Fanfic: Sem Tempo Para Amar . d&c – adaptada

Com alívio, viu que estavam chegando ao seu destino.
— Aquela é a Mansão Strathfield — ela falou, indicando a propriedade.
A falta de interesse de Christopher surpreendeu-a. Estaria ele agindo assim porque pretendia comprar o imóvel por uma pechincha?
O portão eletrônico abriu-se e o carro entrou no caminho de acesso à mansão, coberto de pedriscos.
— Quer ver os jardins ou a casa? — Dulce perguntou, desligando o motor.
— A casa — Christopher decidiu. — Fui informado de que há seis suítes.
— Sim, seis luxuosas suítes.
Eles entraram na casa e à medida que visitavam os cômodos, Dulce ia respondendo às perguntas que Christopher lhe fazia sobre o histórico da casa e sobre os arredores. A inspeção durou mais de uma hora e Dulce não se cansou de ressaltar os pontos positivos do imóvel.
Christopher, entretanto, mostrou-se o tempo todo tão sem entusiasmo que ela chegou a pensar que não efetuaria a venda. Como corretora, insistiu assim que voltaram para o carro:
— Se quiser visitar a mansão novamente, estarei a seu dispor.
— Não há necessidade de uma segunda inspeção. Vou comprar a propriedade.
Dulce mal pôde acreditar no que acabara de ouvir. Christopher Uckermann lhe parecera tão desinteressado e agora dizia que ia comprar a propriedade de um milhão de dólares! Com a comissão obtida só nessa venda, Dulce teria como custear os estudos de Belly por longo tempo.
— Vai ficar com a mansão? Ótimo! Trata-se de um imóvel excelente. — A voz dela traiu sua euforia.
— A empresa terá de fazer alguma reforma. A casa precisa de instalações mais modernas.
— Você está a par do preço, mas estou autorizada a discutir sua oferta.
Sem hesitar, Christopher mencionou uma cifra ligeiramente abaixo do preço estipulado e Dulce achou-a razoável, sabendo que a imobiliária pedira, realmente, uma quantia acima do preço de mercado, justamente esperando uma negociação com o cliente.
— Tenho certeza de que sua oferta será aceita. Vamos até meu escritório para cuidarmos da documentação — propôs Dulce.
Christopher voltou-se para ela e seus olhares se encontraram. Havia naqueles olhos azuis algo que a perturbava. Dulce tinha a sensação de que ele sabia tudo o que era possível saber sobre ela e conhecia seus segredos.
Caindo em si, sacudiu a cabeça. O que estava acontecendo? Devia ser a emoção por concluir uma venda importante.
— Você tem o documento no qual devo registrar a minha oferta? — Christopher perguntou.
— Tenho, claro. — Dulce abriu a pasta e tirou uma folha de papel impressa. Christopher mal olhou para o que estava escrito. Escreveu quantia que eles haviam discutido, assinou o documento devolveu-o.
— Aqui está. Daqui em diante toda a negociação será realizada por Cristian Chavez, meu procurador, no escritório central da minha empresa.
O desapontamento tomou conta de Dulce. Não voltaria a ver Christopher Uckermann. Com alguma dificuldade falou assim que ligou o motor do Sedan:
— Foi um prazer negociar cora você, Christopher. Em quinze minutos estaremos de volta ao lugar onde deixou seu carro estacionado.
— Não há pressa — ele observou. — Quero discutir alguns assuntos com você.
O entusiasmo de Dulce aumentou. Provavelmente ele queria saber sobre as leis de zoneamento ou qualquer outra coisa sobre o imóvel. O importante é que ficariam juntos mais algum tempo e isso a deixava feliz.
Durante o trajeto até a casa dela ambos conversaram sobre coisas sem importância.
Quando Dulce desligou o motor, ofereceu:
— Aceita um café?
Ele assentiu com a cabeça, seu rosto impassível. Pelo menos não recusou o cafezinho, Dulce pensou enquanto seguia com Christopher pelo jardim.
Sua casa era simples, mas bem cuidada. A decoração revelava o bom gosto e a criatividade de dona. A sala de estar era revestida de papel creme, no assoalho havia um tapete mexicano tecido a mão e chamava a atenção um grande vaso de cerâmica com girassóis enormes.
Christopher sentou-se no sofá e esperou que Dulce voltasse cora o café e bolo de nozes feito em casa. Ele aceitou o café e recusou o bolo.
— Tenho algo muito importante para lhe dizer — Christopher começou.
— É sobre Strathfield? — Dulce indagou, subitamente alarmada.
— Não se trata da mansão. É sobre Isabelly.
Por um momento Dulce pareceu confusa. Logo entendeu que ele se referia a Belly.
— Belly? O que há com minha filha?
Christopher tirou do bolso do paletó alguns papéis e apresentou-os a Dulce, dizendo:
— Não é fácil o que eu lhe vou revelar, mas a menina a quem você chama de Belly é minha filha, Isabelly. Nesses relatórios e documentos estão a prova do que estou afirmando.

; Leitoras :3

Kamilla *-* senti mesmo sua falta que bom que esta de volta e que esta gostando. Essa web é apenas uma adaptação, mas nunca vou deixar de escrever as minhas próprias web`s *-* Beijos, linda :D

E agora?