Fanfics Brasil - Capitulo 59 Pegando fogo Vondy Adaptada terminada

Fanfic: Pegando fogo Vondy Adaptada terminada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 59

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—O que... o que voce esta fazendo aqui?—gaguejei sem conseguir me mover.


—Sua mãe falou que era onde voce estava—disse Christopher se levantando—e que sairia do trabalho mais ou menos a essa hora.


Como sempre ele estava incrivelmente lindo—com roupa casual, bermuda e uma camiseta apertada. O sol da tarde, que estava atrás dele, acentuava o vermelho de seu cabelo. Eu no entanto, não conseguia ver de que cor estavam seus olhos, porque Christopher estava usando seus óculos Ray-Ban.


Ele não estava sorrindo. E eu não o culpava por isso.


—Olha, Chris—disse eu, meu coração desacelerando para algo mais pr6ximo do ritmo normal, depois de praticamente saltar do peito quando o vi.


Mas eu estava tentando me livrar de garotos. Garotos tinham sido, afinal de contas, a raiz de todos os meus problemas. Bem, alem da inabilidade de expressar minha opinião real sobre as coisas por medo de censura publica.


Ainda assim, se conseguisse apenas eliminar os garotos da minha vida permanentemente, talvez ficasse bem.


Embora aquilo não fosse ser fácil com Christopher Uckermann por perto, e tão incrivelmente lindo.


—Eu sinto muito, de verdade pelo que eu fiz—disse.


Eu tinha suspeitado de que voltaria a ver Christopher — só que não tão cedo. Então ficara acordada a maior parte da noite ensaiando o que diria a ele.


—Eu fui burra. Eu não sei por que eu...


—Voce não fez nada—disse Christopher seco.


Olhei para ele. Eu não tinha ensaiado nenhuma resposta para o caso de ele dizer aquilo.


—O que?


—Voce não pintou aquela parede, Dulce—disse ele com a mesma voz seca. —Eu sei que não foi voce.


Espera ai. O que? Aquilo não foi nem um pouco como eu tinha ensaiado.


—E claro que fui eu—falei, rindo, incrédula. —Por que eu teria falado na frente de todas aquelas pessoas que fui eu, se não tivesse sido?


—Porque voce se sentiu culpada—disse Christopher — por não ter tentado impedir Any e Christian e quem mais esteve envolvido naquilo.


Meu queixo caiu. Como ele sabia?


Mas eu tinha deixado de falar a verdade por tanto tempo e sobre tantas coisas que não consegui evitar de responder com mais uma mentira.


—Isso e... lsso é ridículo—gaguejei.


Christopher parecia apenas entediado.


—Eu sei que voce estava la, Dulce—disse ele—, mas também sei o que realmente aconteceu.


Olhei para ele. A distancia, eu conseguia ouvir o mar bater contra o muro de contenção e o grito das gaivotas. Dentro do restaurante, Any e Afonso e Morgan e Eric tinham conseguido a mesa, comido e saído havia horas. Any tinha me feito prometer que iria a praia para ficar deitada com ela perto do mar no dia seguinte, nosso último dia livre antes de começarem as aulas. Ela tinha ate convidado Morgan também, uma amostra de graciosidade que eu sabia ser uma conseqüência direta de ela ser a nova Princesa Quahog.


Agora, no intervalo entre o almoço e o jantar, os cozinheiros tinham colocado o radio da cozinha na estação de músicas dos anos 1980 porque Peggy fora para casa. Estava tocando Pat Benatar aos berros nos alto falantes.


Mas tudo que eu conseguia ouvir era minha própria respiração.


—Do que voce esta falando?—perguntei, ignorando o aperto no coração—Como voce pode saber de tudo isso? A não ser que...


—A não ser que eu estivesse lá naquela noite? Eu estava lá naquela noite—disse Christopher, ainda parecendo entediado.—Eu estava com minha bicicleta, do lado do edifício. Vocês não me viram. Mas eu vi vocês. E eu os ouvi. E o que eles iam escrever.


