Fanfic: Love Story AyA (Finalizada) | Tema: Rebelde

Fiquei atônita com tal afirmação. Seria possível me apaixonar justo por ele, o inimigo de família?

Anahí: Não posso acreditar!

Dulce: Também não acreditei no começo, mas Ucker me confirmou tudo. – disse um pouco triste.

Anahí: Dul, o que acha que devo fazer?

Dulce: Sinceramente? – assenti – Acho que você deve seguir o seu coração!

Sorri. O meu coração dizia para continuar e não desistir. Seria um amor difícil, mas não impossível. Abracei Dulce e ela retribuiu de forma carinhosa. Como era bom ter uma amiga como ela! Desfizemos o abraço depois de algum tempo.

Anahí: Acha que eu conseguirei ultrapassar todos os obstáculos pelo nosso amor? – ela sorriu.

Dulce: Claro que sim Any! – disse animadamente – Estarei aqui para o que precisar! Palavra de escoteiro! – beijou os dedos em forma de cruz.

Anahí: Obrigada amiga! – sorri.

Estávamos discutindo os detalhes para que eu conseguisse entrar na mansão Portilla sem ser percebido e, além disso, conseguir falar com Anahí, aquilo parecia uma missão impossível.

Ucker: Ok, está tudo armado. Mas acho que esqueci de mencionar um pequeno detalhe.

Alfonso: E qual seria? – arqueei a sobrancelha – Acredito que já passamos e repassamos tudo que era necessário.

Ucker: Sim, quanto à entrada na mansão não tem problema algum. – fez uma pausa, eu assenti para que continuasse – Mas o problema será Anahí. Quero dizer, se ela vai querer te ver...

Alfonso: Como assim? – o interrompi – Até ontem estávamos muito bem, qual motivos ela teria para não querer me ver?

Ucker: Talvez porque ela descobriu quem você é na verdade... – disse com um fio de voz

Alfonso: Como? – perguntei perplexo. Não esperava aquilo, e se Anahí não me quisesse mais?

Ucker: Dulce descobriu tudo e não duvido que já tenha contado a ela!

Alfonso: Mas como ela descobriu? Os únicos que sabiam de tudo era você e o... – pausei – Chris! – falei alto – Ah, eu o mato! – estava furioso

Ucker: Calma Poncho! Na verdade ele não tem nada a ver com isso! – olhei-o confuso – Fui eu.

Alfonso: O que? Mas como? Por quê? – estava confuso demais com aquilo

Ucker: Dulce tinha descoberto tudo e veio confirmar a história comigo... Não pude fazer nada além de dizer a verdade.

Alfonso: Tudo bem... Uma hora ou outra ela iria descobrir tudo... Mas não vou desistir da minha ideia para hoje à noite, será uma forma de descobrir se ela se importa que eu seja um Herrera.

Estava feliz, mas ao mesmo tempo com medo. Teria de enfrentar minha família se quisesse ficar com Alfonso Herrera. Mas tinha certeza que ele estaria ao meu lado, me dando forças e ajudando a superar tudo isso, afinal, a situação dele não era muito diferente da minha.

Passei o dia pensando em Alfonso. Dulce e Maite passaram a tarde em casa, me ajudando a pensar em uma solução para tudo, mas no fim acabamos mais fofocando e pensando no futuro.

Tomei um banho e coloquei minha camisola. Estava pronta para dormir quando ouvi um barulho em minha janela. Galhos, pensei. Mas os barulhos continuavam, insistentemente. coloquei algo para me proteger do frio e saí para a sacada. Como era tola, nunca houve árvore alguma perto o suficiente para fazer tal barulho. Estranhei, mas continuei a andar. Parei na beira da sacada e observei. Não tinha nada. Estava prestes a sair de lá quando ouvi alguém me chamar.

- Anahí! – me virei instantaneamente e olhei para baixo. Lá estava ele. Sorri.

Anahí: Alfonso! Está louco? – fingi que estava brava, mas não consegui, o sorriso não deixava de se contornar em meu rosto.

Alfonso: Só se for louco de amor! – sorriu.

Anahí: O que faz aqui numa hora dessas?

Alfonso: Resolvi fazer uma surpresa. Estava com saudades!

Anahí: É louco mesmo, nos vimos ontem! Mas como conseguiu entrar aqui sem ser notado?

Alfonso: Com a ajuda de algum amigo.

Anahí: Ucker... – sorri – Mas vai ficar aí parado? Ainda mais no frio?

Alfonso: Não fui convidado a entrar... – disse fingindo uma cara triste – Mas podemos resolver isso... Preferi ficar aqui porque seu pai poderia estar acordado...

Anahí: Tudo bem... Vamos dar um jeito nisso! Vê aquela escada? – apontei na direção em que ela se encontrava. Ele assentiu – Pegue-a e suba aqui.

Vi ele saindo. Por sorte algo no telhado havia quebrado e esqueceram de guardar a escada. Alfonso voltava com a escada nas mãos. Andava devagar para não ser percebido. Ajeitou-a na sacada e subiu.

Ela estava especialmente linda com a camisola curta de seda. A minha primeira reação ao chegar na sacada de seu quarto foi enlaça-la pela cintura e beija-la. Aprofundamos o beijo com uma necessidade sem igual. Fui nos guiando para dentro de seu quarto e fechei a porta atrás de mim, que momentos antes estava sendo atingida por pedras que eu atirava.

Nos afastamos para tomar fôlego. Parei para observa-la com mais cuidado. Ela era a minha perdição. As pernas bem torneadas à mostra. O busto farto. E as curvas bem desenhadas. Parei meu olhar sobre seu rosto e a vi corar. Ela puxava a blusa a fim de cobrir o que eu não fazia questão que fosse coberto. Me aproximei e delicadamente tirei a blusa dela, estava calor lá dentro.

Alfonso: Não está tão frio assim – sussurrei em seu ouvido e ela estremeceu.

Anahí: Sim, mas não vejo necessidade de tirar a blusa. – recuou

Alfonso: Acho que poderíamos adiantar se você já a tirasse. – ela corou

Anahí: Não vá pensando besteiras! Temos que conversar um pouco antes!

Alfonso: Tudo bem... Mas na sua cama acho que seria mais interessante. – ri

Ela revirou os olhos e sentamos no sofá. Começamos a conversar de forma bem alegre. Falamos sobre nossas famílias, mas concordamos que isso não iria interferir em nada no nosso relacionamento. Realmente, éramos Romeu e Julieta. Mas dessa vez tudo acabaria com um felizes para sempre, como num belo conto de fadas.