Fanfic: Llevame Vondy | Tema: Rebelde

 

 

Dul ao chegar em casa foi direto para o quarto para que pudesse tomar um banho e se vê livre daquele cheiro horrível que tinha sobre o vestido e uma parte do peitoral.

Debaixo, do chuveiro Dul sentia o sangue ferver de raiva, nunca havia sido tão humilhada em sua vida, claro só uma vez quando descobriu da aposta que Ucker havia lhe feito, ter sido vitima de uma aposta também era algo humilhante, concluiu ao enxaguar os cabelos.

Mas enquanto o fazia Dul prometeu a si mesmo que aquilo não iria ficar em puni. Ao ver as tulipas no quarto de Alexandra, havia descoberto que a querida sogra queria a atingir, queria mostrá-la o quanto não era desejada.

Tentando não querer mais pensar naquele assunto desligou o chuveiro e se pós a secar-se.

Ucker estava deitado na cama, estava com o braço sobre a testa, tentando entender o que havia acontecido naquela tarde. Não entendia nada, muito menos como o garçom havia conseguido tropeçar e derrubar a bandeja em cima de Dulce. Ele percebeu que ter aceitado ir naquele almoço foi um erro desde o inicio e sua cabeça parecia estar concordando, pois começava a sentir dor de cabeça.

Ao ouvir o barulho da porta do banheiro se abrir viu que Dul acabará de tomar banho ao sair com seu roupão.

Por Dul sair quieta e ir para o closet direto, tinha certeza que ela estava uma fera. Ele esperou alguns minutos para ver se ela dissesse alguma coisa, mas nada.

- Amor? – chamou temendo a resposta.

-O que foi? – perguntou já de lingerie enquanto escolhia uma roupa.

-Nada só queria saber se ainda estava viva.

-Se dependesse da sua mãe, eu acho que não – respondeu sorrindo ironicamente ao colocar a cabeça para fora do closet e depois voltar.

-Dulce a minha mãe não te odeia – ainda deitado tirando o celular do bolso, pois havia recebido uma mensagem.

-Ah não?

Dul saiu do closet tão indignada que só havia posto um camisetão xadrez por cima da roupa intima ao se por de frente a cama.

-Então, me explique como aquele leque de camarão caiu bem em cima do meu vestido?!

Ucker estava distraído respondendo a mensagem que nem ouviu o que Dul havia lhe dito, ao se dar conta que estava falando sozinha Dul nem pensou duas vezes ao engatinhar pela cama até chegar perto de Ucker.

-Eu estou falando com você! – pegando o aparelho tão de pressa que Ucker só se tocou quando ela já estava de pé de frente para ele.

-Eu sei, eu não sou surdo.

-Então preste atenção em mim!

- Esta bem, mas me devolve o celular, eu estava respondendo uma mensagem.

-Mensagem? Mensagem de quem? – perguntou enquanto via no aparelho de quem se tratava – Belinda? – perguntou a Ucker mesmo sabendo a resposta.

-Ela quer saber se está tudo bem...

-Ela não quer saber se eu estou bem! – estourou Dul – Ela quer sim saber, se eu estou em casa chorando, porque a sua mãe! – acusou – Fez com que o garçom derrubasse a porcaria do leque em cima de mim!

-Dul, foi um acidente – se pondo de pé.

-Não foi acidente Christopher, foi de propósito.

-Para que minha mãe iria derrubar comida em você?

-Não sei, mas deve ter sido pelo mesmo motivo pelo qual ela mentiu dizendo que tinha alergia a tulipas, alergia da qual ela não tinha coisa alguma!

-Ela te explicou que era algo recente – defendeu Ucker.

Dul queria dar um soco na cara de Ucker.

-Christopher, o quarto dela estava lotado com vasos de tulipas.

-Como você sabe que no quarto da minha mãe havia tulipas? Você foi lá averiguar? – quis saber Ucker chocado.