—Chris.


Meus batimentos cardíacos tinham disparado novamente. Porque aquilo era horrível. Aquilo mudava tudo. Aquilo...


—E depois que Christian fez a letra E—disse Christopher— voce pegou a lata de tinta da mão dele e escreveu...


—...esquisito terminei a frase por ele com meus olhos fechados.


—Exatamente—disse Christopher.


A voz dele estava estranha. Eu não conseguia descobrir por que. Mas mesmo tendo aberto meus olhos, não tive coragem de olhar para cima e me arriscar a ver o rosto dele. Porque eu sabia o que a visão daqueles olhos âmbar —mesmo por trás das lentes escuras—poderia fazer comigo. Para não falar de sua boca.


—Sempre me perguntei por que voce tinha feito aquilo—disse ele.—Por que voce fez aquilo, Dulce?


—Por que...


Eu queria chorar de novo. Como se aparentemente eu não tivesse chorado o suficiente na noite anterior, no ombro da minha mãe (e, depois que ela foi para a cama, no meu travesseiro) metade da noite. Continuei olhando para o chão.


Era hora de dizer a verdade. Toda a verdade.


—Eu não podia deixar ele escrever o que queria— disse eu.— CChristian, quer dizer. Mas não podia impedir que ele terminasse o que tinha começado. Então peguei a lata de tinta da mão dele e escrevi outra coisa. Ah, que importância isso tem, afinal?


—Muita importância—disse Christopher com a mesma voz baixa. —Sempre teve muita importância. Para mim, pelo menos. Sempre que as coisas ficavam realmente ruins, e elas ficaram mesmo bem ruins eu pensava no que voce tinha feito. E me perguntava por que.


—Porque voce era meu amigo—disse eu rapidamente.


As lagrimas não estavam se concentrando apenas nos meus olhos agora. Elas estavam começando a cair. Frustrada—porque eu não queria que ele visse que eu estava chorando—, eu me virei e me abaixei para sentar no bicicletario.


—Era isso que nos éramos?—perguntou Christopher.


E agora eu sabia o que era aquela coisa na voz dele, aquilo que eu não tinha sido capaz de dizer o que era ate agora. Era amargura.


E isso me fez gritar:


—Claro que sim! Posso ter sido uma droga de amiga, Chris. Mas ainda era sua amiga. Eu queria fazer a coisa certa com voce. Tanto quanto eu podia fazer, com minha capacidade limitada. Agora a voz de Christopher era suave. Eu ainda não conseguia olhar para ele—porque estava com vergonha das minhas lagrimas. Mas pude ver seus pés se moverem para dentro do meu campo de visão. Ele estava usando um tênis Puma preto de camurça.


—Dulce. Voce teve a impressão errada. Eu nunca culpei voce. Eu achei que o que voce fez foi legal... trocando a palavra para "esquisito". Eu conseguia agüentar ser um esquisito.


—Então... por que voce saiu da cidade?—perguntei para os pés dele.


 


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Autor(a): thaaavondy

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—Porque meus pais não conseguiam agüentar ter um filho que era esquisito—disse ele rindo. E, depois disso, ele se sentou no bicicletario ao meu lado—apesar de eu ainda estar tomando cuidado, evitando olhar seu rosto. —Eles não achavam que fosse bom para mim ficar em Eastport. Queriam que eu tivesse uma boa educaçã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 816



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  • nanyalmeida Postado em 19/12/2018 - 02:59:11

    Fiquei confusa no começo mas não desistir e continuei lendo, a história é realmente muito boa, amei

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:32

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:32

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:32

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:31

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:31

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:31

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:31

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:31

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*

  • dulyuckerforever Postado em 28/01/2012 - 21:42:30

    Lindo, lindo, lindo *-* Amei a web do começo ao fim *-*


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