Fanfic: Tu Amor -> DyA 1a Temporada

Dulce já estava subindo o morro,
quando ouviu risos de crianças vindo lá de cima. Parou e apurou os ouvidos. Novamente, os risos. Sorrindo, pensou "Que bom que não estou sozinha aqui!...Mau poço
acreditar!"
E começou a correr morro acima.
Enquanto fazia isso, ia pensando que tipo de pessoas moravam naquele lugar...
Era lindo,não tinha dúvidas...Mas ao mesmo que lhe dava paz...Também se sentia
um pouco nostálgica.
Algo em seu coração lhe dizia que aquele lugar não terminava depois da subida.
E isso ela pode constatar, quando alcançou finalmente o topo do morro.
O que ela viu a fez ficar perplexa.
A sua frente se estendia um outro campo como o que tinha aparecido, só que
desta vez mil vezes maior!
E ao contrário do primeiro, este tinha uma vegetação rasteira de um verde tão
vivo que Dulce teve que tocar
para ter certeza que era de verdade.
Enquanto fazia isso, viu pelos cantos dos olhos que algo se aproximava muito
rápido.
Quando tentou levantar, foi derrubada...acidentalmente...por uma... uma...
"CRIANÇA?!!!" exclamou Dulce Maria.
Agora fitando dois olhos castanhos escuros enormes que lhe retribuíam o mesmo
olhar curioso.
"Oi" foi o que a criança disse.E logo em seguida, começou a rir...
Dulce abriu a boca várias vezes, mas não conseguiu emitir uma palavra sequer...
Estava perplexa demais para fazer tal coisa.
Ignorando a resposta que não veio, a criança continuou.

"Você está muito tempo
aqui?!" começou "Porque estou procurando o meu irmão Piedro..você o
viu?"
Dulce negou com a cabeça.E só naquele momento, então, que percebeu que a
criança era uma menina...
Que devia ter no máximo 6 anos.
Há minutos atrás estava totalmente sozinha. E agora estava ali estirada no chão
com uma criança em seu colo que não parava de falar...
A menina fez beicinho e isso a fez lembrar de alguém...Só não sabia quem...
Então a criança cruzou os braços e continuou falando...
"Tem certeza que viu ele?"..."Ele tem a cor dos meus
cabelos...Só que é um pouco maior....é mais velho do que
eu...!" disse se levanto...
FINALMENTE. pensou Dulce...não sabia se agüentaria por mais tempo aquela
criança estirada encima dela.
"Não criança...eu não vi o seu irmão...?"
"Piedrooo...” começou a menina "Ele é algo..tem a mesma cor dos meus
cabelos..é..."
"eu sei..eu sei..." cortou Dulce já prevendo o que ouviria...
"Sabe?" exclamou a menina feliz da vida. "Onde ele tá?!"
"Eu não sei...acabei de chegar neste lugar..." disse Dulce olhando a
volta...
"Ah...você é a visitante?!" exclamou a menina que de mudou
completamente de comportamento.
Se antes ela estava ansiosa para achar o irmão. Agora estava apreensiva e a
olhava com certa desconfiança.
"A visitante?!"...Dulce fez uma cara de que não estava entendo
nada."como assim...visitante?!"
Então a menina colocou uma das mãos na boca e disse: "Não posso
falar" e saiu correndo.
"Ei espere!...Espere!" gritou Dulce, mas a menina já estava longe...
Muito longe por sinal.
Dulce ficou pensando em tudo que tinha acontecido.
E chegou a conclusão que estava mais confusa do que antes.

Olhou na direção que a menina foi e
resolveu segui-la.
Minha nossa, como aquela garota conseguiu correr tão rápido assim?!, pensou
Dulce.
Ela tinha dito "A visitante"...
Dulce olhou a sua volta enquanto caminhava pelo campo.
Tinha a nítida sensação que estava sendo observada.
Só não sabia por quem...Ou por o quê!
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Dr.Ramirez examinava Dulce Maria e pelos sintomas que ele estava observando,
tinha quase certeza que aquele menina estava passando por um momento muito
conturbado de sua vida.
O que era um pena, porque alguém tão jovem ficar doente desta forma!
Simplesmente nada justifica tal coisa.
Nem fama, dinheiro...Nada...
A saúde sempre deveria estar em primeiro lugar na vida de qualquer pessoa.
Infelizmente nem todos pensavam assim.
Dr.Ramirez pegou o estetoscópio e verificou os batimentos cardíacos ao mesmo
tempo que segurava o pulso dela.
Estavam se regularizando, mas o que o preocupava era o estado febril que ela
agora se encontrava.
Que estava custando a ser regularizar.
Antes então de fazer qualquer diagnóstico, pretendia chamar os dois homens que
aguardavam do lado de fora do quarto.No entanto, parou no meio do caminho
quando começou a se debater sobre a cama.
Voltou rapidamente para segurá-la enquanto Poncho e Pedro entravam correndo no
quarto.
O Doutor ao vê-los disse:
"Preciso que vocês a segurem, enquanto lhe dou um calmante..." disse
dando passagem aos dois e indo pegar o medicamento que estava em sua maleta.

Esperou que eles a segurassem e
depois lhe aplicou a injeção.
Minutos depois, o único movimento que ela fazia era o da respiração.
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À medida que Dulce caminhava, percebia que o campo aberto ia ficando para trás,
dando lugar a
uma vasta mata cerrada, com altas árvores centenárias.
Agora, mais do que nunca, Dulce tinha certeza que algo ou alguém a seguia.
A medida que apertava os passos...Sentia que o indivíduo fazia a mesma coisa.
Então em um dado momento, Dulce parou e ouviu que a coisa continuava a
segui-la.
Desesperada Dulce começou a correr e a gritar também!
"Socorrooooooooo"..."Alguémmmmmmmmmm em ajudeeeee"
NADA!
Repetiu o pedido de ajudar várias vezes, enquanto corria.
FAzia isso olhando pra trás, ao mesmo tempo em que tropeçava aqui e ali.
Parava para não perder o equilíbrio e voltava a correr.
CORREU...
Correu...
Até que o ar começou a faltar.
E o desespero começou a aumentar.
Onde estava aquela menina?
E onde estava a família dela?
Ao longe Dulce viu umas pessoas circulando entre o campo.
Então juntou todas as forças que ainda lhe restavam para gritar.
Mas foi derrubada pela coisa que a perseguia.
E enquanto lutava para tirar a coisa de cima dela ouviu:
"Shiiiii...Assim você vai atrair a atenção deles

Dulce parou.
Conhecia aquela voz.
Mas da onde??? perguntava-se, enquanto sentia que seu corpo ficava dormente...
"Ai meu deus o que está acontecendo" disse baixinho "Porque não
consigo me mexer direito?!"
Enquanto isso a voz continuava: "Você não vai gostar nem um pouquinho de
receber atenção especial deles.."
Então, Dulce depois de um esforço tremendo, olhou para cima e deu de cara com
um menino moreno de olhos e cabelos castanhos escuros.
E disse lentamente: "Eu te conheço de algum lugar?!"
Dulce sentia agora um sono tão forte que mal conseguia ficar com os olhos
abertos
O menino sorriu e disse "Ainda não..."
Foi a última coisa que ouviu antes de ser envolvida pela escuridão do seu
subconsciente.
CONTINUA...
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