Fanfic: Sem Tempo Para Amar . d&c – adaptada

CAPÍTULO V

Apesar da resolução tomada, Dulce aguardou a chegada de Christopher tensa e insegura.
Sobressaltou-se ao ouvir a campainha e quando abriu a porta viu-o segurando um enorme buquê de rosas amarelas. O perfume das flores envolveu-a como uma nuvem sensual, atordoando-a. Christopher pareceu-lhe ainda mais másculo e encantador e sua presença deixou o alpendre mais iluminado. Certamente Christopher sabia como usar seus atributos físicos e encanto pessoal para alcançar seus propósitos.
— Entre — ela convidou-o, a voz ligeiramente trêmula.
— São para você. — Christopher ofereceu-lhe as rosas.
Dulce pegou-as com mãos trêmulas. Colocou-as no hall deliberadamente para demonstrar que não eram importantes, embora todo o seu ser vibrasse e ela desejasse manusear com carinho aquelas flores maravilhosas, principalmente porque eram um presente dele.
— Anton está vindo com o jantar — Christopher avisou.
— Ah, sim, você disse que iria providenciar tudo.
— Sempre cumpro o que prometo.
Um homem de barba com impecável uniforme de chef, apareceu à porta carregando sacolas. Depois de um breve cumprimento e de perguntar onde ficava a cozinha, Anton afastou-se.
— Não imaginei que seu chef viesse preparar o jantar aqui em casa — Dulce observou.

Christopher arqueou as sobrancelhas.
— Está tudo quase pronto. Mas, isso a aborrece? Temos assuntos mais importantes para discutir.
— Vejo que você faz questão de mostrar seu poder e superioridade — Dulce retrucou.
Realmente, aquele homem poderoso parecia gostar de lidar com as pessoas a seu bel prazer como se fossem peças de um tabuleiro de xadrez. Teria Belinda se recusado a ser um peão nesse jogo?
Christopher terminou de abrir uma garrafa de vinho Chardonnay de safra especial, depois respondeu:
— Jamais tive a intenção de mostrar-me superior. Eu só trouxe Anton para a nossa comodidade.
— Pode não ter sido a sua intenção, mas todo esse aparato enfatiza a diferença de nosso estilo de vida.
Ele ofereceu a Dulce um copo de vinho.
— Não pretendo usar meu status econômico para levar vantagem sobre você. Também não vim aqui para discutir quem pode dar para Isabelly o maior número de presentes e os mais caros. O que importa é o bem-estar e a felicidade de minha filha.
— E se o melhor para ela for continuar comigo, o que você pretende fazer?
— Deixo-a sob o seus cuidados.
— Você diz isso porque não acredita que deixá-la comigo a tornará mais feliz.
A expressão de Christopher endureceu-se.
— Isabelly deve ficar com a família. Ela é órfã de mãe, mas tem o pai.
— Mesmo sendo o pai, você acha que será a melhor pessoa para cuidar dela? Materialmente você pode oferecer-lhe muito mais do que eu, mas, e amor de mãe?
Christopher não quis continuar discutindo, colocou o copo na mesa e pediu:
— Eu gostaria de ver Isabelly agora.
— Ela está brincando no seu quarto — Dulce respondeu, a voz apertada na garganta. — Venha comigo.
Ela levantou-se, mas Christopher colocou a mão em seu braço.
— Diga-me apenas onde é o quarto.
O toque dele provocou um tumulto no interior de Dulce. O coração bateu mais forte e sua boca ficou seca. Foi uma sensação muito rápida, mas deixou-a a trêmula. Por que essa reação, se ele era o inimigo, o homem que iria tomar-lhe a filha?
— Onde fica o quarto? — Christopher insistiu.
O encanto quebrou-se. Dulce caminhou até o corredor e fez um gesto com a mão indicando uma porta entreaberta. Christopher adiantou-se, abriu a porta completamente e viu Isabelly sentada sobre o tapete cercada por sua família de bonecas.
Não se contendo, Dulce seguiu-o. Susteve a respiração ao vê-lo ajoelhar-se do lado da filha, pouco se importando se iria amassar ou não a calça do terno impecável.
— Alô, querida. Descansou um pouco depois do brincar tanto no parque de diversão?
Antes de responder, Belly olhou para a porta e vendo a mãe, ficou tranqüila.
— Oi, Christopher. Eu batizei o cachorro que você me deu. Seu nome é Lobo e ele também está dizendo alô pra você.
— É um nome bonito — Christopher aprovou. Completamente à vontade, Belly apresentou cada um dos brinquedos ao visitante. Dulce mal podia acreditar naquela camaradagem entre os dois.
Christopher parecia ter a mesma idade da filha. Por fim, ele levantou-se e deu a mão para a menina.
— Está pronta para jantar conosco?

; Leitoras :3

Obrigado por todos os comentários *-* Não vou responder um por um dos comentários porque são muito e eu estou com um pouquinho de pressa : /Desculpem! Estou tentando postar desde quinta de noite, mas a minha internet está com problema, e fica mais do que cinco minutos conectada esta sendo um desafio >.<
Mycaella, seja bem vinda linda *-*