Fanfic: Não era para ser assim... | Tema: gay, jovem, sexualidade, dinheiro

Naquele dia acordei assustado!

- Droga! Tenho que ir pra esco...

Idiota! Sempre fui. Minhas férias começaram exatamente naquele dia e eu tinha esquecido. Não era de se estranhar, Bel, a governanta da casa não tinha ido me chamar para o café.

- Decidiram me deixar dormir mais, até que enfim as pessoas nessa casa tomaram consciência da maldade que faziam comido.

Mentira! Tudo isso era porque eu estava de férias. Me apoiei com um braço sentando na cama. Cocei os olhos e olhei pela janela. Minha vista era extremamente privilegiada. Levantei, ainda de cueca, e fui até o banheiro.

Eu não tinha muito que reclamar das minhas curvas. No espelho de meia parede eu podia me ver por completo. A academia estava dando resultado, eu estava lindo.

- Eu me pegava - disse abrindo um largo sorriso.

- Dan! O café já está na mesa! - dessa vez foi a Bel que entrou aos gritos no quarto indo direto à minha cama arruma-la.

- Já estou indo - respondi com a escova de dente na boca.

Trinta minutos depois eu estava no andar de baixo recebendo um beijo chupado da Bel. Ela me amava como um neto. A única avó que eu tinha era a Condessa de Marselha que morava em Portugal, por isso a adotei como avó do Brasil.

- Você ainda não colocou a roupa, menino!

Eu tinha uma mania que minha mãe não suportava. Adorava andar pela casa de cueca. O que não era mais tão normal, eu já tinha 17 anos e mesmo assim era a criança da casa. Bel me tratava como se fosse, então eu adotava todos os modos. O fato de minha mãe não gostar muito não influenciava. Principalmente agora nas férias. O único horário que eu via meus pais era no café da manhã antes deles irem trabalhar.

Peguei a bandeja do café, cheia de frutas, pães, sucos e iogurtes e saí pela porta da cozinha que dava acesso à piscina. Uma senhora piscina, diga-se de passagem. Invejada por muitos clubes aquáticos da cidade.

Foi quando sentei em uma das espreguiçadeiras que avistei por cima do muro uma das sacadas da casa vizinha. Paralisei. A colher de iogurte que estava indo a boca ficou imóvel no ar, enquanto o liquido que nela continha derramava entre meus peitos e descia pela barriga. Acordei do transe quando senti o liquido gelado entrar em contato com meu corpo.

- Droga!

Passei o dedo, lambi, levantei e voltei para dentro.

- Bel?! Preciso saber tudo sobre a nova família que esta morando na mansão aqui ao lado.

Era assim, se eu precisasse de qualquer informação de qualquer pessoa em qualquer lugar do país, a Bel dava um jeito e a conseguia. É um dos benefícios que o dinheiro traz (risos).

Aquela manhã foi marcada pela visão beneficiada que tive do meu novo vizinho. Bel já havia começado os telefonemas, não demoraria saber tudo sobre ele.

Continua...