Fanfic: Amor ou ódio(adaptada de Harry Potter)
Diego acordou com o sol batendo-lhe na face, por causa da janela com a cortina meio aberta, que deixava a luz entrar sem receio. Olhou para baixo e viu, deitada em seu peito, uma ruivinha encolhida pelo frio.
Diego a aconchegou a fim de esquentá-la e assim percebeu como aquela menina mudara sua vida.
Se fosse com outra garota, já teria ido embora e nem olharia para a cara dela quando a visse no colégio; mas sentia-se preso àquela ruiva, que o fazia rir abertamente naquele momento.
Roberta dormia tranqüilamente nos braços de Diego, enquanto o garoto passava as mãos pelo cabelo dela. A observava como se fosse alguma coisa extraordinária.
Talvez a observasse tanto porque ela era linda, ou então porque sabia que sua vida continuava, e precisaria seguir em frente de acordo com as escolhas que tinha feito para seu futuro.
Roberta acordou, despertando-o também. Ainda com cara de sono, mesmo assim sorrindo, Roberta desejou-lhe bom dia, enquanto se levantava um pouco para beijar-lhe a face com os olhos fechados.
- Dormiu bem? – perguntou Diego com a voz abafada.
- U-hum. E você? – perguntou ela encolhendo-se nos braços dele.
- Eu também. – disse ele logo em seguida ficando em silencio, observando aquela cena que gravaria na memória – Ruivinha?
- O que? – perguntou ela olhando o rosto dele.
- Eu te amo – disse ele voltando a cabeça dela para seu peito.
Diego não queria que ela olhasse para seu rosto naquele momento, pois estava fazendo uma coisa que, simplesmente, não poderia fazer. Roberta não pôde ver que ele deixava uma lágrima pequeníssima correr pelo seu rosto, nem ele pôde ver que acontecia o mesmo com ela.
Os dois ficaram em silencio, deixando a emoção passar, então Roberta voltou a falar.
- São que horas? – perguntou ela se levantando, ainda nua.
- Já deve ter começado a primeira aula. – informou ele observando os seios perfeitos da menina.
- Merlim! É a aula do Gastão. Ele vai me matar! – disse ela tentando desvencilhar-se do corpo de Diego que a prendia no sofá.
- O que adianta você ir agora? Você vai ficar aqui comigo.
Roberta ficou durante um tempo cogitando a hipótese, mas não cedeu.
- Mas depois eu tenho DCAT (N/A²:defesa contra as artes das trevas), depois com o Hagrid...
- O gigante não vai se importar, e em defesa você está bastante avançada, afinal, conjura patronos como Merlim.
- Tudo bem... – disse ela cedendo ao garoto, que a abraçava novamente.
Roberta deitou-se novamente enquanto sentia que o coração de Diego estava batendo cada vez mais forte, pois estava com o ouvido naquela direção do peito.
- Você está bem, Diego?
- Desde quando você também pratica Leglimência? – perguntou ele assustado, com a voz esquisita.
- Desde quando eu posso ouvir seus batimentos. Eles estão acelerados...
Roberta observou eles acelerarem ainda mais e virou-se para ver o rosto de Bustamante.
- Diego? Porque você está vermelho? Merlim, você está chorando?
Roberta observou assustada e não sabia o que fazer, pois Diego era bastante imprevisível. Momento atrás estava sorrindo, agora chorando, coisa que nunca pensara que iria presenciar.
Um momento de fraqueza de um Bustamante. Se não fosse confuso, seria bastante engraçado.
- Meu amor... – falou Roberta sem jeito enquanto se aproximava – O que houve?
Roberta abraçou o menino, encostando a face dele ao seu seio descoberto, alisando-lhe os cabelos. A ruiva estava um tanto atrapalhada, por isso deixava uma fina lágrima escapar pelo canto de seus olhos também.
Diego, com a cabeça no seio da menina, queria que o tempo parasse ali, que ele não precisasse sair e ter que encarar seu futuro. Fizera uma escolha, agora teria que arcar com as conseqüências.
- Diego fala comigo, por favor. – pediu a menina com a voz chorosa.
Roberta não estava entendendo. Está certo que ela era emotiva, mas se Diego estava chorando só porque disse eu te amo, ou ele era maluco, ou tinha alguma coisa séria acontecendo.
Roberta optou pela segunda opção e resolveu perguntar o que estava havendo. Diego sentou-se de frente a ela, ainda não conseguindo encarar-lhe nos olhos.
- Eu tenho uma coisa séria para te falar. E eu preciso que você seja compreensível.
- Sem rodeios, Diego. – pediu a menina seca, já adivinhando o que viria.
