Fanfic: Sem Tempo Para Amar . d&c – adaptada
Todos os bancos foram ocupados e a roda-gigante começou a girar. Belly vibrava ao poder avistar a paisagem lá do alto.
Na sua euforia, a garota segurou na mão de Christopher. O gesto não passou despercebido a Dulce que sentiu náuseas e o sangue fugir-lhe do rosto.
O que estava acontecendo? Belly costumava ser muito tímida na presença de estranhos, mas o tempo todo mostrava-se à vontade com Christopher. Teria ela sentido intuitivamente que havia uma ligação entre ambos?
— O que houve? Você tem algum problema com a altura? — Christopher perguntou ao notar a súbita palidez de Dulce.
Incapaz de disfarçar, ela olhou para as mãos enlaçadas de pai e filha.
— O meu problema não é a altura — retrucou.
Uma sombra escureceu as feições de Christopher.
— Eu tinha percebido que não era.
De volta ao solo, Belly quis ver as outras atrações do parque e Dulce alegou que Christopher certamente não estaria interessado naquele tipo de diversão.
— Christopher ainda não viu quase nada — a garota insistiu.
— Vamos ver o que você quiser, Isabelly — Christopher concordou. — Estou adorando cada minuto neste parque.
Pelo modo como ele falou, Dulce deduziu que, se não estivesse sendo sincero, era excelente ator. Observou-o ouvindo muito atento a explicação de Belly sobre o funcionamento da galeria de tiro ao alvo e comoveu-se ao notar que a filha já se afeiçoara a Christopher.
Ele pegou um dos rifles e quando apertou o gatilho, o estampido do tiro juntou-se ao incontido grito de felicidade da menina.
— Christopher, você acertou! Você ganhou!
O vendedor entregou à garota, que pulava de alegria e tinha os olhos brilhando, um enorme cachorro de pelúcia cor-de-rosa, que ela abraçou e apertou junto do peito. Ao ver Christopher, tão grande, perto da garotinha meio escondida atrás do cão de brinquedo, ambos tão empolgados, Dulce sentiu uma dor no peito. Não podia negar que cada gesto daquele homem parecia fascinar não só a filha, mas ela também.
— Você não vai dizer nada a Christopher, filhinha? — Dulce lembrou à garota.
— Obrigada, Christopher — veio a resposta, abafada pela pelúcia do cão de brinquedo.
— Sou eu quem deve dizer obrigado porque você me ensinou o que eu devia fazer — tornou Christopher, recebendo da criança um olhar adorável.
O sorriso dele, em retribuição, foi tão resplandecente que poderia iluminar todo o parque. Aquela euforia estava contagiando Dulce. O homem sabia como cativar a filha e deixar a mãe adotiva perturbada. Belinda devia estar fora de seu juízo para abandonar um homem tão encantador, ela pensou.
— Está na hora de irmos para casa — disse Dulce, alvoroçando os cabelos da menina.
— Eu as levarei até lá — Christopher ofereceu. — Deixei o carro estacionado bem perto daqui.
— Obrigada. A distância até nossa casa é pequena. Vamos a pé — Dulce assinalou.
— Isabelly não conseguirá andar de tanto sono. Vamos até meu carro — Christopher insistiu.
Chegando ao carro Dulce surpreendeu-se ao ver no banco traseiro um assento para criança.
"Ele veio preparado", pensou, observando, cheia de ciúme o modo como o pai colocava a filha sonolenta no assento e prendia o cinto ao redor dela.
— Você é sempre assim, tão eficiente?
— Se eu fosse, minha filha não estaria na situação em que se encontra — ele replicou secamente.
Os dois entraram no carro e logo depois de Christopher ter dado partida, Dulce comentou:
— Belly nem sempre é tão encantadora e angelical.
— Isso, provavelmente, eu descobrirei com o tempo. Mas, mesmo que ela fosse um terror, para mim não faria a menor diferença — Christopher replicou. — Bem, eu gostaria de levar você e Isabelly para jantar esta noite.
— Pelo jeito você não entende muito de garotinhas. Elas ficam impertinentes porque querem comer logo, depois reclamam dizendo que terminaram de comer e querem ir para casa. Como pode ver, sair para jantar em um restaurante será perda de tempo e dinheiro.
Christopher esboçou um sorriso e seus olhos brilharam.
— Para mim será o maior prazer de desperdiçar dinheiro e tempo com minha filha. Entretanto, levando em conta a sua experiência, sugiro que jantemos em casa. Na sua ou na minha.
