Fanfic: Quase por acidente (Laliter) | Tema: Laliter, Quase anjos, Casi angeles

Capitulo 58

Em qualquer dia em meu estado normal, teria começado a rir, ou me estressado e a mandado ir embora, por que afinal a situação chegava a ser ridícula! Mas naquele dia eu fiquei calado... A olhei da cabeça aos pés. Era muito bonita, com curvas perfeitas, e sua roupa muito curta mostrava de tudo um pouco. Mas nunca senti a menor vontade em tê-la... Não sentia vontade de acariciar seu corpo, de fazê-la se entregar, de possuí-la... Como havia feito com Mariana. Ela começou a servir duas taças, e reunindo toda minha coragem, levantei. Encarei a porta por alguns instantes, ainda em dúvida sobre o que deveria fazer, depois acabei trancando-a. Luna me encarou com um largo sorriso satisfeito, se aproximando. Ainda estava incerto, mas nada que o álcool não resolvesse. Enquanto virava a taça duma vez só, lembrei de Mariana em meus braços, e ao imaginá-la nos braços do maldito Pablo, senti uma mistura de ódio e dor. Luna riu.
Luna – Nossa, eu não sabia que seria tão fácil desta vez...
Peter – cala a boca... – Murmurei enquanto ela abandonava a taça em cima do meu criado mudo, e me envolvia lentamente. Passou os braços ao redor do meu pescoço, e devagar, começou a mordiscar meu lábio. Nos beijamos pela primeira vez, e por mais que eu buscasse, não conseguia sentir nenhuma das sensações deliciosa que beijar Mariana causava. Procurei bloquear esses pensamentos, envolvendo seus cabelos com uma mão, e percorrendo seu corpo com a outra, mas logo senti, que sua pele não tinha a mesma textura da de Mariana. Me afastei e busquei pela garrafa de uísque. Ela não disse nada, mas parecia satisfeita. O liquido descia queimando pela minha garganta, enquanto ela acariciava minha nuca, mordiscando meu pescoço. Soltei a garrafa e me afastei dela, tirando a blusa. Ela se inclinou sobre mim, me fazendo cair na cama. Sentou em cima dos meus quadris e inclinando-se, começou a acariciar meu peito, ombros e barriga, intercalando com pequenos beijos e mordidas nos mamilos. Fechei os olhos, começando a ficar excitado pela fricção de nossos corpos. Por alguns instantes me senti meio entorpecido, e só percebi que ela havia se afastado, quando senti seu corpo se unir ao meu novamente, desta vez sem o tecido da blusa entre nós. Senti seus firmes e arredondados seios esmagarem-se contra meu peito, enquanto ela se movia lentamente, fazendo o contato intimo se tornar ainda mais forte. Deslizei as mãos por suas costas até mais embaixo, apertando-a contra mim, em seguida deslizei uma delas pra frente, chegando a um de seus seios. A acariciei, fazendo pequenos círculos em seus mamilos, estavam rígidos e mesmo com minha pouca experiência sabia que estava excitada também. Como se automaticamente, lembrei dos gemidos de Mariana quando a acariciei, e só a lembrança de sua expressão extasiada, as palavras sussurradas, os movimentos sutis, foram o suficiente para me instigarem com força violenta. Afastei Luna e levantei, me livrando o mais rápido possível da calça. Por pouco não me machuquei enquanto descia o zíper apressado, escorreguei a cueca junto, e então me voltei para Luna que sorria com um brilho malicioso de desejo.
Luna – uau priminho... – Desta vez, fui eu quem deitei por cima dela. Comecei beijando seu pescoço, depois fui descendo lentamente até chegar aos seios. Ela gemia baixo, e ao contorcer um pouco o quadril, evidentemente de propósito, fez o short encostar em meu corpo. Sem esperar mais para acabar com aquela espera, desabotoei seus shorts, e com sua ajuda me livrei dele e de sua calcinha. Quando penetrei sua feminilidade, ela gemeu, arqueando os quadris. Deitei o corpo sobre o dela, a medida que a penetrava, e finalmente nossos corpos ficaram colados. Ela me abraçou com as pernas me dando mais espaço, e aos poucos comecei a me movimentar. Ela mexia o quadril a mesma medida que me movimentava dentro dela, e nossos gemidos pareceram ficar mudos dando lugar a nossa respiração ofegante. A sensação não era nova, mas era tão incrível quanto me lembrava dela. Outra vez, pensei em Mariana envolvida em meus braços, e de olhos fechados, não lutei mais contra sua imagem. A apertei mais contra mim, continuando com os movimentos mais intensos, assim como os gemidos que foram aumentando outra vez, até alcançar o ápice do prazer, explodindo dentro dela. Luna arranhou minhas costas, enfiando as unhas em mim, mas meu corpo estava entorpecido pelo prazer e não me importei muito. Relaxei o corpo sobre o dela, e ainda de olhos fechados, ouvi sua respiração descompassada se normalizar aos poucos. Sem perceber, comecei a adormecer, sem nem mesmo me separar dela. Senti como se tivesse acabado de fechar os olhos, quando minha mãe gritou do corredor, chamando meu nome.
Ale – Peter  abre a porta meu filho... – Rezando pra que tudo não tivesse passado de um pesadelo, me mexi, abrindo os olhos devagar, mas pro meu azar, seu corpo quente e úmido ainda estava embaixo do meu. Luna dormia tranquilamente, e naquele momento senti um embrulho na barriga, junto com a dor de cabeça.
Ale – filho já é de manhã, você vai chegar atrasado na aula! Não se faça de difícil Juan Pedro, não vou deixar que falte... – Nunca fiquei tão nervoso quanto naquele momento. Não acreditava no que tinha feito! Tinha passado a noite com minha prima, na casa da minha mãe! Correndo o risco de sermos ouvidos e... Nunca havia faltado tanto o respeito com ela como naquele dia, por que ela sequer sabia. Levantei e fiz a coisa mais sensata que consegui naquele momento.
Peter – estou indo tomar banho mãe, já levantei...
Ale – não me engane hein? Quero você lá embaixo daqui a pouco pra tomar café...
Peter – ta, tudo bem! – Em meio aos gritos, Luna se espreguiçou na cama, acordando.
Luna – mas que barulho é esse? – Murmurou ela sonolenta, corri cobrindo sua boca.

COMENTEEM...