Fanfic: Em Busca da Morte | Tema: Percy Jackson e os Olimpianos
Acordei umas 6 horas da manhã com meu melhor amigo, Oliver, batendo na janela do meu quarto. Oliver é alto, tem cabelos pretos iguais carvão, arrepiado e meio bagunçado; olhos azuis, bem azuis e profundos e pele bem branquinha. Eu e ele somos muito amigos desde crianças e eu sou super apaixonada por ele e isso começou quando eu tinha 14 anos, agora eu tenho 15 e ele é um ano mais velho que eu. Ele é muito tarado, vive fazendo brincadeirinhas obscenas comigo e infelizmente eu gosto disso, mas pra mim é difícil resistir a ele. Mas enfim... Nós moramos no mesmo prédio, eu no 303, que tem dois andares, e ele no 203 e nossos apartamentos são “ligados” por escadas que dão para os nossos quartos, apesar do meu quarto ficar no segundo andar do meu apartamento e ocupá-lo quase todo. Ai ele ou eu vamos até o quarto do outro encher o saco um pouquinho. Às vezes ficamos até 1 hora da manhã conversando nas escadas...
Eu abri a janela, eu ainda estava de pijama.
–Ai menino! O que você ta fazendo aqui há essa hora? - eu disse
–Bom dia pra você também estressadinha - ele entrou no meu quarto e me deu um abraço e um beijo na testa, como ele sempre faz.
–Aah me esquece Oliver!!! – exclamei enquanto voltava pra cama
–Deixa de ser boba, Julie! – ele me pegou pela cintura, eu estava de costas pra ele, e me deu um abraço bem forte; meu coração disparou.
–Sério o que você ta fazendo aqui? E ainda de mochila! – eu disse me virando pra ele.
–Só vim te ver e te acordar para ir pra escola...
Oliver pegou uma revista que estava em cima da minha mesinha, pulou na minha cama e começou a folea-la.
–Escola??? – eu me espantei – Mas hoje é sábado menino!!
–Não doidinha hoje é sexta!
–Sexta??? OMG – eu falei entrando em desespero
Assim que ele falou, eu comecei a troca de roupa. Peguei (lê-se arranquei) uma saia preta, uma blusa branca de manga curta com botões e uma gravata e um casaco preto. Abri meu armário novamente e tirei um par de botas pretas de lá. Fui até a cômoda e peguei minhas meias e meu sutiã. Comecei a tirar a blusa do pijama, então lembrei que Oliver ainda estava na minha cama; olhei para ele e disse:
– Você vai ficar ai me olhando trocar de roupa? – disse cruzando os braços
–Já que você insiste, eu vou ficar! – ele disse levantando da cama e vindo ao meu encontro. Ele chegou bem perto de mim e começou a tirar minha blusa, na mesma hora dei um socão no braço dele.
–Ai menina! Ta bom, eu vou descer pra cozinha pra falar com a sua mãe...
–Bom mesmo!
Já pronta (http://www.polyvore.com/julie_colegio_cap/set?id=33143197) desci pra cozinha para tomar café, era achocolatado com wafflers, meu preferido. Cheguei na cozinha, dei um beijo na minha mãe.
–Bom dia mãe!
–Bom dia minha linda! Dormiu bem? – ela falou delicadamente com um sorriso lindo no rosto, não deixei de sorrir também.
Minha mãe é a moça mais bonita que eu já vi, e não estou falando isso só porque ela é minha mãe. Apesar de ter 40 anos não tem muitos cabelos brancos, olhos azuis lindos, cabelos curtos e castanhos escuro e uma pele branca suave. Dizem que eu sou parecida com ela, mas acho ela muito mais bonita.
Respondi minha mãe com um gesto de cabeça e me sentei na frente do Oliver. Ele estava comendo também e sempre que eu olhava pra ele, ele estava me olhando. Quando nossos olhos se encontraram, ele sorriu pra mim e desviou o olhar. Me sentia ficar vermelha quando ele fazia isso. Ele terminou e levantou da mesa.
–Estava maravilhoso tia Lílian – ele entregou o prato para mim mãe. Era engraçado ver um menino de 16 anos chamando minha mãe de tia.
–Obrigada meu lindo! Vocês já estão indo?
–Sim, eu vou lá em baixo escovar os dentes e pegar as chaves do carro. Daqui a pouco eu to de volta pra te buscar Julie! – ele deu um beijo na minha mãe e foi embora.
–Ele é um fofo né, Julie? – disse minha mãe
–É sim! Vou subir ra terminar de me arrumar.
