Fanfic: Love Story AyA (Finalizada) | Tema: Rebelde

Em pouco tempo estávamos na boate. Era um local sofisticado e alegre. Poucas pessoas dançavam e do outro lado, num lugar reservado, parecia acontecer uma festa. Não me importei e me concentrei na bebida. Cláudia parecia insatisfeita com algo.

Alfonso: Aconteceu alguma coisa? – perguntei, finalmente a encarando.

Cláudia: Por que está tão distante? O que essa cidade te causa? Estávamos tão bem antes de virmos para cá!

Alfonso: Não sei, não me sinto diferente... – menti – Vamos dançar? Quem sabe você esquece essas besteiras? – disse me levantando e estendendo a mão à ela.

Cláudia correspondeu o gesto e logo estávamos dançando na pista. Rimos e nos divertimos. Apesar de, pela minha parte, não existir amor, éramos muito amigos e nos entendíamos com conversas tolas e sem sentido. A noite estava sendo ótima, até eu avistar uma pessoa, que conhecia há muito tempo, mas que estava muito diferente do que recordava.

Entrei triunfante na boate. Aquele era o meu dia. Dulce me olhava com espanto, provavelmente não esperava essa reação de minha parte. Encontrei-me com meus antigos amigos, que há algum tempo não via. Cumprimentei todos e vi os olhares masculinos percorrerem meu corpo. Sorri triunfante.

Fui em direção à Maite, que ora parecia chocada, ora feliz por me ver fora de casa.

Christian: Quem te viu, quem te vê, hein senhorita Annie! – sorriu.

Ucker: Para de dar em cima da minha irmãzinha! – disse protetor passando os braços sobre meus ombros. – Fico feliz por vê-la, apesar dessas roupas não me agradarem! – riu apontando meus trajes – Sabe como é, atraí muitos olhares maliciosos – disse mais perto do meu ouvido e depois se afastou.

Se eles queriam me fazer sentir bem, conseguiram. Me sentia uma mulher de verdade, sexy e sedutora. Sorri ao chegar mais perto de Mai.

Anahí: O que acha do meu novo visual? – dei uma volta

Maite: Não sei o que dizer... Está divina! – sorriu

Anahí: Ótimo, vim para arrasar mesmo! – ri

Dulce: Bota arrasar nisso! Percebeu que todos os homens estão olhando para você? – disse apontando discretamente o grupo atrás de nós.

Anahí: Bom, agora é só escolher o mais bonito! – ri – Vamos à caça? – perguntei pegando uma bebida do bar.

Maite: Só se formos nós duas porque Dul está de caso com Ucker! – riu

Dulce: Ei, eu ouvi isso, ok? Não tenho nada com ele! – disse brava.

Anahí: Vamos aproveitar, porque a noite só está começando! – ri puxando Mai e deixando uma Dulce raivosa para trás.

Andei e logo vi alguém me olhando incessantemente. Cerrei os olhos a fim de enxergar melhor. Ele estava com uma mulher dançando. Prestei mais atenção e me aproximei um pouco. Vi Alfonso, ali, dançando com outra e olhando para mim.

Esfreguei os olhos, pensando que estava delirando. Mas, para minha infelicidade, aquilo era a mais pura realidade.

Senti-me enfraquecida apenas pela sua presença. Droga! Respirei fundo e obriguei-me a caminhar em sua direção. Queria saber o que acontecera nesses quatro anos. Fui me aproximando até manter a distância suficiente para uma conversa. Senti a mulher ao seu lado me olhar de baixo à cima com desdém.

Anahí: Como vai Alfonso? – quebrei o clima

Alfonso: Bem e você? – perguntou com indiferença, quase que por educação.

Anahí: Bem... – pausei e observei a mulher ao seu lado que mantinha o braço em volta de Alfonso, como que para protegê-lo de um possível ataque meu – Não me apresenta? – disse correndo o olhar dele para ela.

Alfonso: Claro, essa é a Cláudia e Cláudia, essa é a Anahí! – Anahí soou um tanto mal para mim. Esperava que me chamasse de Annie, como prometera há anos atrás.

Anahí: Prazer! – disse estendendo a mão para um cumprimento.

Cláudia: Prazer! – retribuiu sem se soltar de Alfonso.

Anahí: Bom, vou voltar para minha turma! – sorri, depois de uma longa pausa. – Tchau, nos vemos!

Alfonso: Claro, bom divertimento! – retorceu os lábios num possível sorriso.

Mal me virei e pude ouvir ou pressentir o beijo que Cláudia deu em Alfonso.

Senti pelos olhares que Maite e Dulce lançaram para o casal. Era inevitável sentir dor, apesar de ter mudado existia um resquício de amor perdido em meu peito, que gritava, querendo se expor. Pausei a mão em meu peito e abaixei o olhar. Não iria chorar, não mesmo, mas iria me vingar a la Anahí.

Consegui elaborar algo rápido, é só uma prévia do próximo capítulo, só porque irei “abandonar” a web um tempo, não se preocupem, não tardarei em postar mais!! Beijos e obrigada pelos coments! :D