Fanfic: Quase por acidente (Laliter) | Tema: Laliter, Quase anjos, Casi angeles

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Capitulo 45

Ale – mas agora mudando de assunto... – ela olhou pra mim, tava demorando... – Será que pode nos contar o que está havendo entre você e Lali? – Fiquei envergonhado, embora poder dizer o que eu ia dizer me deixasse super feliz.
Peter – ér... Bom, a gente ta ficando...
Mery – quer dizer que resolveu ser homem e chegar nela? – Minha mãe olhou cortante pra ela. Talvez ela tivesse razão, talvez eu tenha sido mole durante muito tempo, mas pelo menos fiz as coisas acontecerem a seu tempo, sem pressa, sem cobranças, e estava dando certo!
Peter – Mery não vou responder por que não é do meu feitio dar patada nas pessoas! – sorri, e minha mãe riu.
Ale – então meu querido, deixe essa chata pra lá, me conte... Vocês estão de paquerinha agora né?
Peter – não mãe, não é bem ‘paquerinha’... – fiz as aspas com os dedos, Mery riu. – ficar é... – cocei a nuca. Eu não sabia explicar... Oo’ – ficar é...
Mery – ficar tia é se pegar sem compromisso... – ela piscou. Minha mãe ergueu uma sobrancelha.
Ale – ah então isso não é uma coisa legal, eu não aprovei...
Peter – por que?
Ale – qual a graça disso, meu filho?
Peter – mamãe, você não é toda moderna?
Ale – É claro que sou, mas não vejo graça nessas coisas...
Mery – calma tia... As vezes ficar é o primeiro passo pra uma coisa mais séria... – suspirei. Ela estava mais suportável hoje.
Ale – vamos ver até onde isso vai né?
Peter – mãe! Pensei que me apoiasse...
Ale – apoio, é claro que apoio meu filhote... – Ela disse me puxando pra me abraçar.
No outro dia madruguei outra vez, e fui decidido à sua casa! Mas diferente do outro dia, eu a esperei! Fiquei encostado na árvore, olhando em direção á casa. Sua mãe passou pela janela algumas vezes, e me encarou com um olhar meio sombrio. Por alguma razão ela parecia me detestar. Pelo tempo que esperei daria tempo tirar um cochilo, a ansiedade em vê-la fazia um simples minuto parecer uma eternidade. Assim que saiu de casa me reconheceu e apressou o passo em minha direção.

 Lali – não acredito que veio até aqui pra ir comigo! – Ela me abraçou demoradamente, e seu cheiro me invadiu por inteiro. Quantas vezes vim aqui e desisti de esperá-la, por que não viria agora, tendo certeza de que me receberia assim?A apertei em meus braços, como era bom tê-la assim! – xii, a minha mãe vai chiar... – Ela riu, afastando-se.
Peter – por que não acredita? – estiquei o braço pedindo suas coisas para levar.
Lali – por que é o dobro do caminho Poter! – ela riu. – não, minha bolsa ta pesada hoje, você já ta levando a sua, deixa...
Peter – é por isso mesmo que estou pedindo, por que hoje é o dia que temos que carregar demais coisas... – ela parecia pequena e frágil demais pra carregar aquilo tudo e não me importava em levar. Puxei eu mesmo a bolsa, que escorregou por seus ombros.
Lali – que garoto teimoso... – Joguei sua bolsa em um dos ombros, e tomei seu caderno, segurando sua mão. Assim estava melhor, eu nem lembraria do peso enquanto estivesse com ela. – Olha que eu vou ficar mal acostumada hein?
Peter – ótimo... – Sorri, e saímos de mãos dadas, caminhando devagar.
Lali – meu deus, o que eu faço com você hein? – Ela disse me abraçando de lado, segurei em seu ombro com a mão livre.
Peter – eu tenho algumas sugestões se quiser... – disse aproximando o rosto de seu ouvido, e ela riu.
Lali – e quais são? – Olhei ao redor pra conferir se ainda estávamos em frente a sua casa, e então baixei um pouco o corpo, e a beijei rapidamente nos lábios. Ela segurou meu rosto sem impor muita força, e prolongou o beijo. Nunca me senti tão orgulhoso ao entrar no colégio, e depois na sala de aula! De mãos dadas com ela! No fim do dia a escola toda já estava comentando, é claro que aumentaram a história, mas isso nem chegava perto de me incomodar. Ficamos o intervalo juntos, na mesa com os outros, e fomos o principal alvo das brincadeiras entre eles, tanto Nico e Gas quanto Rochi e Eugenia zoavam com nossa cara, e a Lali quase ficou mais envergonhada que eu! Tê-la tão perto, poder beijá-la e tocá-la quando quisesse, sem medo nenhum, e principalmente, sabendo que ela também queria o mesmo de mim foi a melhor parte de todo o dia. Durante o trabalho de tarde, ela me surpreendeu.
Lali – vamos começar com as gravações não é? – Esticou o braço passando por mim e os pegou. Fiquei olhando surpreso enquanto ela folheava até encontrar. – aqui! – Não contive o riso, e ela me olhou. – que foi?
Peter – nada, só me admira essa sua repentina disposição pro nosso trabalho... – Ela me olhou semicerrando os olhos.
Lali – não acredito que esteja zombando da minha determinação! – Disse num tom indignado, brincando;
Peter – não, longe de mim... – Disse levantando os braços. Ela me mandou língua.
Lali – pois saiba que eu amo cumprir com minhas obrigações ok? – Antes de terminar a frase já estava rindo junto comigo.
Peter – ta, sem problemas eu acredito... – Ela me estapeou de leve com as folhas. Ficamos a tarde toda fazendo trabalho, quer dizer, naquele dia fui eu quem dei trabalho a ela, era difícil me concentrar em qualquer coisa quando seus lábios chamavam por mim daquela maneira. E depois, ensaiamos por horas a dança, e segundo ela, já podíamos até gravar essa cena, que era uma das ultimas que faltava, e aí nosso trabalho estaria 80% concluído. Mesmo com tanta coisa a fazer o tempo passou rápido demais, e logo tive que vê-la ir embora. No outro dia, fui até sua casa de novo, mas quando cheguei lá ela já estava do lado de fora esperando por mim. Na hora do intervalo, sentamos juntos como de costume, mas pra estragar minha alegria, Rochi e Eugenia arrastaram-na pro banheiro.
Gas – cara isso tudo é incrível você não acha???
Nico – de Mais!

Comeenteeem.....