.

-Se você está há muito tempo ai, parado.

-Hã, não, acabei de chegar. Você esta linda sabia? – mudou de assunto.

-É, como você – concordou lhe mostrando seu sorriso perfeito.

Dul ficou ainda mais vermelha e se perguntou por que ainda sentia aquela sensação, como se borboletas dançavam dentro dela toda vez que Ucker lhe sorria.

Sem dizer nada Ucker tirou a correntinha da caixa e Dul se voltou para o espelho estendendo os cabelos para cima, para que Ucker a colocasse em seu pescoço. Após coloca-la Dul soltou os cabelos e os olhos de ambos se encontraram, Ucker com uma mão deslizo-a pela cintura de Dul e com a outra tocou em seu braço a fazendo-se voltar para ele.

Dul fechou os olhos e sentiu a respiração de Ucker próxima de sua boca, em pouco segundos seus lábios se encontraram, num beijo doce,calmo e pleno de amor.

-Eu acho melhor nós pararmos – informou Dul, tentando controlar os sentimentos que a dominava.

- Eu não estou com tanta pressa – informou Ucker procurando novamente os lábios dela.

- Se você assumir toda a culpa – brincou Dul ao corresponde a carícia dele.

-Com todo o prazer – respondeu ao deslizar a mão sobre a nuca de Dul e lhe prolongar o beijo.

Any havia feito de tudo para que Mai fosse dormir, havia a levado até o quarto, ligou o ar-condicionado, fechou as janelas junto a cortina para o local ficar mais escuro e aconchegante, mas percebeu que fora tudo em vão, quando estava passando pano na sala e Mai apareceu uma hora depois com sua pilha de livros na mão.

-Mai, o que você está fazendo aqui? – perguntou enquanto a amiga jogava os livros na mesa e ia para a cozinha calada - Era para você estar dormindo e aparecendo na minha frente só daqui – olhando rapidamente para o relógio de teto – sete horas! – exclamou.

- Any, eu já estou melhor – respondeu ao voltar com uma xícara de café na mão – Tudo o que eu precisava era apenas de mais uma hora de sono e uma xícara de café.

Any não entendeu nada, ao ver Mai se sentar e começar a folhear os livros que continham marca-paginas e o caderno. A uma hora atrás Mai estava morrendo de sono e completamente destruída e agora parecia que havia entrado em uma maquina de rejuvenescimento.

- Mai você não armou para não ir ao shopping comigo hoje, foi?

-Claro que não Any. Eu realmente estava mal de manhã, mas agora estou melhor.

-Hum sei...para mim você queria era se livrar de arrumar a casa isso sim.

-Bom, nesse caso eu posso até cogitar sobre a sua conclusão.

-Sua folgada! – exclamou Any não contendo o riso – Já que é assim você é quem arruma a casa semana que vem e sozinha!

-Ah não Any, eu sempre faço as coisas aqui, um dia você não vai morrer.

-Como você sabe? 

Mai estranhou o fato da amiga ter dito aquilo como tanta verdade, mas nem deu tempo de comentar o assunto já que Poncho entrou de repente no apartamento e muito aflito.

-Any, cadê a Mai? – perguntou muito nervoso

-Aconteceu alguma coisa? – logo respondeu Mai ao se levantar da cadeira preocupada.

-O Christian acabou de chegar e a mão dele esta sagrando, eu acho que ele quebrou um dedo!

-Ai meu Deus – murmurou Any levando a mão sobre os cabelos.

- Vamos levá-lo no hospital, engessar, não sei! – opinou Mai nervosa.

-Eu já falei isso e ele não quer! Falou que não vai sair para ir a lugar nenhum, nem sei como ele chegou em casa dirigindo daquele jeito – informou Poncho

-Como não quer? – perguntou Mai – Se o dedo dele realmente estiver quebrado, ele não vai poder pode escolher se quer ou não! Ele vai! – disse em seu tom autoritário ao se por para fora do apartamento sem esperar pelos demais.

