Fanfic: Love Story AyA (Finalizada) | Tema: Rebelde

As meninas me convenceram a usar um vestido minúsculo e ir para a inauguração de uma boate. No começo resisti, mas quem disse que é fácil quando se tem Dul e Mai para te convencer o contrário? Enfim, coloquei um vestido preto curto e justo e saí com elas. Queria me ver livre daquela casa, daquela vida, nem que fosse por pouco tempo.

Adentrei a boate lotada. Dulce e Maite logo foram para a pista e eu parei no bar. Pedi algo para beber até que um homem se aproximou.

- E aí, a gata está sozinha?

Anahí: No momento sim. – respondi com inocência – Mas minhas amigas estão logo ali, – apontei para elas – então acho que “sozinha” não é um bom termo a ser usado.

- E que tal ficar um pouco comigo, pelo menos enquanto suas amigas se divertem!

Anahí: Para ser sincera eu gostaria muito de aceitar. – vi um sorriso se abrir em seu rosto – Mas creio que não será possível. – vi o sorriso desaparecer de imediato – Sabe, tem alguém que está me esperando. – pisquei e saí.

Estava mentindo. Não tinha ninguém me esperando. Mas logo me vinha a imagem de Alfonso na cabeça e eu simplesmente esquecia desse detalhe. Fui dançar, tinha de espairecer um pouco, afinal, quem garantia que eu o encontraria de novo? Suspirei e entrei na pista. Comecei a me mexer no ritmo da música, até que ouvi alguém sussurrando em meu ouvido.

- Está linda!

Virei subitamente e vi a melhor coisa que poderia me acontecer.

Aquilo só podia ser alguma brincadeira dos céus! Nunca imaginaria encontrar Anahí naquele lugar. Mas tinha que admitir que tinha adorado o acontecimento. Encarei profundamente seus olhos azuis intensos. A vi sorrir e logo sorria junto com ela.

Alfonso: Que coincidência te encontrar aqui! – quebrei o gelo.

Anahí: Digo o mesmo! – sorriu – Dizem que nossos pensamentos são como desejos e que se desejarmos algo do fundo do coração, acontece!

Alfonso: Isso quer dizer que você desejou me encontrar?

Anahí: E se eu disser que sim? Sabe, não vou negar que senti uma grande atração por você!

Alfonso: Sério? – sorri – E se eu disser que desejei a mesma coisa? – a enlacei pela cintura e falei em seu ouvido – Que eu sinto uma grande atração por você!

Não vi seu rosto, mas podia sentir que ela corou. A soltei um pouco e logo a beijei com urgência. Nossas línguas se mexiam com sincronia. Apertei ainda mais sua cintura e senti ela puxar minha nuca. Nunca tinha experimentado um sabor tão doce. Aproveitei cada segundo, até que a falta de ar fez com que nos separássemos.

Nada foi dito, então a puxei para um canto mais vazio da imensa e cheia boate. A encostei na parede e coloquei meus braços em sua cintura.

Anahí: Sabe, estive pensando... – me encarou – Não sei direito quem você é, nem o que faz da vida... Nunca tinha sentido algo por alguém assim, tão... – fez uma pausa, pareceu pensar – distante – disse por fim.

Alfonso: Pois eu digo o mesmo! Você se tornou muito especial! – me aproximei mais – Quero conhece-la melhor... – dizendo isso a beijei, dessa vez de forma carinhosa.

Nunca iria imaginar Alfonso lá. Mas tinha que admitir que adorei encontra-lo. Nos beijávamos como dois adolescentes apaixonados. Mal conversávamos porque toda vez que tentávamos as nossas bocas se encontravam.

Alfonso: É tão linda! Aquele vestido longo de festa não valorizava muito suas belas curvas – me olhou de baixo pra cima.

Anahí: Para com isso Alfonso! – estava corada – Então, - tentei mudar de assunto – como faço para te encontrar de novo?

Alfonso: Como um bom cavalheiro, não posso deixar que uma dama como você vá a minha procura! Eu sim que tenho que te procurar e lutar por você!

Anahí: Olha, faltam homens como você neste mundo – gargalhei.

Alfonso: Eu sou diferente com quem me faz sentir diferente – me beijou

Anahí: Assim eu me apaixono! – sorri – Mas agora tenho que ir. – lhe dei um selinho – vim com Dul e Mai e elas já estão indo. – apontei para as duas meninas que me olhavam encantadas.

Alfonso: Eu te levo pra casa!

Anahí: Não precisa Alfonso – protestei – vim com elas e tenho de ir embora com elas, sabe como são as regras de etiqueta – ri.

Alfonso: Tudo bem. – fez uma cara de triste – Mas eu mereço um último beijo, né?

Demos um beijo demorado. Fiz um esforço enorme para me desvencilhar dele. Com mais alguns selinhos fui embora. Aquela noite tinha sido perfeita! Entrei no carro e Mai e Dul me bombardearam de perguntas. Respondi a todas, mas com certa demora, pois relembrava de todos os momentos com ele, com o meu amor. 

Muuito obrigada pelos comentários!! Desculpa a demora por postar Biia L., prometo que aparecerei mais vezes por aqui!! Mil beijos