Fanfics Brasil - A Confissão - Capítulo 1 A Confissão

Fanfic: A Confissão | Tema: R. L. Stine


Capítulo: A Confissão - Capítulo 1

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 Aviso


Essa história não é original. Está história é baseada em um grande sucesso de R. L. Stine ou Robert Lawrence Stine. Para mais informações sobre o autor visite a página (em inglês): http://rlstine.com/ ou o artigo na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Lawrence_Stine. Qualquer semelhança com outros fatos, personagens, lugares e situações é mera coincidência.


 


História de


Robert Lawrence Stine


 


Baseada no livro A Confissão




Escrita por


Junior de Almeida


 


O Início


 


17 de Março de 2011 - 12h17min


Rua do Medo


Casa da Juliana


 


     Juliana e Heloísa estavam voltando para a casa. Uma fina e gelada chuva caía sobre o guarda-chuva que as duas dividiam. O tempo estava pesado. Nuvens cinza tomaram o lugar do Sol que mais cedo brilhou sobre todos. A chuva começou a apertar. Já não era uma simples garoa e sim uma tempestade. Ensopadas conseguem chegar à casa de Juliana.


Heloísa: Que chuva fria. - tremendo de frio.


Juliana: Vamos entrar logo.


     Ao colocar a chave na maçaneta veio a surpresa: a chave não girou. Duas coisas podiam estar acontecendo: ou a porta estava aberta ou a fechadura estava emperrada. Girando a maçaneta da porta veio a confirmação de que a porta estava aberta.


Juliana: A porta está aberta.


     Lentamente as duas foram entrando. A luz estava apagada. Apenas a luz do abajur iluminava a sala de estar. Parecia ter alguém na poltrona. Ela estava balançando. O abajur estava posicionado em frente à poltrona de modo que a luz não permitia que Juliana pudesse ver nitidamente. Heloísa estava apavorada e congelada de frio na porta. Não dizia uma só palavra. Juliana caminhou lentamente até a frente da poltrona. Um grito de susto saiu pela boca de Juliana e ecoou pela rua inteira


Alessandro: Se assustou por quê? Está devendo? - irônico.


Juliana: Quem te deu autorização para entrar na minha casa? Hein? - gritou furiosa.


Alessandro: Acho melhor você abaixar o tom. Se eu estivesse no seu lugar eu não agiria assim. - falando de um modo irritante - Você tem muito a perder.


Heloísa: O que você quer agora?


Alessandro se levanta e começa a andar de um lado para o outro. Falava de tranquilamente em um tom de ameaça.


Alessandro: Pára, eu não sou tão mal assim como vocês pensam. Só vim aqui para dizer um "Oi".


Juliana: Até parece. É dinheiro, não é? Fala!


Alessandro: Se tem alguém que pode gritar aqui esse alguém sou eu. Cala a sua boca se você não quer que as mães de vocês duas saibam que por acaso eu descobri que vocês falsificaram as notas do boletim.


Juliana: Isso é jogar sujo. - disse contendo sua raiva.


Alessandro: Você não acha que falsificar a nota do boletim não é jogar sujo?


Juliana não tinha o que responder. Ficou em silêncio. Estava prestes a explodir.


Heloísa: Por que você não nos deixa em paz? Nós já estamos cansadas desse seu joguinho. Fala o que você quer e vá embora.


Alessandro: Dinheiro. Eu quero dinheiro.


Juliana e Heloísa abrem suas carteiras e pegam o dinheiro.


Alessandro: Só isso? [pega o dinheiro da mão das duas] 60 reais? Só?


Juliana: Nós só temos isso. Por favor, vê embora.


Alessandro: Tá certo. Mas depois eu volto. Tchau meninas.


Elas não respondem. Logo após a saída de Alessandro Juliana senta-se no sofá e cai no choro.


Juliana: Isso não é justo. Não é justo!


Heloísa: Calma amiga. Calma.


Juliana: Nós temos que contar.


Heloísa: O que? Você tá doida? Se a gente contar nós podemos ser expulsas da escola.


Juliana: Então tá. Nós nos sujeitamos a isso e não contamos nada. Eu tô cansada disso.


Heloísa: Que droga.


Juliana: Esquece isso. Depois a gente pensa.


Heloísa: Ai Juh. [suspirou] Acho que eu vou para casa.


