Fanfic: Tu Amor -> DyA 1a Temporada

Os minutos pareciam intermináveis,
enquanto Poncho aguardava a chegada do médico do hotel para examiná-la.
Ele andava de um lado para o outro, mais do que preocupado com a situação.
Tentava entender o que estava acontecendo, mas simplesmente não conseguia.
De repente parou e olhou para Dulce, que permanecia deitada na cama.
Enquanto um calafrio percorria sua espinha, uma idéia muito ruim se formava em
sua mente.
"Será que ela está doente?" perguntou para si mesmo.
Aproximando-se da cama, Poncho olhou demoradamente as feições perfeitas dela.
Ela estava muito pálida e a respiração antes pesada, agora estava tão leve que
mal dava para perceber o leve arfar de seu peito.
Suspirando, Ele sentou-se ao seu lado e pegando sua mão, começou a falar:
"Dulce, querida...Seja lá o que esteja acontecendo contigo...Por favor
acorde..." parou para apertar a mão dela, em busca de alguma resposta.
NADA.
Aproximando-se mais ainda o suficiente para falar-lhe ao ouvido, continuou:
"Você parece estar muito longe... Dulce... É como se não estive aqui...
Volte...Volte pra mim!"
Então lhe beijou a ponta do nariz e finalizou olhando-a com todo carinho que
estava em seu coração:
"Eu te amo, Dulce...volte pra mim!"
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Dulce caminhava, ainda animada, em
direção ao monte.
Apesar do sol forte, este não a incomodava em nada. Muito pelo contrário, lhe
dava uma sensação de paz de espírito.
E mesmo estando em um lugar tão lindo. Começava a se dar conta que algo estava
errado.
Pois minutos atrás estava no corredor do hotel e agora ali!
Colocando uma das mãos - em formado de concha- sobre os olhos, olhou para ver o
quanto ainda faltava para chegar ao seu
destino.
BASTANTE POR SINAL!
Suspirando, pensou...Se tinha uma coisa que lhe tirava toda a paciência era o
fato de caminhar por um longo tempo, pois não era muito adepta a exercícios.
Afinal a vida que levava, nem precisava fazer tal coisa.
Não que não pensasse no assunto, mas a era tanta correria que na verdade não
lhe sobrava tempo mesmo para praticar algum
tipo de exercício físico!
Dulce olhou para a tulipa negra que carregava em suas mãos, enquanto uma idéia
passava-lhe pela mente.
Franzindo o cenho, achou o fato de encontrar aquela flor por alí muito
estranho.
Afinal tulipas só cresciam em lugares frios.
E o lugar em que se encontrava poderia ser qualquer coisa, menos frio!
Mas alguns minutos se passaram e finalmente e ela via o monte ficando cada vez
mais perto!
Sorrindo, começou a correr...FAzendo tal coisa, tinha certeza que chegaria lá
mais rápido!
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Poncho ouviu uma batida na porta e
levantou-se da cama e foi abrir a porta.
Deu de cara com um homem vestido todo de branco e concluiu que fosse o médico.
Ao lado dele esta Pedro Damián.
Suspirando aliviado, Poncho disse dando passagem para eles:
"Nossa finalmente vocês chegaram!" Começou "Já estava pensando
em ligar novamente!"
"Desculpe Poncho" Começou Pedro "É que o Dr.Ramirez estava
atendendo a um paciente... E tive que esperá-lo"
Poncho então olhou para o homem e disse:
"Oi o senhor já deve saber que eu sou..."
"Sim, claro... filho... Sou Dr.Ramirez... O Sr.Damián me disse que uma das
meninas não estava se sentindo bem..." começou o homem dando um sorriso
muito simpático.
Poncho gostou dele imediatamente.
Sorrindo também continuou:
"Bem Dr.Ramirez... por favor, siga-me" pediu Poncho indo à frente
para mostrar o caminho até onde Dulce se encontrava.
Ao chegarem no quarto, Poncho disse:
"Aqui está ela... Eu não entendo o que aconteçeu... Num momento ela estava
olhando pra mim no corredor e no outro desmaiada..."
"Entendo... Bem me deixe examiná-la... por favor, peço que esperem lá
fora..." pediu o médico.
Os dois concordaram e saíram.
Na sala ao lado do lado, Poncho olhou para Pedro e perguntou:
"Os outros sabem?"
"Ainda não... Preferi não dizer nada...Para não alarmá-los.." começou
Pedro.
"Mas eles vão estranhar o fato de nós três não estarmos prontos na hora
marcada!” Rebateu Poncho.
"Sim...eu sei disso...Assim como também sei que eles vão saber esperar
alguns minutos...Isso não vai matá-los"
Suspirando, Poncho concordou com ele.
Então caminhou até a janela e olhou para o mar que se estendia a sua
frente...Uma imensidão azul tranqüilizadora que se contrastava com a imensa
preocupação que tinha em sua alma!

Olhando então para Pedro perguntou:
"Será que é grave, Pedro?"
Se aproximando dele, Pedro também olhou por um tempo para a paisagem à sua
frente e respondeu:
"Isso só vamos saber depois que o médico terminar de examiná-la..."
começou.
Depois colocou uma das mãos no ombro do Poncho e completou:
"Mas torço, do fundo do meu coração, para que não seja algo realmente
sério..."
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CONTINUA...