Fanfics Brasil - Capítulo 6 As Duas Faces (AyA)

Fanfic: As Duas Faces (AyA) | Tema: Traumada Hots


Capítulo: Capítulo 6

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Jl que bom te ver aqui tambem bebe, seja muito bem vinda, e que bueno que esta gostando, vamos nos diverti muito.
NataliaLeal tens toda razão nisso, depois sempre vem o perdão, ou talvez não, nesse caso vamos espera e ver o que dar!
besos as duas, gracias pelos comentarios, las adoros!!!


Anahí conseguiu evitar Poncho por dois dias. Podia sentir seu olhar sobre ela enquanto trabalhava no escritório. Quando ele entrava lá, ela escapava para a loja de conveniência. Se estivesse trabalhando na oficina, colocava-se o suficientemente longe dele para poder ignorar a áspera voz masculina.
Estava segura de que havia ocorrido algo na voz de Poncho. Surgia do mais profundo de sua garganta e era muito áspero e rouco. As cicatrizes do rosto e a fina rede de marcas que se divisava sob o pêlo dos musculosos braços faziam com que ela se perguntasse por aquelas que havia vislumbrado sob o pescoço da camiseta. O que lhe tinha acontecido? Era difícil marcar um homem tão forte como ele de uma maneira tão horrível.
Não importava onde estivesse, Anahí sentia seu olhar sobre ela e recordava aquele beijo que a tinha feito arder e que a tinha deixado fraca durante horas.
Pôde sentir essa mesma tensão crescente na tarde seguinte. Cada vez que ele tentava falar com ela, cada vez que se movia em sua direção, Anahí se dirigia para outro lado. Não queria tratar com ele. Sua vida estava bem assim. Estava bem sozinha. Um encontro de vez em quando era suficiente. E embora Derrick quisesse mais, sua relação ainda não tinha chegado ao ponto onde teria que rompê-la. Gostava de sua companhia, sua risada. Pelo contrário, temia a intensidade de Poncho.
Conseguiu esquivar-se durante um dia mais, até a hora do fechamento. Rory e outros já se foram, e ela estava sozinha no escritório quando Poncho entrou.
—Temos que conversar. —disse enquanto ela colocava a carteira na bolsa e sentia como acelerava o ritmo de seu coração.
—Não tenho tempo. — se desculpou ela.
— Tenho um encontro esta noite e não posso me atrasar mais. —Nem pensar.
Fechou a porta de um chute e passou a chave com um estalo, fazendo-a sobressaltar-se pela ferocidade que demonstrava. Logo, antes que ela pudesse se esquivar, agarrou-a pelo pulso e a conduziu às escadas que levavam ao apartamento do primeiro andar.
—Que demônios... ?
—Deixe de fugir de mim, Anahí. — grunhiu Poncho, levando-a a subir as escadas. — Vamos terminar com isto agora mesmo.
—Terminar o que? —Ela se soltou de sua mão assim que entraram no apartamento que uma vez tinha compartilhado com Alfonso.
Anahí deveria gritar, deveria tentar chutá-lo, bater nele. Não deixar que a arrastasse até aquele apartamento sem opor a menor resistência.
Sobre o sofá repousava uma mochila de couro e havia uma caixa na cozinha com algumas provisões. Evidentemente, estava se instalando. Ali, onde Alfonso e ela tinham feito amor, onde havia se declarado, onde se amaram pela primeira vez. De repente, pensar em outro homem naquele lugar foi intolerável.
—Quero que saia daqui. —voltou-se para ele, tremendo ao ver as posses de outro homem no espaço de Alfonso. — Agora mesmo. Saia!
Uma neblina de calor a invadia. Era fúria. Disse a si mesma, apenas era fúria e nada mais.
Ele soltou um chiado.
—Rory teve a amabilidade de me trazer provisões enquanto eu estava me matando nesses carros para que ficassem prontos. — lhe disse. — Não vou partir.
—Não quero que fique aqui. Vá, antes que chame o xerife. —Anahí estava furiosa.
Ele sustentou seu olhar como se fosse o dono do apartamento, da oficina e dela, e o estivesse pressionando muito.