–Ta bom filha.
Subi para o meu quarto pra escovar os dentes. É meu quarto tem um banheiro e ocupa quase a cobertura toda, como eu já disse. Penteei o meu cabelo, passei lápis nos meus olhos, que por incrível que pareça são verdes. Passei rímel e um pouco de blush. Peguei minha mochila e meu fichário e desci pra cozinha novamente. Oliver não tinha chegado, mas quando cheguei na cozinha me deparei com uma pessoa, ou melhor, um animal horrível que estava sentado na mesa, meu padastro Steve. Eu realmente não ligo de ter um padastro, afinal eu nunca conheci meu pai que nos abandonou quando eu tinha alguns meses de vida, mas Steve é uma criatura repulsiva, preguiçosa e acha que manda nessa casa. Ele bebe o dia inteiro, fica na sala vendo TV ou jogando poker com os amigos suínos dele, e ainda faz minha mãe de escrava e pra piorar é meu professor de geografia, o que faz com que ele envergonhe no meio da classe. E tem aquela coisa enorme que ele chama de barriga, aquilo não é uma barriga! Ou ele comeu uma melancia que ainda não foi digerida pelo estomago dele ( argh.) ou ele comeu um alien ou até mesmo uma criança, mas enfim, não sei o que minha mãe viu naquele troço...
–Cadê os meus ovos com bacon Lílian? E meu café? Já ta pronto? – Steve gritou pra minha mãe
–Calma, meu bem, estou lavando a louça
–Levanta e faz a porcaria dos ovos! Minha mãe não é sua escrava! Talvez com isso você “perca” uns quilinhos! – falei fazendo aspas com a mão quando disse perca.
Quase taquei meu fichário na cara dele, mas minha mãe fez um gesto de “não” com a cabeça quando percebeu que eu ia fazer aquilo...
–Ah, começou! A rebeldezinha defendendo a mamãe! Vai fazer uma coisa mais útil, pirralha, só não dar pra todo mundo no meio a rua – rosnou Steve pra mim.
–Cala a boca seu velho... – eu parei quando ouvi que alguém tinha entrado pela porta, era Oliver.
–Não fala assim Julie – minha mãe falou
–Mas mãe...
–Sem “mas” mocinha!
Fuzilei Steve com os olhos (pena que não foi com uma metralhadora...). O ódio era tanto que de alguma maneira, fiz o copo de água em cima da mesa começar a chacoalhar.
–Que porca... – Steve começou a falar, mas foi interrompido pelo copo de água que caiu na roupa dele.
Comecei a rir descontroladamente da cara dele, Oliver estava disfarçando o riso e minha mãe também, mas eu realmente não sei o que aconteceu.
–Viu sua pirralha! Olha só o que você fez!! – ele levantou pronto pra me bater.
Sai correndo e levei Oliver junto comigo. Bati a porta atrás de mim e descemos para a garagem. Oliver tinha uma BMW prata (http://download.ultradownloads.uol.com.br/wallpaper/136645_Papel-de-Parede-BMW-M3-Coupe--136645_1280x800.jpg ) , que ganhou quando completou 16 anos. Sempre amos de carro para a escola. Oliver também tinha TODA, assim como eu. Entramos no carro e ele ligou o radio, que estava tocando Savin’ Me do Nickelback. Eu sempre chorava quando ouvia essa musica, derramei uma lagrima e senti alguém limpando-a com o polegar.
–Não chora Julie, eu sei que é difícil aceitar que sua avó morreu e que essa musica te lembra ela... – Oliver deu um beijo na minha bochecha e sorriu pra mim.
Passei a mão nos olhos e retribui o sorriso. Oliver entendia o meu sofrimento, ele perdera a mãe em um acidente de carro e assim como eu, nunca conhecera seu pai. Ele mora com seus avós, mas não se da muito bem com eles. Oli faz do tipo machão e não chora na frente de ninguém, exceto na minha, pois ele sabia que eu sentia a mesma coisa que ele, dor e tristeza. Escorreu uma lagrima de seus lindos olhos azuis. Ele a limpou rapidamente e saímos da garagem.
Chegamos no colégio, ele estacionou o carro e saímos dele.
–Ah, Oli, desculpa pelo que aconteceu hoje de manha! O Steve é...
–Um idiota completo? – disse ele rindo – Relaxa linda!
–Você aprende rápido – dei uma risadinha e corei quando ele me chamou de linda – Vamos?
–Ah, claro! – ele fechou o carro e sorriu pra mim.
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