Fanfics Brasil - Capitulo I - Parte III Sem Tempo Para Amar . d&c – adaptada

Fanfic: Sem Tempo Para Amar . d&c – adaptada


Capítulo: Capitulo I - Parte III

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A si mesmo admitiu que estava seriamente tentado a fazer isso, mas afastou a ideia, com a certeza de que Dulce nada iria querer assim que soubesse qual a razão de ele ter vindo procurá-la.
— Prefiro que me chame de Christopher — ele pediu.
— Está bem, Christopher — Dulce respondeu, abrindo mais a porta. — Vou buscar a documentação referente à propriedade Strathfield e podemos ir até lá.
Enquanto guardava na pasta de couro vários papéis, Dulce tinha a nítida impressão de que os olhos azuis de Christopher seguiam seus movimentos. Aquela atenção exerceu um efeito estranho e reanimador sobre o seu moral.
Seus clientes, em geral, eram investidores velhos que a tratavam como filha e às vezes convidavam-na para reuniões familiares. Raramente tratava de negócios com um homem como Christopher Uckermann. Conhecia-o, como a maioria das pessoas, por sua reputação. O escritório da imobiliária fornecera dados mais concretos sobre o importante magnata assim que ele demonstrara interesse na compra de Strathfield. A empresa Uckermann tinha sido pioneira nas comunicações por satélite, na Austrália, e agora operava no mundo todo. Christopher Uckermann também presidia uma rede de televisão por assinatura, estações de rádio e atuava no setor de componentes para computadores.
Porém, ao reunir-se a Christopher, com a pasta de documentos sob o braço, a atitude de Dulce era estritamente profissional.
— Vamos? Meu carro está estacionado na frente da casa.
— Será mais confortável irmos no meu. — Christopher indicou o luxuoso carro parado logo atrás do Sedan de Dulce.
O último, do qual sua dona tanto orgulhava, pareceu um calhambeque perto do reluzente Braxton Turbo preto.
— Conheço o caminho e prefiro ir dirigindo — Dulce insistiu. Ficou um tanto surpresa ao ver o cliente, sem uma palavra de protesto, entrar no Sedan e sentar-se no banco do passageiro, ocupando grande parte do espaço do carro compacto.
— Você já visitou muitas propriedades em Sydney? — Dulce perguntou procurando ater-se ao assunto de negócio.
Estar perto de Christopher fazia com que seus pensamentos voassem com facilidade.
— Meu representante já inspecionou várias casas, mas nenhuma delas pareceu-me adequada para as necessidades da empresa.
— Que necessidades seriam essas, exatamente?
— Preciso de uma casa grande, com excelente localização, construída em terreno amplo e que tenha tradição. Quero que os nossos executivos visitantes sintam um pouco do estilo de vida australiano.
— Então o imóvel não é para você?
— Não é para eu morar. Tenho uma cobertura no centro da cidade e a minha residência fica perto da floresta estadual Watagan, poucas milhas ao norte de Sydney.
Os olhos de Dulce arregalaram-se, surpresos.
— Conheço o lugar. Meus avós moravam perto de Wallombi. Eu costumava alimentar os cangurus do outro lado da cerca, no quintal da casa deles.
— Talvez eu conheça seus avós — tomou Christopher com súbito interesse.
— Creio que não. Eles morreram há alguns anos.
— E o seu marido?
A voz de Christopher fez com que Dulce voltasse ao presente com um sobressalto, afastando as lembranças da infância e juventude.
— Meu marido morreu há dois anos, em um acidente de carro — Dulce informou tranquilamente.
Durante meses vivera prisioneira daquele sentimento de culpa porque, em vez de lamentar a morte de Memo, considerava-se feliz por ver-se livre do seu ciúme obsessivo.
Fora Maite quem a fizera ver que o próprio Memo destruíra o amor que um dia ela havia sentido por ele.
— Notei alguns brinquedos no jardim — Christopher prosseguiu. — Quantos filhos você tem?
Um estremecimento percorreu todo o corpo de Dulce. Os clientes nunca se interessavam por assuntos domésticos, principalmente depois que descobriam que ela era viúva. Para tranquilizar-se, disse a si mesma que Christopher Uckermann estava apenas querendo manter uma conversa educada e casual. Depois de fazer uma curva, respondeu:
— Meu marido e eu não tivemos filhos. Estou cuidando de uma menina, Belly, que pretendo adotar definitivamente. No momento ela encontra-se brincando com um grupo de crianças.
Christopher sentiu o corpo tenso. Decidiu ir adiante.
— Minha esposa e eu tivemos uma garotinha que era uma fonte de alegria...
Dulce notou o emprego dos verbos no passado, a hesitação, e inquiriu, amável:
— O que aconteceu à filha de vocês?
O rápido olhar que dirigiu a Christopher foi suficiente para ver que ele comprimiu os maxilares.
— Eu a perdi, mas não foi por doença nenhuma. Se fosse, talvez eu me conformasse.
Dulce apertou a direção com força, penalizada. Teriam sequestrado a criança? Isso costumava acontecer com homens muito ricos e que se projetavam no mundo dos negócios. Voltou a perguntar;
— Se não foi doença, por que você disse que a perdeu?
— Minha esposa achou que o nosso casamento não estava dando certo e abandonou-me, levando nossa filha. Foi para outro país e adotou outro nome, de modo que eu não pude mais encontrá-las — Christopher revelou.
A dor na voz dele perturbou Dulce. Podia imaginar, o que estava sofrendo.
— Você sabe onde elas se encontram?
— Sim. Descobri o que aconteceu a ambas, depois de muito tempo e muita procura.
Propositadamente Christopher não entrou em detalhes. Dulce concluiu que ele preferia não falar sobre o assunto porque não tinha chances de recuperar a filha. Era evidente que, um homem como ele, moveria céus e terras para tê-la de volta, caso isso fosse possível.
— Que idade tem sua filha adotiva? — ele perguntou.
— Quatro anos e meio. É uma criança adorável. Admito que é travessa, mas não consigo zangar-me com ela. Belly entrará na escola dentro de poucos meses e já estou antecipando que sentirei muito a sua falta.
— Parece que você a enche de mimos.
— Não. Imponho limites, de modo que Belly não faz tudo o que quer. Mas eu a amo muito e creio que amar um filho nunca é demais. Você não concorda comigo?
— Infelizmente não posso responder à sua pergunta porque não tive a chance de descobrir isso.
Caindo em si, Dulce ficou em silêncio. Como pudera ser tão insensível, a ponto de falar com tanta euforia sobre a filha, quando aquele homem perdera a sua garotinha?


