Fanfic: Quase por acidente (Laliter) | Tema: Laliter, Quase anjos, Casi angeles

Dedicado a TODAS as leitoras que esperaram muitoo pelo beijo LALITER

tataespozani: estou com medo de vc kkkkk`

Capitulo 42 

Ela estava tão perto, como na cena em que demos um rápido beijo cenográfico, mas naquela hora a emoção era outra! Agora era muito Mais intenso! A adrenalina percorreu todo o meu corpo, acompanhada da felicidade, do alivio e da surpresa. Eu não conseguia pensar em Mais nada, quando senti ela roçar seus lábios nos meus. Eu estava anestesiado da cabeça aos pés, mas meus lábios se mexeram automaticamente em resposta, como se tivessem vida própria! E eles a queriam! Senti ela se apoiar em meus ombros, aproximando-se Mais. Arrastei a cadeira com os pés o Mais discreto possível, e por Mais perto dela que pudesse ficar ainda não era o bastante! Minhas mãos ainda estavam trêmulas, quando ela segurou uma delas. Aquela mão sempre era um calmante natural, mas era impossível controlar a enxurrada de sensações que ela me fazia sentir. Demorou um pouco pra cair a ficha. Mariana, a garota que eu tanto amava, tanto queria a tanto tempo, e que sempre me fez ter certeza que nunca estaria consciente de minha existência, muito menos de meus sentimentos, estava ali, me beijando! Não conseguia controlar o sorriso bobo, que se formava entre o beijo, e me perguntei o que aquilo representava pra ela. Ela segurou meu rosto outra vez, intensificando Mais o beijo. Era a primeira vez que sentia o gosto de sua boca por inteiro. Parecia não haver Mais nada além de nós no mundo! Parecia não haver Mais ninguém! Mas havia, e eu a chamava de ‘mãe’. Sua tosse forçada nos assustou. Nos separamos bruscamente. Ela virou o rosto pro outro lado de imediato, enquanto eu ainda estava feito um bobo, tentando recobrar o fôlego e a consciência.

Ale – desculpa interromper, mas o Nico tá no telefone... – demorei um pouco pra captar a informação. Eu não acreditei que aquele momento tinha sido interrompido! Lali estava com o olhar baixo, sem graça. Minha mãe PISCOU DE NOVO o olho, e minha única reação foi sorrir amarelo pra Lali antes de sair do quarto.

Minha mãe fechou a porta atrás de mim, me seguindo.
Peter – o que aquele idiota quer?
Ale – eu não perguntei...
Peter – eu não acredito, não acredito... – murmurei. Minha mãe passou rindo para a cozinha.
Ale – eu vi tudo hein? Dessa vez você não vai poder negar nada!
Peter – mãe, só teve essa vez!
Ale – amrram... Eu sei! – Ela disse ironicamente. Revirei os olhos. Peguei no telefone com força, com certa raiva.
Peter – o que é?
Nico – ei cara, só tô ligando pra saber se o teste vai ser amanhã ou depois... – Bufei.
Peter – depois!
Nico – ah, é por que o Jack me ligou perguntando ai eu fiquei na duvida também...
Peter – certo Nicolas... – Eu disse o Mais rápido possível, ansioso pra desligar e voltar pro meu quarto, ou melhor dizendo, pra Lali.
Nico – o que foi cara? Aconteceu alguma coisa?
Peter – não, nada, é só que eu tô ocupado e preciso subir... – Eu que não ia parar pra fofocar no telefone que nem mulherzinha em vez de desligar logo!
Nico – o que foi? Pode confiar... – É incrível como quando a gente tem pressa, a vida parece enrolar a gente... – Não vai dizer que o conselho não deu certo!
Peter – não, Nico... Estava dando certo até você ligar! – Ele começou a rir do outro lado da linha.
Nico – eu não disse, cara? O Nico aqui se garante meu chapa!
Peter – tá Nicolas valeu, mas eu preciso mesmo ir... – É horrível quando se tem que agradecer a alguém que se quer matar...u.u’ Eu era grato ao Nico, mas eu já estava pagando pelo favor com a minha paciência, por que ela estava lá, e ele me segurando aqui embaixo!
Nico – por que? Vocês tão se pegando é? – Passei a mão na testa, ficando nervoso. – aah, tá pegando a Lari né? – Desejei poder socá-lo pelo tempo que estava me fazendo perder e por ter me interrompido, mas ouvir ele dizer isso sabendo que era verdade me deixava controlado o bastante pra tentar ser educado.

Peter – depois a gente se fala ok? Falou... – Desliguei sem esperar a resposta. É claro que ele me acusaria de ter desligado na cara dele depois, mas poderíamos sobreviver aquilo. Subi depressa pro quarto, parando bruscamente ao chegar na porta. Respirei fundo, e a lembrança recente do que tinha acontecido me fez entrar com um sorriso bobo de orelha a orelha.
Peter – desculpa a demora, o Nico sempre quer falar de Mais...
Lali – ah então ele e Euge vão se dar muito bem! – Ela riu. Estava sentada na minha cadeira agora, com a cabeça apoiada na mão, e a cabeça meio de lado. Estava linda é claro! Sentei na cama, de frente a ela. – quando ela me liga fica horas falando sem parar! – Eu ri também. E aí então ficamos calados. Ela mexia a cadeira devagar (dum lado pro outro, sem rodar completamente o assento.), e apenas me olhava sorrindo. Parecia tímida agora. Depois de uns longos segundos tomei a iniciativa de falar.
Peter – amanhã eu vou matar o Nico... – Ela riu.
Lali – coitado...
Peter – eu sou o coitado... rs... – hesitei um pouco antes de continuar. – Ele me interrompeu justo quando você... a gente... se beijou... – Fiquei sem graça em dizer. Ainda parecia mentira! Ela riu, sem surpresa por que já sabia o que eu ia dizer. Ela concordou com a cabeça, e revirou os olhos, bem humorada.
Lali – é... Ele carimbou justo o primeiro! – rimos juntos, ainda numa certa distância, embora estivesse óbvio que queríamos nos aproximar. Embora eu tenha ficado preocupado com sua tranqüilidade. Tive medo de que ela tivesse se arrependido, até que ela disse o resto... – Mas ele não vai ter tanta sorte assim daqui pra frente... – levantei a cabeça surpreso. Seu sorriso estava abrindo Mais aos poucos, embora fugisse do meu olhar. Ela estava sem graça, e isso era um ótimo sinal!
Peter – isso quer dizer o que exatamente? – Ela passou a mão no cabelo, e pensou um pouco antes de responder.

Agora começa a esquentar kkkk

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