Fanfics Brasil - 25º Capítulo O αmor de um Sheik- (αdαptαdα) Vondy- TERMINADA-

Fanfic: O αmor de um Sheik- (αdαptαdα) Vondy- TERMINADA-


Capítulo: 25º Capítulo

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Porém, em Baraka, a culpa é inexistente, há a hshuma pelos outros saberem que alguém fez algo errado. A honra e a dignidade eram importantes, a dignidade acerca de um nome é vital.
O problema era que ela entendia isso, mas seu pai não conseguia entender sua perspectiva. Hshuma era a pior coisa que poderia acontecer em sua cultura.
Quando Christopher embarcou em seu jato para Baraka, sabia tudo que queria.
Seus contatos eram impecáveis. Afinal, ele era um sheik, o segundo na nobre hierarquia de Baraka, descendente da mais antiga tribo berbere. E era seu sangue berbere que o mantinha estável agora.
Os homens de sua tribo relataram que Dulce estava em um acampamento próximo à fronteira do território independente de Ouaha com a Algéria e a cidade de Baraka. Muitos reis e sultões tentaram anexar Ouaha a seus países. Mas os berberes eram orgulhosos. Lutavam por sua sobrevivência tão bravamente que o falecido avô de Christopher, Sherif Uckerman, Sultão de Baraka, interviera como um berbere, garantindo a manutenção de sua independência.
O apoio do Sultão Sherif salvou Ouaha e resultou em seu assassinato.
Os berberes jamais esqueceram o sacrifício de Sherif Uckerman e, anos mais tarde, quando sua estabilidade voltou a ser ameaçada, o líder berbere proclamou os Uckerman herdeiros tanto quanto eles. Foi uma jogada estratégica.
A essa altura, Malik já era o Sultão de Baraka. Christopher, em virtude de ser o segundo filho, herdou o manto da liderança. Christopher Uckerman, sheik de Baraka, se tornou o Sultão de Ouaha.
O título de sultão era honorário. Possuía apenas o kasbah, um belo castelo no topo de uma montanha. E a lealdade do povo.
Era a lealdade que Christopher mais valorizava, principalmente após o atentado contra Malik, cinco anos antes. Os berberes ficaram de orelha em pé para transmitir qualquer revelação de descontentamento político.
Christopher sabia mais que qualquer um e consolidara seu poder. Em Ouaha, ele podia ir e vir em segredo. Era para lá que estava indo.
A imensa caravana chegou ao sexto dia e, de repente, o acampamento tranqüilo ficou movimentadíssimo. Dulce abriu a lona da tenda para observar a chegada da caravana. Havia muitos camelos e homens.
Seu pai surgiu, cumprimentando um dos homens. Os dois conversaram brevemente e seu pai gesticulou para a tenda.
O coração de Dulce se apertou, quase parou. Ou era o médico, ou Pablo Lillé. Talvez a caravana tivesse trazido os dois.
O medo a tomou. Para onde ir? O que fazer? Tinha de haver uma saída...
Com o pulso disparado, ela olhou ao redor, vendo o mesmo que vira em seis dias. Uma cama de pele de carneiro. Almofadas.
O que faria? Atearia fogo ali? Pularia em um camelo e fugiria noite a dentro?
A lona da tenda se abriu por completo. Lá estava seu pai. Ele sorria bastante.
- Ele chegou - anunciou Fernando, cocando a barba, satisfeito.
Dulce sentiu medo.
- Ele?
- O médico. Tenho mais boas notícias.
- Mais?
O sorriso do pai se alargou. Sidi Lillé está a caminho.
Ela ficou na tenda, sentada em um dos pufes de couro, esperando a chegada do médico.
Que droga! Não era uma mercadoria. Era uma mulher. Seu corpo só pertencia a si mesma.
O exame era uma violação. Uma traição à confiança.
Ela tentou se convencer de que sobrevivera a coisa pior, que esse era um exame médico e seria rápido. Tinha escolha? Podia evitar? Não.
E talvez isso fosse melhor. Talvez fosse a hora de seu pai saber da verdade sobre aquela noite, aos dezesseis anos.
Dulce pressionou a testa junto aos joelhos, subitamente cansada. Era como se tivesse corrido por muito tempo, fugindo da solidão de sua infância.
Sentia-se totalmente dividida entre os pais, suas culturas conflitantes, sua própria mistura cultural.
or fora, não parecia tão diferente - herdara a cor da mãe, pele marfim, olhos castanhos. Mas, por dentro, ela não era verdadeiramente inglesa.
Sua mãe sempre convidava crianças e casais mestiços e sorria como se dissesse. "Pronto, aí está. Contente agora?"
Sua brilhante mãe, de pensamento liberal, anglo-irlandesa, jamais entendera. Uma coisa era convidar alguém mestiço para o jantar. Outra era ser assim.
Tudo ficará bem.
No fundo, porém, sabia que não estava tudo bem. Quando a notícia se espalhasse, nunca mais ficaria tudo bem.
Tentou disfarçar os pensamentos. Havia gente entrando na tenda.
- Dulce! - o pai disse seu nome. - O médico está aqui.
Ela sentiu uma pontada de dor no peito, uma fisgada no coração. Lágrimas encheram seus olhos.
- Não me faça passar por isso, pai.
- As mulheres lhe darão cobertura - respondeu ele, indicando duas moças de véu acompanhando o médico. - O exame será rápido, discreto. Não ficará sozinha. Sidi Lillé e eu aguardaremos lá fora.
- Então, Sidi Lillé já chegou?
- Sim, está tomando chá em sua tenda, porém, ansioso pelo resultado do exame.
- Pai!
Ele ignorou o protesto agonizante.
- É melhor andar logo. Livrar-nos dessa tarefa desagradável. - Fernando gesticulou para o médico. - Doutor?
O médico e as mulheres de véu se aproximaram. Dulce tremeu. Não podia fazer isso, deixar que lhe tocassem.
Uma das mulheres começou a desdobrar um cobertor.
- Você ficará coberta, Lalia Saviñon- disse o médico, respeitosamente.
- Não! - Dulce não conseguia parar de se mexer no pufe. - Não posso!
- Só irá levar alguns minutos.
- Não! - soluçou ela.
- Parem! - gritou uma voz masculina em protesto. A lona da tenda se abriu.
Ela conhecia a voz. Conhecia tão bem quanto a sua. Mas era tão improvável... Milagres assim não acontecem.
- Não encostem a mão nela!




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Dedicado há:


Anyusca: Fofinha, a Dul vai sofrer um pouquinho ok?


Franvondy: Linda você é nova aqui? Se for seja Bem-vinda!!!!


Comentem que posto mais!!!!!



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Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Christopher se aproximava, rapidamente, vestindo um cafetã branco, os cabelos negros cobertos por um pano também branco, as feições com uma fúria implacável. - Vou matar o homem que tocar no que é meu!- Mas ela não é sua! - Rugiu Fernando, pego desprevenido. - Está prometida a Sidi Lillé. Ele pag ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4384



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  • luh_webs Postado em 23/01/2012 - 22:33:13

    adoorei a web (: Sucesso!!!

  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:45

    aaah amei amei, muito lindaa, mara essa web .. parabéeeeens *00*

  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:45

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:45

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:44

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:44

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:44

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:44

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:43

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  • franvondy Postado em 20/01/2012 - 09:09:43

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