Fanfic: Carpe Diem. - VONDY.

Sem hesitar relaxando os músculos estressados e novamente caindo no brilho daquele sorriso, respondeu:

― Quem não baixa a guarda ao te ver sorrir?! ― meneou o pai sorrindo de leve e retribuindo aos encantos da filha.

― Sem dúvidas ― o Dr. Winston se pronunciou aparecendo à porta ― Ela apenas teve um grau alto de febre que a fez ter uma leve falta de forças e ficar frágil de uma hora para a outra, mas nada que um espiritual perfeito nos dando um bom sorriso não resolvesse. ― explicou aos pais que assentiram ― E está ai sua filha pronta para mais um dia, como se nada tivesse acontecido. Nada passou de um susto como disse a mesma.

― Assim espero! ― disse o pai ao arrastar sua mulher pela mão para que pudessem abraçar a filha fortemente por mais uma vez lhe proporcionar um quase ataque cardíaco em suas quedas com a doença.

   Mais tarde ao centro da mansão na sala de estar, se encontrava o Sr. Albert e seus funcionários políticos ajeitando os últimos detalhes para o festival beneficente que aconteceria neste fim de semana o mais próximo.

As cartas já estavam sendo entregues aos devidos convidados especiais que deveriam ajudar para o crescimento do projeto que o Albert estava organizando.

    Ser prefeito da pequena cidade ― que mesmo sendo mínima em tamanho e habitantes era grande em rendimento e qualidade ― tinha suas dores de cabeça, pois além de administrar sua cidade tinha que cuidar de sua amável família e sua filha que aos poucos padecia.

E só de lembrar o susto que tivera pela manhã era sinal de que a partir dali teria que está bem atento a saúde dela. Desde que descobrira a doença aos 12 anos de idade da moça, acharam não ser nada grave e perceberam que enganados estavam.

Dr. Winston havia explicado por detalhes o motivo e qual era a doença que afligia a moça.

― ... É uma doença rara que seus efeitos num ser humano tornam o período de vida limitado ― olhou com seriedade para aqueles pais que lhe olhavam apreensivos do outro da mesa do consultório ― para rapazes podem ir até os 20 anos, e mulheres aos 15 anos.

― O que faremos Dr. Winston? ― perguntou Sra. Selena aflita.

― Apenas esperar. ― meneou a cabeça ― Estudaremos o máximo possível para chegar a obter o tratamento adequado, mas o melhor tratamento será repouso e a felicidade de sua filha. Jamais tristeza!

  Mas como se pode obter felicidade repousando numa cama?

Foi a mesma pergunta feita pela filha aos seus pais ao contarem-lhe os motivos dos desmaios freqüentes, e mesmo apenas com doze anos ela pode se dar uma resposta madura que de começo lhes parecia hesitante, mas perceberam que era o certo a se fazer.