Juliana: Tá, tudo bem.


Heloisa: Tchau.


     Então Heloísa abre a porta e sai. Juliana senta-se no sofá, totalmente desnorteada e irritada. Vários pensamentos passavam pela cabeça de Juliana. "Por que ele faz isso, por quê?". "Eu tenho que achar uma maneira de fazê-lo parar."


     Juliana adormeceu, mas logo em seguida acordou assustada com o barulho de seu telefone celular tocando. Quando ela viu na tela do aparelho quem era, logo se abriu um sorriso naquele lindo rostinho. Ainda sonolenta atendeu a ligação.


Juliana: Oi Lucas.


Lucas: Estava dormindo?


Juliana: Não, não.


Lucas: Eu acho que... [perdeu a coragem]


Juliana:  Acha que...


Lucas: Eu acho que eu vou terminar com Fernanda.


     Ao o que Lucas disse, Juliana quase explodiu de alegria. Juliana sempre foi apaixonada por Lucas, desde a primeira série, quando se conheceram. Só que Fernanda tomou iniciativa e roubou o coração de Lucas.


Juliana: Sério?


Lucas: É. Sabe, a Fernanda no início ela era uma pessoa legal, ela era amiga, companheira... mas agora ela está tão diferente. Eu não consigo reconhecer a minha própria namorada.


Juliana: Você não acha que está sendo um pouco precipitado?


Lucas: Você acha?


Juliana: Acho, vocês dois são tão... tão lindos juntos. É melhor vocês conversarem antes de tomarem uma decisão assim.


Lucas: Você tem razão.


Juliana: Então.


Lucas: Eu vou fazer isso mesmo, vou conversar com ela. Juliana, muito obrigado.


Juliana: Não precisa agradecer. Melhores amigos são para isso


Lucas: Te adoro, sabia? Você é a irmã que eu não tenho.


Juliana: Eu também te adoro.


Lucas: Tchau.


Juliana: Tchau.


     Lucas desligou. Ao perceber o que tinha feito Juliana quase explodiu.


Juliana: Por que eu fiz isso? Eu mais uma vez entreguei o Lucas de bandeja para a Fernanda. Que burra que eu sou, que burra. Por que ei fiz isso, por quê? - dizia furiosa para si mesma.


***

17 de Março de 2011 - 12h49min


Rua do Medo


Casa do Lucas


 


     Lucas estava feliz por ter recebido aquele conselho de Juliana. O rapaz percebeu que conversar com Fernanda era a melhor solução naquele momento. O amor que ele sentia por Fernanda era incomensurável (sem medidas, grande, sem tamanho). Ele toma coragem e liga para sua amada.


Lucas: Oi Fê.


Fernanda: Oi meu amor, tudo bem?


Lucas: Olha, será que dá pra a gente conversar?


Fernanda: Claro meu bebê! Pode falar.


Lucas: Não, não dá pra ser por telefone, tem que ser pessoalmente.


Fernanda: Tudo bem. Então você pode vir aqui em casa?


Lucas: Posso sim.


Fernanda: Meu pai está supre feliz com o nosso namoro. Ele te acha responsável, carinhoso. Quer até te dar um presente. Ele está muito feliz por ver que você não me faz sofrer.


Lucas: Então daqui à uma hora eu passo aí.


Fernanda: Estou te esperando!


Lucas: Tchau.


Fernanda: Tchau.


     Lucas desligou. Ficou pensativo e em dúvida do que faria. E agora? O que Lucas faria? Decepcionaria Fernanda e seu pai ou conversaria com a moça?


 


***

 


17 de Março de 2011 - 12h56min


Rua do Medo


Casa da Juliana


 


     A mãe de Juliana trabalhava em um banco que ficava a poucas quadras de sua casa. Ao meio-dia e 45 minutos ela era liberada para o almoço. Sempre voltava para casa onde tomava um banho, almoçava e voltava para o trabalho. Entrou em casa e foi para a cozinha esquentar a comida e de repente uma surpresa: três latas de cerveja na pia.


Luciana: Cerveja?


     Nesse exato momento Juliana descia as escadas e entrava na cozinha.


Luciana: Que latas de cerveja são essas? - apontando para as latas - Você andou bebendo?


     Juliana ficou sem ação. Completamente imóvel.


 









CONTINUA...



 



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