— Belly está cansada demais e, para ser franca, também estou. Não seria melhor deixarmos esse jantar para outra ocasião?
— Você quer dizer para daqui a dezoito meses? — Christopher ironizou. — Não quero arriscar-me, Dulce. O jantar será na sua casa. Não se preocupe, trarei tudo pronto.
A determinação dele não deixou margem a nenhum argumento e Dulce concordou com o jantar. Porém, olhando para a filha adormecida, perguntou, temerosa:
— O que você pretende fazer em relação a ela?
— Esta noite você ficará sabendo quais são os meus planos.
O instinto materno fez com que Dulce protestasse:
— Você não está querendo levar Belly, não é mesmo? Ela tem apenas quatro anos e precisa de mim.
As palavras não impressionaram Christopher. Ele apenas dirigiu a Dulce um olhar inexpressivo e replicou:
— Agora você está sentindo na alma o que eu senti nos últimos dezoito meses.
— Se você tirá-la de mim vou sofrer muito mais do que você sofreu — Dulce falou com a voz apertada na garganta. — Será que pode imaginar o que eu senti vendo Belly crescer dia-a-dia, amando-a cada vez mais e sabendo que a estava criando provisoriamente? A cada batida na porta eu estremecia, temendo que a família dela tivesse sido localizada e que eu teria de perdê-la?
Por um breve momento Dulce teve esperança de que Christopher se compadecesse dela, mas ele foi implacável.
— A batida na porta aconteceu, Dulce. Esta noite você terá de decidir como lidará com a separação.
— Se você tratava Belinda de modo tão cruel, não é de admirar que ela o tenha abandonado.
Fez-se um longo silêncio. Depois Christopher murmurou:
— Não adianta tentar ferir-me com palavras.
O resto do trajeto foi feito em silêncio. Quando chegaram, Christopher tirou a filha adormecida do assento, entregou-a a Dulce e despediu-se.
— Eu as verei à noite. Estarei aqui às seis.
— Sim, até a noite.
As palavras de Christopher ficaram ressoando nos ouvidos de Dulce como se representassem uma ameaça. Por um momento ela pensou era pegar Belly e desaparecer.
O coração, entretanto acenava-lhe com uma esperança e ela soube que estaria em casa nessa noite para receber o atraente Christopher Uckermann.
; Leitoras :3
Alguém ai foi no show do Christian ? *-*
Autor(a): Paty Menezes
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CAPÍTULO IV O reencontro com Isabelly nessa noite, não saía da mente de Christopher enquanto dirigia o Braxton Turbo pelo trânsito congestionado da tarde. Estava feliz pelo progresso feito no primeiro encontro com a filha.Um sorriso brincou-lhe nos lábios ao lembrar-se do adágio ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 547
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Anny Lemos Postado em 26/06/2015 - 11:47:13
Paty u.u Nao consigo achar voce em lugar nenhum u.u grazadeus né, porque se não já tava morta e.e, já procurei em todo canto, ATE NO YOBLE MINHA FIA mas a senhora nao ta mais na ativa para meu total desespero. Armaria nãm ¬¬'
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mari_vondy Postado em 10/11/2014 - 17:31:42
leitora nova ainda não li sua fanfics sei lá não gosto se esperar o proximo capitulo acho que me mataria então vou esperar acabar então plixx continua <3 Patty nunca deixe suas fanfics plixx
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larissacard Postado em 27/06/2012 - 13:43:41
nova leitora ain melhoras pra sua mamis flor rsrsrs amandoo a web por favor não nos deixe sem noticias oks ?! nem que seja so pra dizer um oi rsrs esperando ansiosa rsrsrs
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thailavondy Postado em 21/06/2012 - 14:07:52
patty minha querida tava todo mundo hiper mega preocupado com vc, graças a Deus vc deu noticias!!!! espero que sua mãe ja esteja melhor e que quando der vc volta pois a gente sempre te espera
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thailavondy Postado em 21/06/2012 - 14:05:52
patty minha querida tava todo mundo hiper mega preocupado com vc, graças a Deus vc deu noticias!!!!
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destiny Postado em 07/04/2012 - 12:03:10
Patty, kd vc? O q aconteceu? Já faz dois meses desde o último post... Pq vc sumiu? Não mata a gente de preocupação!
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destiny Postado em 07/04/2012 - 00:47:53
Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...
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destiny Postado em 07/04/2012 - 00:47:36
Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...
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destiny Postado em 07/04/2012 - 00:47:15
Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...
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destiny Postado em 07/04/2012 - 00:46:59
Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...