 


 


 


 


 


 


 


 


; Leitoras :3


 


Espero que estejam gostando do inicio *-*


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): Paty Menezes

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        Com alívio, viu que estavam chegando ao seu destino.— Aquela é a Mansão Strathfield — ela falou, indicando a propriedade.A falta de interesse de Christopher surpreendeu-a. Estaria ele agindo assim porque pretendia comprar o imóvel por uma pechincha?O portão eletrônico abriu-se e o carro entr ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 547



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  • Anny Lemos Postado em 26/06/2015 - 11:47:13

    Paty u.u Nao consigo achar voce em lugar nenhum u.u grazadeus né, porque se não já tava morta e.e, já procurei em todo canto, ATE NO YOBLE MINHA FIA mas a senhora nao ta mais na ativa para meu total desespero. Armaria nãm ¬¬'

  • mari_vondy Postado em 10/11/2014 - 17:31:42

    leitora nova ainda não li sua fanfics sei lá não gosto se esperar o proximo capitulo acho que me mataria então vou esperar acabar então plixx continua <3 Patty nunca deixe suas fanfics plixx

  • larissacard Postado em 27/06/2012 - 13:43:41

    nova leitora ain melhoras pra sua mamis flor rsrsrs amandoo a web por favor não nos deixe sem noticias oks ?! nem que seja so pra dizer um oi rsrs esperando ansiosa rsrsrs

  • thailavondy Postado em 21/06/2012 - 14:07:52

    patty minha querida tava todo mundo hiper mega preocupado com vc, graças a Deus vc deu noticias!!!! espero que sua mãe ja esteja melhor e que quando der vc volta pois a gente sempre te espera

  • thailavondy Postado em 21/06/2012 - 14:05:52

    patty minha querida tava todo mundo hiper mega preocupado com vc, graças a Deus vc deu noticias!!!!

  • destiny Postado em 07/04/2012 - 12:03:10

    Patty, kd vc? O q aconteceu? Já faz dois meses desde o último post... Pq vc sumiu? Não mata a gente de preocupação!

  • destiny Postado em 07/04/2012 - 00:47:53

    Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...

  • destiny Postado em 07/04/2012 - 00:47:36

    Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...

  • destiny Postado em 07/04/2012 - 00:47:15

    Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...

  • destiny Postado em 07/04/2012 - 00:46:59

    Patty, pq vc abandonou a gente? Essa é sua terceira web q acompanho, mas tive a sorte de descobrir as outras quando já estavam terminadas! Tô hiper ansiosa e preocupada... Dá uma passadinha ao menos pra dizer q tá tdo bem com vc! #Voltaaaaa, please...


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