Mas Anahí não pensava render-se. Queria-o fora de sua vida já, antes que fosse muito tarde.
—Realmente crê que vou deixar que o xerife me expulse? —perguntou-lhe com aquela áspera voz que provocava calafrios nas costas de Anahí.
Ela ficou quieta e sustentou seu olhar. Poncho parecia perigoso, inclusive a tensão que o envolvia era perigosa, então, por que não estava assustada? Em que momento tinha perdido todo o juízo que possuía?
—Por que está aqui? —Olhou-o, sentindo que a cólera e a incredulidade colidiam em seu interior. — Que demônios o faz pensar que pode entrar em minha vida e agarrar tudo o que queira?
Ele lhe deu as costas durante um segundo, para lhe ocultar algo, para controlar seu temperamento. Quando se virou para ela, ela retrocedeu um passo.
—Está fugindo de você mesma Anahí. Por quê?
De repente, ela foi consciente de que ele não iria a nenhuma parte. E só tinha que olhar a expressão de seu rosto para saber que tampouco podia obrigá-lo. Rory, o proprietário da metade do negócio, tinha-o contratado. Tinha tanto direito a lhe emprestar o apartamento como ela e podia contratar a quem quisesse.
Alfonso e ela tinham chegado a esse acordo antes de casar-se. Se lhe ocorresse algo, então a metade do negócio seria de Rory, porque sabia que seu pai jamais lhe deixaria nada.
Tinha que agüentar Poncho até que este decidisse por si mesmo que tinha chegado o momento de ir, e isso não ia acontecer por agora.
—Não estou fugindo de nada que não seja um homem disposto a tomar pela força mais do que querem lhe dar. Não é um Herrera, senhor Rodrigues. É um ninguém aqui e sempre o será. —virou-se com intenção de dirigir-se para a saída. Deu um passo e no segundo se encontrou pressionada, firme mas brandamente, contra a porta por um corpo grande e duro que se apertava contra o seu.
Conteve o fôlego. Sentia-se rodeada, repentinamente quente e débil. Ele tinha a cabeça junto à sua, roçava-lhe a bochecha contra o cabelo, imobilizando-a com as mãos enquanto a fazia consciente de sua ereção.
—Por que está tão assustada? — sussurrou.— Acaso tem medo de voltar a se sentir viva?
—Crê que me faz sentir viva? —burlou-se ela. — Não vale nem a décima parte do que valia meu marido, e se não necessito dele para me sentir viva, posso assegurar a você que tampouco necessito de você.
—Acaso James a faz sentir viva? —inquiriu. —Diz quão perfeita é você? Acaricia-a como se fosse quebrar com um simples sussurro? —mofou-se. — É isso o que necessita, Anahí?
—É um bastardo!
Retorceu-se com violência e levantou o joelho para golpeá-lo só para sentir que Poncho a elevava e separava suas coxas até que a dura longitude de sua ereção se apertou contra ela. Sem piedade, inclinou a cabeça e sua boca cobriu bruscamente a dela.

opa as coisas por aqui começaram a esquenta!!!
comentarios???


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Autor(a): annytha

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  A aspereza da barba recortada de Poncho sobre sua pele lhe era desconhecida. Seus lábios, duros e famintos, tomaram os de Anahí sem pedir permissão, sem vacilar. Como se soubesse que dentro dela havia uma necessidade que nem ela mesma conhecia. Não foi um beijo suave. Foi voraz. Cheio de uma fome e de uma luxúria elementar que acen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 597



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  • Feponny Postado em 02/07/2016 - 14:36:28

    Poxa queria maissssss

  • ponnyaya Postado em 24/12/2012 - 14:18:45

    n abandona n posta maissssssss logo agora vc para?voltaaaaaaaaaaaa

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:58

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:58

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???


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