Fanfic: Quase por acidente (Laliter) | Tema: Laliter, Quase anjos, Casi angeles

Dedicado a todas que comentam, Espero que gostem :}

Capitulo 50

Me senti inútil por não ter a resposta, por não poder voltar atrás e livrá-la desse passado! Queria ser capaz de tirar Pablo de suas lembranças, mas como? Ele havia sido seu primeiro, e por mais que ela o rejeitasse depois de tudo, ele não deixaria de ser o primeiro e ela não poderia esquecer. Senti uma lágrima quente e teimosa escorrer pelo meu rosto, mas não estava me importando com muitas coisas naquele momento.

Lali – você é tão especial... – Seu abraço ficou mais forte, e fechei os olhos, encostando a cabeça na sua. – queria merecer você...
Peter – xi... Não diz besteira... – Eu sussurrei.
Lali – Não é errado... – Ela falou por fim, voltando ao assunto que eu pensei ter sido enterrado. – eu quero Poter... Eu quero ser sua esta noite! – Meu coração disparou com suas palavras. De início tudo foi tão natural, mas agora não sabia o que devia fazer! Eu ainda a queria é claro, mas fiquei completamente sem reação. Não conseguia ser o mesmo animal de agora a pouco, vendo-a chorar na minha frente! Ela estava infeliz? Segurei seu rosto pequeno entre as mãos e a olhei. Meus pensamentos não tinham nexo algum, mas vê-la assim me fazia querer protegê-la.

Peter – você está triste? – Ela balançou a cabeça, com um sorriso, de repente tímido nos lábios e me abraçou novamente, acariciando meus cabelos.
Lali – não... Estou feliz... – Ela me apertou, e em seguida se afastou me puxando pela mão. Entramos em uma das portas, não sei qual por que afinal estava vendo além da conta. Ela passou a chave. Não fazia idéia de que quarto era aquele! Tinha um espelho grande, roupas e sandálias, e uma coisa embaixo do espelho que parecia um balcão. Fiquei parado vendo-a tirar as sandálias e soltar em um canto do quarto. Estava com um sorriso sapeca que me fez sorrir também. Ela mordeu o lábio e se aproximou de mim devagar, suas mãos tatearam meu peito e foram puxando minha jaqueta pra trás, a ajudei a tirar, e tirei minha blusa antes que ela precisasse ordenar com o olhar. Ela me beijou lentamente nos lábios, acariciando meu peito, deslizando os dedos levemente até minha barriga e depois subindo até os ombros, acariciou meus braços, quando a envolvi pela cintura, aprofundando mais o beijo. Acariciei suas costas, indo até a nuca com uma mão e puxando-a mais pra mim, enquanto a outra deslizou pela lateral de seu corpo, indo até suas pernas, e de lá para o bumbum. Acariciei, e a apertei, a apertei e a acariciei com mais volúpia, com o desejo que pouco a pouco se acendia novamente. Ela imitou meus movimentos, me apertando com força.

Nos separamos para respirar e vi um sorriso divertido com o que ela acabara de fazer. Grudei meus lábios ao dela, parecia que se passava uma eternidade cada vez que o maldito ar nos interrompia, nunca tinha sentido tanto desejo por sua boca, por seus lábios, por sua língua brincando com a minha! Minhas mãos a apertaram contra mim novamente, como se precisasse de seu corpo para viver, quando eu mal havia experimentado! Caminhamos unidos até a espécie de balcão, e sem dificuldades a ergui, fazendo com que ela sentasse. Comecei a beijar seu pescoço, descendo pelo peito, fazendo-a se arrepiar. Desci as alças de seu vestido, deixando a mostra um sutiã rosa decorado com rendas brancas, que era tomara-que-caia e fácil de tirar, embora eu não tivesse experiência nenhuma com lingerie. Me lembro bem como seu corpo era(ainda é, diga-se de passagem) espantosamente perfeito, suas curvas eram tão delicadas, tão bem definidas, até mesmo as sardas espalhadas pelo peito, como se ela tivesse sido desenhada! Desenhada pra mim. Depositei meus beijos ali, seu cheiro era entorpecedor, sua pele era macia e tão quente. Era tudo novo pra mim, cada toque em sua pele despertava algo novo em mim, e tudo me fazia querer mais! Ela segurou meus cabelos novamente, soltando um pequeno gemido enquanto minhas mãos “dançavam” sobre a parte nua de sua pele abaixo do vestido e meus lábios buscavam seus seios com tanta ansiedade, como se não fosse haver mais nada depois disso! Ela ergueu o corpo apoiando-se em mim quando deslizei sua calcinha para baixo, tirando-a da maneira mais delicada que pude, mas meu monstro interior estava acordado mais uma vez, rejeitando qualquer sanidade que fosse! Ela tomou meus lábios enquanto eu desabotoava minha calça, deixei que ela escorregasse até o chão, junto com a cueca Box, e a chutei para trás.

Não havia vergonha, pudor, medo! Só havia desejo e amor! Senti meu corpo penetrá-la lentamente, soltei um gemido rouco de prazer, e fazendo-a gemer baixinho movendo o quadril em resposta, e o prazer aumentava de acordo com os movimentos que foram se tornando cada vez mais exigentes! Seu corpo se encaixava perfeitamente ao meu e um pedia pelo outro! Era enlouquecedor, poder tocá-la, beijá-la, tê-la por inteiro em meus braços! Minha somente minha! Pedindo por mim assim como eu pedia por ela! Exigindo de mim o mesmo prazer que me era proporcionado, movimentando-se em harmonia com meu corpo, me fazendo sentir completo! Já estava quase explodindo quando ela alcançou o ápice do prazer, suas pernas me abraçavam pela cintura, e suas mãos pressionavam minhas costas com força, gemendo mais alto e ofegante, e de repente relaxou derretendo-se sobre meu corpo suado, e em seguida foi a minha vez. Nunca havia sentido algo tão sincero e tão profundo em toda a minha vida, até o dia que a conheci e passei a amá-la, até aquela noite.

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