- A gente não pode ficar junto, ruivinha. – disse ele, chorando mais a cada palavra que dizia.
Roberta ficou durante algum tempo quieta, observando o menino. Ele chorava tanto que chegava a ser irritante para ela. Como ele podia ser assim? Depois de uma noite como aquela, ele chega e diz que não podem ficar juntos.
Roberta não sabia se estava com raiva, nojo, pena. Sabia que não conseguia proferir uma palavra, pois não conseguia acreditar que aquilo era verdade.
A menina se levantou e foi em direção sua roupa no chão. A única coisa que queria era sair dali, ir para A Toca, pois era natal dali há alguns dias, e se enfiar no seu quarto para sempre.
Diego viu que a menina iria embora e resolveu interceptar, pois tinha muito que falar ainda.
- Espera, ruivinha. Eu tenho uma coisa para te falar.
- Ruivinha? Limite-se a me chamar de Pardo. E eu não quero ouvir sua desculpa esfarrapada.
- Senta aqui, por favor, é sério Roberta. – disse ele sem ser atendido – SENTA AQUI, ROBERTA ALEXANDRA!
Diego acabara de gritar com Roberta, estava com bastante raiva. Ela estava sofrendo, mas ele também estava. Ela era obrigada a sentar ali e escutar, pois ele tinha problemas e tinha que compartilhar com alguém. Ele precisava acreditar que ela era, antes de tudo, sua amiga.
Diego voltou a chorar, mas dessa vez com raiva. Roberta resolveu falar, com mais calma que ele.
- Eu não sou surda. E não preciso ouvir a desculpa que você dá pra todas que traz aqui. Poupe-me somente disso. Olha, eu não ligo se você me acha só um brinquedo, que eu não seja nada pra você, só não me machuca mais, está bem? – pediu ela catando sua roupa, já vestindo a saia.
- Roberta, você é muito importante pra mim, é por isso que eu quero que você me escute. Eu não vou te dar nenhuma desculpa, eu quero lhe fazer uma proposta, apesar de saber que você não vai aceitar, mesmo assim eu quero te falar. Você pode me escutar?
Roberta pensou durante um tempo, então resolveu sentar e escutar. Pelo menos teria uma desculpa.
- Fala logo.
- Eu vou ser rápido – disse ele enquanto sentava ao lado dela, nervoso – Eu não vou ficar dando voltas, porque eu quero que...
- Você não está sendo rápido. – disse ela olhando nos olhos dele, interrompendo-o.
- Roberta, eu fiz uma promessa à minha família quando eu vim pra cá esse ano, mas eu não esperava que isso fosse acontecer. Simplesmente, ficar com você não era o meu plano, aposto que nem o seu.
Roberta escutava com atenção, pois com certeza ele não falava para as outras sobre promessas de sua família.
- Eu prometi para eles que viraria comensal...
- VOCÊ O QUE? – gritou ela.
- Comensal, mas eu não sou ainda – disse ele mostrando-lhe o braço – Mas eu fiz uma promessa, e promessas se cumprem.
- Você é podre, Bustamante – disse ela com cara de nojo – Como você...
- Mas eu não quero Roberta! Porem, se eu não fizer isso, meus pais vão pagar por mim.
- Bustamante, eu estou me lixando pros seus pais. – disse ela levantando-se – Bom dia pra você.
Roberta foi a direção da porta, mas foi parada por Diego, que segurava com força seu braço, machucando-lhe um pouco.
- Você vai me escutar, entendeu? – perguntou ele.
- Você está me machucando – disse ela chorando.
Diego afrouxou e a abraçou, sem ser correspondido.
- Roberta, eu só estou livre dessa promessa depois de um mês. Depois de um mês que eu me tornar comensal.
Roberta estava parada, apenas o ouvindo.
- Eu vou me tornar comensal no próximo mês, então em março eu estarei livre disso tudo e a gente vai poder ficar junto.
- E o que eu tenho a ver com isso? – perguntou ela fria.
- Você pode me esperar?
- E você acha que eu vou ficar com uma pessoa que tem uma marca idiota no braço? – perguntou ela séria, sem obter resposta.
- Eu achei que você gostava de mim. – chantageou ele.
- Bustamante, faça uma boa carreira como comensal. Boa sorte na sua vida. – disse ela abrindo a porta – E vê se me esquece, tudo bem?
Roberta ainda não tinha saído, mal tinha aberto a porta, e Diego a puxava para dentro novamente. Quando ele ia começar a falar, foi a vez dela.