-Não!Eu não fui averiguar, acontece que quando estava no corredor o anel que você havia me dado caiu e saiu rolando justamente para o quarto da sua mãe! E quando eu entrei rapidamente para pega-lo... Surpresa! Havia não um, mas seis, eu disse seis Ucker, seis vasos de tulipas espalhados pelo quarto!Isso contando com aquela que estava ao lado da cabeceira da cama, então só se ela fosse sado masoquista, que ela teria algo que lhe fizesse mal tão próximo da cara!

-Dulce, eu acho que o cheiro do leque deve está filtrando dentro do seu cérebro.

-Quê!

Dul exclamou aquela palavra tão aguda que até ela se chocou com a própria voz.

-Christopher eu não estou mentindo. É a pura verdade!

-Eu não disse que você é mentirosa, mas deve ter havido algum engano, você deve ter se confundido.

-Eu não estou me confundido. Será que você não vê que a sua mãe me odeia.

-Ah, lá vem você outra vez com essa historia....

-Não é historia! É a verdade.

-Ela só resolveu fazer essa droga de almoço para me alfinetar! – exclamou com a voz chorosa – Ela, nós disse que era um almoço entre a família e quando chegamos lá era um coquetel com um monte de gente, disse que tinha alergia a tulipas e nem esperou eu virar as costas para mandar a Sandra joga-las no lixo – as lagrimas já escorriam em seu rosto – Me fez ficar plantada sozinha, porque ela queria exibir o filhinho dela querido e só não fiquei lá parecendo realmente uma planta porque o seu pai, veio falar comigo.

-Dulce... – já sentindo o coração apertar.

-Não! Deixa eu terminar – Dul tremia de nervoso – E quando eu achei que, não, ela já havia feito tudo – tomou ar - fomos nos sentar na porcaria da mesa ela me colocou do outro lado, para mim ter em mente o quadro perfeito de quem ela sentiria orgulho de ter como nora! E não satisfeita em me humilhar, colocou o pé na frente do garçom para aquela porcaria de leque cair em cima de mim me fazendo motivo de piada, e o principal, - disse Dul rindo de raiva – a causa do evento, que não era para reunir a família como ela dizia e sim para jogar na minha cara! – estourou outra vez - Que tudo aquilo fora feito para a maldita da sobrinha dela! A maldita da Belinda, que deu em cima de você naquela porcaria de festa!

Ucker gelou, será que ela sabia do beijo?

-E vendo que havia sido rejeitada, deu um jeito de se enfiar na sua sala! No seu trabalho! E no teu setor! Sem nem levar em consideração o quanto que a Mai se dedicava naquele serviço, mas para ficar perto do priminho, vale tudo não é mesmo?

Dul sentiu o coração até mais leve depois de ter dito tudo aquilo, mas seu corpo continuava a tremer e sua respiração ofegante como se lhe faltasse ar.

Ucker não sabia o que dizer e muito menos o que fazer, tinha medo de dizer a coisa errada. Era a primeira vez que Dul havia realmente explodido. Ele queria abraçá-la, secar suas lagrimas, dizer que não se preocupasse, mas teve medo dela.

-Eu devo estar louca não é? – perguntou ao ver que Ucker não se manifestará e nem o faria.

-Dulce...

Ucker ia se aproximar, mas ela deu um passo se afastando.

-Quer sabe... – tentando ficar se acalma – vai responder a sua prima – disse lhe entregando o celular – ela deve estar muito preocupada.

Sem esperar uma resposta do marido, Dul se voltou para o closet para terminar de se vestir, mas antes de entrar posou uma mão sobre o batente da porta e virou-se um pouco para o lado para encarar Ucker.

-Mas a culpa é minha, porque havia esquecido que esse casamento é só um contrato.

Ao terminar de dizer o que sentia Dul entrou no closet e Ucker se jogou de costas na cama colocando o braço sobre a testa. E viu que estava certo, ia ter uma dor de cabeça,pois já a estava sentindo, mas não sabia que seria tão forte!

 

 

Bom amores mais um capitulo terminando.... O Próximo será Entre a Cruz e a espada, mais como estou boazinha hoje, vou posta-ló tbm.

Obrigada pelos lindos comentários!!!!!!!!!!!!!!!!!

Las Amo

Luh