Fanfic: Love Story AyA (Finalizada) | Tema: Rebelde

Post dedicado as minhas leitoras, em especial para NataliaLeal que sempre está comentando! Muito obrigada a todas!!

Tive que me retirar o mais rápido possível da casa de Anahí para não pular no pescoço daquele velho nojento e mata-lo ali mesmo! Como ele poderia dizer algo assim para a filha? Uma acusação daquela para mim não seria surpresa, afinal ele me associava a algo como “inimigos para sempre”.

Mas dizer tudo aquilo para Anahí foi pesado demais. Se eu não saísse aquelas acusações não teriam fim. Apesar de tudo ainda desejava rever Anahí. Olhar no fundo de seus olhos azuis e dizer que a amava, mais do que tudo e que faria o impossível para tê-la comigo.

Estava caminhando para casa. Tinha vestido minha roupa rapidamente. A sorte era que éramos praticamente vizinhos, assim não precisaria de um carro. Ouvi meu celular tocar, o apanhei rapidamente, poderia ser Anahí.

Olhei para o visor e vi que era Ucker, provavelmente iria me perguntar porque demorei tanto. Demorei um pouco, mas atendi.

Alfonso: Oi Ucker! – disse meio desanimado.

Ucker: Cara, por que demorou tanto? Esperei o máximo que pude! Você cometeu uma loucura, sabia?

Alfonso: É, eu sei disso! O pai de Anahí deixou isso bem claro!

Ucker: O que? Como assim? – quase gritava ao telefone – Ele pegou vocês se beijando ou algo assim?

Alfonso: Pior, ele nos viu juntos, seminus.

Ucker: Cara, aí complica tudo! Vou para sua casa, depois passo na casa da Annie! Tchau!

Desliguei o telefone sem ao menos responder. Estava cansado. Mas de certa forma feliz, tinha tido Anahí em meus braços e tinha certeza de que seria para sempre.

Estava triste demais com toda aquela briga com o meu pai. O que ele pensava de mim? Que era uma qualquer que servia qualquer um? Mal sabia ele que era virgem até conhecer Alfonso! Aliás, ele mal sabia quem eu era! Apenas a moeda de troca dele. Tinha certeza que, na verdade, a intenção dele era que, ao invés de Alfonso, fosse Derrick a partilhar a minha cama.

Com certeza, se ele visse James naquele momento nos aplaudiria de pé, iria organizar uma festa para comemorar e já estaria pensando em nosso casamento. Mas é tão difícil assim aceitar que eu não o amo? Que o único que faz meu coração palpitar é Alfonso?

Enrique: Precisamos conversar Anahí! – disse entrando em meu quarto sem bater. Enxuguei as lágrimas que insistiam em cair. Já estava trocada.

Anahí: Agora quer conversar? A minutos atrás apenas me acusou, sem sequer ouvir o que eu tinha pra dizer!

Enrique: Será que não entende Anahí? Esse homem não é para você! Ele é o inimigo da família, preferia estar morto para não ter presenciado essa cena!

Anahí: Ele não é um homem pra mim? Então quem seria? O seu protegido James? Por favor pai, entenda, eu amo Alfonso! AMO entendeu bem?

Enrique: O que ele te fez? Te drogou? Porque convenhamos filha, não pode estar totalmente consciente para afirmar tal coisa!

Anahí: Pois saiba que estou! – disse me levantando da cama e me dirigindo à porta.

Enrique: Onde pensa que vai? Está de castigo mocinha! Não saíra nem receberá visitas daqueles seus... – fez cara de nojo – como você diz? Amigos?

Anahí: Não pode me proibir de ver meus amigos, muito menos de sair de casa, já sou maior de idade, se esqueceu?

Enrique: Mas ainda vive sob meus cuidados, portanto ainda exerço forte autoridade sobre você!

Anahí: Vou visitar o túmulo de minha mãe!

Enrique: Então espere que um segurança a acompanhará para não permitir que nenhum vagabundo se aproxime de você!

Estava chocada! Até segurança ele providenciara! Saí correndo de casa, apenas o ouvi gritar, mas não me importei. Corri para a casa de Dulce, com certeza ela me acolheria.

Ucker tinha acabado de chegar. Não parou de falar um minuto. Apenas fingi lhe dar atenção, mas na verdade não entendi nada do que ele disse.

Ucker: Alfonso! Está me escutando? – despertei.

Alfonso: Claro! Mas não me importa o que disse, tenho que vê-la novamente e urgentemente!

Ucker: Será quase impossível, o pai dela com certeza já contratou seguranças e tudo o que for preciso para que você não se aproxime mais dela.

Alfonso: Ao menos dê um recado meu para ela!

Ucker: Também acho que não vai dar! Enrique é exagerado e nunca gostou de nós, só nos aturava por causa de Annie. Aposto que com o que aconteceu ele achou uma forma de nos envolver.

Alfonso: Droga! – bufei. Tinha que vê-la, mas não podia me aproximar dela!

Ucker: Vamos pra casa de Dul? Com certeza ela acha um jeito pra isso! Ela é mulher, é mais fácil convencer Enrique de que ela não tem nada a ver com você do que convence-lo de que eu não o conheço!

Alfonso: Ta, ta bom! – disse sem muita paciência – Vou tomar um banho, preciso esfriar a cabeça, aí poderemos ir!

Ucker assentiu. Fui para o banho pensando em um plano. Mas não produzia nada, de tanta raiva que estava do velho Portilla. Bufei. Talvez fosse melhor mesmo encontrar com Dulce, ela era mulher e entendia disso. Apesar de Ucker ser o melhor amigo de Anahí, tinha certeza de que Dulce Maria a conhecia melhor e saberia exatamente o que fazer numa situação como aquela.