Fanfic: Pecado Mortal (Terminada) | Tema: Vondy
Os dois estavam envolvidos num mesmo sonho. Ambos queriam entregar-se totalmente ao outro, o desejo era profundo e sincero. Dulce sentia que aquela noite era realmente a lua-de-mel com que sempre sonhara.
Deitado sobre ela, Chris beijava-a com volúpia e ia perdendo o controle.
— Oh, Deus — ele sussurrou. — Não posso esperar mais. Me chame, Dulce... me chame.
— Sim, sim! Venha, Chris — pediu, implorando para que ele a saciasse. — Quero que você me possua.
— Possuir!
— Sou sua, Chris... só sua!
Dulce não pôde pensar em mais nada. Seu corpo experimentava uma sensação completamente nova. As imagens que vinham em sua mente movimentavam-se com muita pureza e beleza. Estava sendo penetrada por ele.
Os lábios de Chris não puderam silenciar o grito de prazer que ela sentiu. Ele olhou-a, pálido.
— Não pode ser—murmurou. — Não pode ser! — repetiu, não acreditando no que tinha descoberto.
Dulce relaxou, seu corpo ainda pegando fogo. Chris, finalmente, tinha lhe dado o que ela mais queria.
— Foi maravilhoso, Chris. — Sua voz era de alguém que voltava de um sonho.
— Maravilhoso?
Ele afastou-se; sua expressão mostrava desespero.
— Você nunca tinha sido tocada por um homem — falou, sem entender direito o que acontecera.
— E isso importa? — perguntou, beijando seu ombro. Chris levantou-se de um pulo; passou as mãos pelo cabelo
e virou-se para encará-la.
— Nunca violei uma virgem! — gemeu, cobrindo o corpo dela com o lençol.
Dulce queria rir do espanto dele. Estava se sentindo ótima: tinha sido mulher de Chris!
— Volte para a cama, Chris. Amanhã conversaremos. — Sua voz era suave.
— Claro que conversaremos. — Estava atônito. — Acredito que você deve querer voltar o quanto antes para a Inglaterra.
— Quero? — ela perguntou, sem entender o que ele dizia.
— Sim, eu... Oh, Dulce, me desculpe! Por que não me contou?
— Faria alguma diferença? Você não teria acreditado.
— Tem razão. — Chris pegou o roupão e o vestiu. — Não posso desfazer o erro que cometi com você, mas prometo que farei de tudo para remediar o que lhe causei.
— O quê?
— Sim, prometo a você que darei tudo o que for necessário. Vou tentar, juro que sim.
— Como?
— Farei tudo o que você me pedir, comprarei uma casa para você e lhe darei uma boa pensão.
Daria tudo a ela, menos o que mais desejava: ficar junto dele para sempre.
— Você quer que eu me vá?
— É preciso, Dulce. Tem que admitir que não daria certo. Ela não entendia por quê, mas percebia que Chris não queria tê-la por perto. Talvez não tivesse gostado de fazer amor com ela; esperava alguém mais experiente. Mas Dulce não ia se esquecer do prazer que tivera com ele; seria incapaz de amar outro homem que não fosse Chris.
— Por que não? Por que não daria certo?
— Porque não poderei encará-la normalmente! — Chris explicou, desviando o olhar.
— Está bem —- disse, sentindo-se triste. — Irei embora o mais rápido possível.
— Não há pressa. Não estou conseguindo raciocinar, acho melhor conversarmos amanhã. — Olhou-a rapidamente. — Tente descansar, será bom para aliviá-la do mal que lhe causei.
— Chris, eu...
— Por favor, não diga nada.
— Mas, Chris...
— Por favor. Temos que descansar e esperar até amanhã. — Abriu a porta e disse, sorrindo: — Nunca conheci ninguém que me deixasse tão confuso como você.
— Oh, chris! — Seus olhos se encheram de lágrimas.
— Dulce... — Virou-se para olhá-la. — Desculpe!
— Por favor, não...
— Tem razão. Não há desculpa que possa reparar o que lhe fiz. — Saiu devagar, fechando a porta, sem fazer barulho.
Dulce escondeu o rosto no travesseiro e começou a chorar. Percebeu que o motivo de ter que deixá-lo era que ela não havia conseguido lhe dar nenhum prazer. E não poderia ficar ao lado dele, sabendo que não a amava.
Não ia esperar pelo dia seguinte: partiria para a Inglaterra agora mesmo. Pegaria um avião, antes que Chris desse pela sua falta.
Telefonou para o aeroporto e reservou um lugar no vôo das onze da noite. Seu coração estava pequeno, mas era melhor ficar longe de Chris e esquecer os prazeres que ele lhe dera.
Foi para o quarto de Kelly com os olhos embaçados pelas lágrimas. Não sabia quando a veria novamente, mas esperava que Chris permitisse que se encontrassem o mais breve possível. Não aceitaria nenhum dinheiro dele, ficaria na casa de Mary e Peter, até arranjar um emprego e alugar um quarto. Provavelmente voltaria a ser modelo.
Eram dez e meia. Dulce já havia arrumado suas coisas; faltava apenas arranjar alguma condução para levá-la ao aeroporto. Pensou em Neil e telefonou para ele.
O amigo não perguntou nada pelo telefone, mas ela percebeu o olhar de curiosidade de Neil, ao pegá-la em casa.
— Para o aeroporto? — ele perguntou, ligando o carro. — Se não for muito trabalho.
Prévia do próximo capítulo
— Claro que não. — Sorriu. — Estou contente por você ter se lembrado de mim para ajudá-la. — Não tinha mais ninguém — disse, com sinceridade. — Entendo. — Fez uma pausa e olhou rapidamente para ela. — Agora, você tem um olhar diferente. — O que quer di ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 673
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stellabarcelos Postado em 26/09/2015 - 13:54:41
Fanfic incrível! Amei!
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:45
PERFEITA!! Por favor, avise quando postar a outra web ;)
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:44
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:44
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:44
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:44
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:44
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:43
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:43
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anevondy Postado em 29/01/2012 - 22:20:43
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