Fanfic: Love Story AyA (Finalizada) | Tema: Rebelde

Olá meninas, gostaria de agradecer os comentários, esse capítulo é dedicado a vocês, que estão acompanhando a web, muito obrigada!!

Ah, esqueci de falar que o nome do pai da Any é Enrique Puente... Bjs

Nunca havia me sentido assim. Confiei nele sem ao menos conhecê-lo. Mal tive tempo para entender o que estava acontecendo e me vi num beijo caloroso. Ele me apertou pela cintura e eu segurei sua nuca. Aprofundamos o beijo. Me via cada vez mais envolvida naqueles braços e naquele beijo. Nos separamos por falta de ar. Mas não nos desgrudamos. A respiração descompassada e o coração batendo forte, com certeza eram sinais claros de que eu estava completamente apaixonada.

Meu pai apareceu na varanda. Alfonso estava de costas para ele, mas eu pude ver a raiva estampada nos olhos de meu pai. Com certeza vira o beijo e desaprovara.

Alfonso percebeu meu olhar perdido. Esticou os olhos e viu a figura furiosa as suas costas. Abaixou-se, pegou a máscara e colocou-a em seu devido lugar, cobrindo a sua face. Não gostei muito daquilo, mas nada disse. Encarei meu pai que estava pura fúria.

Enrique: Anahí! – disse raivosamente – Posso saber o que isso significa? – não me deu oportunidade de responder e continuou – Temos vários convidados comentando seu repentino desaparecimento, fora que James está a sua procura!

Anahí: Pai, creio que essa festa é minha, então posso ir onde eu bem entender. Mal conheço os convidados, não vou ficar naquele salão cheio de desconhecidos para me fazer de social! – disse com a voz um pouco alterada.

Enrique: Ótimo, fique aí com o seu amiguinho Anahí! – se virou prestes a ir embora, mas continuou mesmo de costas – Mas não espere que eu seja bonzinho com você amanhã! – e saiu.

Fiquei pasma, meu pai não podia estar falando sério. Estava prestes a chorar quando braços fortes me envolveram. Alfonso me abraçava com cuidado, como se tivesse medo de me machucar. Me aninhei em seu peito e fechei os olhos. As lágrimas não caíram, talvez porque estava acostumada com as súbitas mudanças de humor de meu pai.

Alfonso: Anahí – disse baixo, levantei o rosto para encara-lo – eu preciso ir...

Anahí: Não Alfonso, fique mais um pouco! – queria desesperadamente que ele ficasse, me desvencilhei de seus braços – A festa vai durar por muito mais tempo...

Alfonso: Tenho certeza de que seu pai não gostou muito de mim! – fez uma careta, mas estava sério. – É melhor eu ir... Mas assim que puder eu volto!

Sorri, de certa forma aquilo me acalmou.

Anahí: Promete? – fiz uma cara manhosa.

Ele me puxou para perto e me deu um selinho, logo me beijava com mais carinho, ao me soltar sorriu e apenas respondeu.

Alfonso: Prometo – me deu mais um beijo e saiu.

Não queria ter saído da festa. Mas tive a impressão de que o pai de Anahí me reconhecera como o herdeiro Herrera. Tinha que sair de lá o mais rápido possível. Não me despedi de Ucker, apenas Anahí, a princesa do baile, a minha Julieta.

Era incrível como a nossa história se parecia com o romance de Shakespeare! Mas eu não queria aquele fim, queria ela eternamente ao meu lado, mas viva, com aquele olhar vivo que só ela possuía.

Saí da mansão Puente e fui direto para casa. Estava cansado. Ao chegar tirei a roupa e tomei um banho relaxante. Fui guardar a máscara, não queria perde-la. Mas ao olhar para o chão, onde eu havia jogado-a, vi que não era a máscara que eu tinha levado. Era a máscara dela!

Agora fazia sentido. Todos estavam me olhando estranhamente enquanto eu caminhava para a saída. Na pressa de cobrir o meu rosto do olhar do pai dela peguei a primeira coisa que vi ao chão.

Deitei-me com a máscara nas mãos. Ao menos teria uma lembrança dela bem viva, em minhas mãos. Acabei adormecendo e sonhei com ela, conosco.