Fanfic: Amor ou ódio(adaptada de Harry Potter)

Diego correspondeu o sorriso da mesma forma que o recebera e imprensou ainda mais Roberta no armário, fazendo-a corar, quando olhou nos olhos dela.

Diego habilidosamente escorregou suas mãos pelos braços de Roberta e os parou na cintura da mesma, aproximou-se e a beijou.

O garoto subiu com as mãos pelo mesmo lugar e segurou a nuca dela, que se arrepiou automaticamente ao toque dele. Puxou-lhe de leve o cabelo ruivo e a beijou como se aquilo fosse a razão para a existência dele.

Ela, por sua vez, segurava com força a cintura dele com as unhas, causando-lhe certa dor suportável.

Diego voltou a brincar com as mãos e as deixou escorregar pelo corpo da menina, que era perfeito. Sua mão tentava se enfiar na blusa da menina, na altura da cintura, meio aos botões, mas não conseguia.

Desistiu por um momento e voltou a passear com as mãos pelo corpo dela, medindo cada lugar pelo qual passava. Passou pelo pescoço, pelo colo, pelos braços, pela cintura, pelas costas, pelo quadril, pelas coxas.

Sua mão parecia estar num parque de diversões, e fazendo jus à lei de direitos igual entre homens e mulher, Roberta fez o mesmo, mas com mais cautela.

A mão delicada da garota arranhou de leve a cintura de Diego por entre a blusa, levemente levantada. Depois passou pelo peito do garoto, pelo braço, todos bem definidos.

Não poderia também deixar de passar as mãos pelo quadril do garoto, que era conhecido das garotas no colégio.

“Ele realmente tem bastante bumbum”, pensou ela sorrindo mentalmente.

Coincidentemente o menino pensou o mesmo, ao mesmo tempo, inclusive. Eles estavam em sinfonia perfeita.

Ainda não tendo desistido da idéia de abrir a blusa da garota, tornou a tentar, desta vez conseguindo.

Abriu apenas os três últimos botões, apenas o suficiente para fazer sua mão entrar por ali e fazer-lhe carinho enquanto beijava seu pescoço.

Quando sua mão fria entrou em contato com a pele quente dela, sentiu a barriga de Roberta se contrair e seus pelos se arrepiarem.

Enquanto sua mão brincava perto das zonas proibidas de Roberta, sua boca trilhava um caminho feliz no pescoço da mesma. Roberta estava arrepiada em cada milímetro de seu corpo.

Quando o menino voltou a beijar sua boca e tirou a mão de dentro de sua blusa, foi a vez de Roberta fazer-lhe arrepiar.

Percorreu com a boca a trilha de um andarilho em seu pescoço e logo depois descendo até sua blusa. Foi lhe tirando os botões e beijando com lábios molhados cada parte descoberta, explorando todos os lugares possíveis, arrepiando-lhe os pelos em cada pedaço possível.

Roberta presenciava uma cena divertida, pois enquanto sua boca quente tocava a pele fria do Bustamante o menino parecia arrepiar até o último fio de cabelo, era bastante interessante.

Roberta voltou com a boca, mordiscando-lhe a ponta da orelha. Com as mãos explorava o corpo perfeito de Diego e lhe tirava a blusa.

Agora ele estava só com as calças, levemente levantada na parte da frente, o que Roberta não deixou escapar de seu olhar meticuloso.

Roberta sentiu a necessidade de tirar a blusa também, pois estava demasiado calor ali dentro, alem do mais, queria sentir a pele de Bustamante mais próximo a da dela.

O fez, tirou a blusa pela cabeça, revelando seios belíssimos, mesmo que emoldurados pelo sutiã, assim como a barriga, que era igualmente bonita.

Colaram-se mais uma vez e voltaram a se beijar tão, ou mais, calorosamente que antes.

Estava na hora de passar para a próxima fase, pois precisavam muito sentir o máximo possível do corpo do outro, precisavam se livrar das roupas de baixo.

Precisavam liberar todo o desejo acumulado desde o começo do semestre, precisavam se fazer homem e mulher, precisavam...

- Diego... – disse ela baixinho apurando os ouvidos para escutar melhor.

- Que foi? – perguntou ele sem prestar atenção, fazendo a garota sorrir das cócegas que ele fazia enquanto acariciava sua barriga.

- Para... É sério, tem alguém aqui. – informou ela que conseguira finalmente a atenção dele.

Eles ficaram em silencio durante mais alguns minutos, esperando qualquer aviso de barulho, enfim escutaram e entraram em desespero.

O que seria de um Bustamante se fosse visto naquela cena com uma Pardo, ainda por cima da Grifinória?

Enquanto Diego ainda pensava nessas perguntas Roberta já estava bem longe dele, botando sua blusa e concertando os cabelos. Estava arrumadíssima, nem aprecia que tinha acabado de beijar Bustamante calorosamente.

- Anda. – disse ela arremessando-lhe a blusa e concertando o cabelo do garoto com pressa.

Diego pôs a blusa na mesma agilidade da garota e tornou a falar baixo.

- A gente precisa ver quem é, se viu alguma coisa – disse ele puxando a menina.

- Você está louco? Vamos sair logo daqui.

- E deixar que amanha todos saibam da gente?

- Tudo bem.

Andaram na ponta do pé pelo corredor de armários e quando viraram para a direita viram a Madame Nora, gata do zelador.

- Agora a gente está ferrado. – disse ela enquanto observava os olhos brilhantes do animal.

- Estão mesmo. – disse o zelador atrás deles – o que estavam fazendo aqui?

Sem pensar duas vezes Diego se virou e lhe lançou um feitiço para lhe apagar a memória, pelo menos do que ele tinha presenciado, se ele tivesse visto.

- Você está maluco? – perguntou ela exasperada indo a direção do corpo inerte do zelador.

- Vamos logo, Roberta. Ele vai acordar daqui a pouco. – disse ele puxando-a finalmente para fora do vestiário.