Any olhou para Poncho como se estivesse perdida, sem saber o que fazer ou dizer.

Para Any, Chris era como irmão, e ao saber que ele estava mal, a fazia se sentir da mesma forma.

-Any, você está bem? – perguntou Poncho ao se aproximar de vendo que a mesma estava ficando branca.

-Não – murmurou sem nem saber para onde estava olhando, como se Poncho nem estivesse lá.

- Você não acha melhor nós irmos... – indicou a porta.

-Não, eu não quero, eu acho melhor eu ir pro meu quarto.

-Any, ele está bem, só machucou a mão.

-Bem? Poncho como ele se machucou? – perguntou sabendo que o mesmo não saberia a resposta – Eu acho melhor você ir vê-lo, eu vou pro meu quarto.

Poncho ia tentar convencer Any de que estava tudo bem, mas ela nem lhe deu a oportunidade, pois o estava deixando sozinho no na sala.

Christopher – começou Dul atônica – Isso não era para ser um almoço apenas entre a família?

-Eu vou matar a minha mãe... – murmurou Ucker em resposta.

Dul e Ucker estavam parados atônicos no hall de entrada da casa dos Uckermann, ambos tinham certeza de que aquele almoço seria só entre os familiares, mas se depararam com um coquetel com vários convidados.

Pessoas muito bem vestidas estavam no local conversando, e rindo.

Dul havia dado graças a Deus por ter feito Ucker vestir um roupa mais social em vez da bermuda e do boné que ele pretendia vir.

-Meu amor, você chegou! – exclamou Alessandra ao ver Dul e Ucker no hall.

Dul percebeu que a sogra havia falado no singular e não no plural.

-Mãe a Dul está aqui... – informou Ucker.

-Ah, é mesmo, me perdoe é que é meio novo para mim ver o Ucker casado e com você...

Dul arqueou a sobrancelha 

-Quero dizer, casado, é muito recente – se corrigiu ao ver que Ucker coçou o queixo, e o filho sempre fazia isso quando se segurava para não discutir com a mãe.

-Ah, Alexandra, trouxe para a senhora – disse Dul simpaticamente ao lhe estender o ramalhete de flores para a sogra.

-Tulipas? – observou Alexandra ao pegar as flores.

- A senhora não gosta? – perguntou Dul confusa.

-Não, é muito gentil de sua parte, mas eu tenho alergia a tulipas.

-Tem? – perguntou Ucker.

-Sim, começou a algum tempo. Sandra? – chamou Alessandra a empregada.

Alessandra era uma moça morena de cabelos negros.

-Alessandra, por favor, poderia joga-las fora para mim? – disse lhe estendo as flores – Antes que eu comece a me coçar.

Sandra assentiu ao pega-las em silêncio, mas Dul mesmo não crendo naquilo, não deixou de notar que a moça não era nenhuma puritana ao vê o sorriso discreto, mas com muita malicia que ofereceu a Ucker, que por sua vez olhou para os lados disfarçando.

-Mãe, nós podemos conversar por um segundo? – pediu Ucker meio impaciente.

-Ah, claro – disse sorrindo – Tem um monte de pessoas que quer conversar conosco mesmo. Dul você não se importa de ficar sozinha um pouquinho não é?

-Claro que se importa – retrucou Ucker – Onde eu for Dulce também vai.

-Não, tudo bem – tentou amenizar a situação já que Alexandra parecia lhe odiar ainda mais ao ser contraria pelo filho, por sua causa – Eu, estou um pouco com dor de cabeça, acho melhor ficar em um lugar parada.

-Dulce... – insitiu Ucker.

-Ah filho, você mesmo a ouviu, mas tem muitas pessoas o esperando – disse ao puxa-lo pelo braço para que saísse.

Dul estava se segurando para não sair correndo daquela casa, como Alessandra poderia ser tão arrogante e cheia de si? Como a mulher podia ser tão cruel ao pedir para a empregada jogar as flores no lixo e nem se quer esperá-la dar as costas.