Fanfic: Pegando fogo Vondy Adaptada terminada | Tema: Vondy

Oops. Eu tinha conseguido juntar todos os pedaços do meu telefone de volta e coloquei o carregador na tomada, mas me esqueci de liga-lo. Tirei o telefone do bolso do meu short e apertei POWER. Um segundo depois vi meu protetor de tela—uma foto de Christian olhando para mim, apaixonado, sobre uma porção de bolinhos de quahog.

—Minha geniozinha—disse Christian carinhosamente.

Porque mesmo sendo a melhor da turma, eu sempre faço coisas como esquecer de ligar meu celular.

Um segundo depois, ele tocou:

—O que aconteceu com você ontem à noite?—perguntou Any.—A ligação caiu. Eu tentei ligar para você de novo um milhão de vezes depois e só caia na sua caixa de mensagens.

—Bem—falei—, deixei meu telefone cair e ele explodiu. Tive que recarregá-lo.

—Ah. Então. Quem era?

—Quem era o que?

—Quem seu irmão viu em Duckpin Lanes?—quis saber Any.

—Ah—disse, pensando rápido, vendo Christian começar a mostrar a Liam como se usava outra maquina ao lado, enquanto as Tiffanys e as Brittanys ficavam em volta, olhando mais apaixonadas do que nunca.

Porque, bem, era o irmão mais novo de Jake Chaves: eu nao podia culpá-las. Senti o mesmo por ele quando comecei o nono ano. Ainda sinto. Bem, mais ou menos.

—Aquilo... nao era ninguém. Só um cara que o Liam conhecia do acampamento.

—Por que ele achou que você ligaria para isso?

—Nao sei—disse eu.—Porque ele deixou essa coisa de Quahog subir a cabeça completamente, quem sabe?

—Ah, verdade. Bem, onde esta você?

—Na ACM—falei—com Christian.

Eu nao mencionei toda a parte de ter que ir ate a ACM para ver meu irmão, e nao Christian, muito menos nada sobre Christopher Uckermann estar de volta à cidade. Quer dizer, nao da para contar isso para ninguém. Para nenhum dos meus amigos, pelo menos. Todos conseguiram esquecer que eu andava com Christopher Uckermann . Nao quero fazer nada para lembrá-los desse fato.

—Ah, bom—disse Any.—Chame o Christian, vá para casa e pegue o biquíni. O vento esta forte, então Afonso quer fazer kite-surf. Nós vamos para o Point.

Point e a praia particular que pertence ao Iate Clube de Eastport. Ninguém em Eastport vai para as praias publicas, porque nao quer ficar junto de um monte de Turistas. Alem disso, no jornal estão sempre falando que acharam traços de e. coli na água de alguma praia publica (culpa de turistas com trailers, que ilegalmente esvaziam seus banheiros na água).

Ainda assim, por causa de toda essa coisa do Christopher, eu nao estava exatamente no espírito de ir a praia.

—Nao sei—resmunguei. —Eu estava meio que pensando em ir para casa e praticar...

—Para o concurso?—disse Any com desgosto. — Ah, esquece.

—... e eu tenho o turno do jantar no Gulp hoje.

—Qual e o problema? Leva as roupas do trabalho. Você pode se trocar no clube. Precisa caprichar mais no seu bronzeado do que naquela coisa de Gerson...

—Gershwin—corrigi.—E "I`ve got rhythm", de George Gershwin.

Adoro a Any e tal, mas, francamente, Gerson?

—Tanto faz—disse Any.—Pegue suas coisas e vá para o clube.

E é por isso que mais tarde eu estava deitada numa toalha azul e branca do Iate Clube de Eastport, escutando a água bater na areia (eu nao iria tentar enganar ninguém dizendo que estava escutando o som das ondas, porque e claro que nao tinha ondas no mar de Long Island) e vendo meu namorado e Afonso Herrera tomarem uma surra no kite-surf.

—Alerta de gato—disse Any, deitada ao meu lado, com uma voz indiferente, enquanto um garçom do clube passava na areia quente segurando uma bandeja de bebidas para algumas mães jovens e animadas sentadas sob uma barraca de praia, olhando seus filhos construírem castelos de areia.

Proximo post o Ucker fala com a Dulce 

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Bjss