- Diego, entenda uma coisa. – disse ela enquanto segurava os braços dele – Eu sou uma Pardo, você um Bustamante. Eu nem sei pra que a gente insistiu tanto nessa bobagem! A gente nunca vai poder ficar junto, entendeu? Nunca!
- Roberta, mas eu gosto de você. Isso não conta? Não conta que eu estou arriscando a minha família toda para ficar com você? Não conta que eu posso morrer, só pra ficar com você depois? Não conta essa noite? Eu não conto pra você, não? – perguntou ele sem fôlego.
Roberta ficou quieta, apenas observando como ele era bonito, como ele era perfeito, até no momento em que terminava com ela. Reparou também que nunca vira tanta sinceridade nos olhos dele; ele estava falando a verdade.
Será que valeria a pena?
- Bustamante, me esquece. Pro nosso bem, ok?
- Ruivinha...
- Não, pára, Diego. – disse ela interrompendo-o, tentando se livrar do abraço dele.
- Roberta, por favor, não faz isso comigo.
- Diego, eu não quero sofrer novamente. Eu sei o que é sofrer por alguém, e eu não quero sentir isso de novo. A gente nunca vai dar certo. Você já pensou em depois que você voltar? Não tem jeito, Diego, não dá mais.
Diego não respondeu anda, apenas abaixou a cabeça e sentou-se no sofá, sendo seguido por ela.
- Eu sabia que você não iria aceitar. – disse ele olhando nos olhos dela.
- Eu te amo tanto, menino. – disse ela chorando, abraçando-o forte.
- Roberta, eu também te amo. Olha pra mim – disse ele fazendo-a virar o rosto para ele – Pensa nessa noite, em tudo o que a gente passou pra chegar aqui. Isso só mostra como eu vou voltar e ficar com você.
- Você não vai voltar, Diego. – disse ela.
- Por que não?
- Porque eu não quero. – disse ela séria olhando para o chão.
- Mas eu quero!
- Você não pode ter tudo o que você quer, Bustamante.
Roberta não sabia se essa era a melhor solução, pelo menos faria com que ele desistisse dessa idéia maluca de voltar e correr risco de vida. Ela preferia que ele fosse comensal a perseguido por Voldemort. Preferia que o amor deles fosse sacrificado a Diego morto.
Não se sabe se ela fez a escolha certa ou não, o fato é que seus dias não foram mais os mesmos depois daquela noite, depois de todas as declarações de amor. Já estava com dezessete anos, mas ainda lembrava dele.
Sua vida mudou, e, apesar de não admitir, esperava todos os dias por Diego.
Roberta aprendeu que às vezes temos que abrir mão de algumas coisas na nossa vida, algumas vezes valerão a pena; em outras, talvez. Só o tempo dirá.
Fim do Capítulo
Autor(a): robertarevert
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 15
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dedecandy Postado em 06/02/2008 - 15:43:02
A web ta D+.....posta +++++...to curiosa pra sabe oq vai acontece
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Issa Postado em 17/11/2007 - 09:05:18
Aii q lindo!!!! Amei essa WN!!!!!! Tbm achei o final um pouco incompleto!!!
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robertarevert Postado em 16/11/2007 - 18:36:51
Então,esse foi o fim,eu também achei o fianl um pouco imconpleto,mas o que eu posso fazer a WN ñ é minha e a dona fez isso!!!Espero ve-las de novo em outras WN q eu fizer!!!
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Issa Postado em 12/11/2007 - 21:47:28
Vc vai postar o ultimo capitulo da WN, né!?! Mas posta logo, eu to morrendo d curiosidade!!
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Issa Postado em 11/11/2007 - 21:07:44
Sabe q eu sou apaixonada por essa WN??? Então posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
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melrbd Postado em 05/11/2007 - 18:35:08
POSTA+++++++++++++++++++++++++++++++++++
TO MORRENDO DE CURIOSIDADE!!!! -
robertarevert Postado em 28/10/2007 - 23:25:51
ta!eu vou postar + 1 agora!!!
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bonequinha Postado em 28/10/2007 - 23:22:45
Ah então tá desculpada
Mais agora ve se nos compensa
postando mais uns tres capítulos
plissssssssssssssssssssssssssssss
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Beijos flor -
robertarevert Postado em 28/10/2007 - 22:57:01
Eu fico muito feliz q vcs estejam gostando da web e me desculpe por demorar a postar é q eu estou em semanas de prova!!!
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bonequinha Postado em 17/10/2007 - 13:37:46
Posta
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Vc demora muito a postar
Plisssssssssssssssssssss
posta maisssssssssssssss
beijosssssssssssssssssss
e vê se não demora a postar
beijossssssssssssssssssssss