Fanfic: As Duas Faces (AyA) | Tema: Traumada Hots
Anahí olhou alarmada a Poncho, tomando nota da camiseta e do colete de couro, do jeans descolorido e as partes negras. Das botas de motorista e a expressão gélida daquele rosto que parecia cinzelado em pedra.
Se ela não interviesse de algum jeito, Derrick seria um homem morto. A fúria gelada de Poncho era mais profunda desta vez que quando tinha apertado entre seus dedos o pescoço de Rodrigo De La Rata.
—Estou cansada de que se dedique a atacar os homens que me rodeiam, Poncho —lhe disse com firmeza, sem cólera, como se simplesmente estivesse fazendo uma observação. — Poderia haver me encarregado dele eu mesma, sabe?
Poncho a olhou enquanto Derrick ofegava a seus pés.
—Solte-o. —Ela enrugou o nariz como tinha feito com o Alfonso nas poucas vezes que o tinha visto zangado de verdade,
— Não merece que manche o chão de sangue. Na verdade, isso só conseguiria me irritar.
—Sei como me desfazer de um corpo. —replicou ele, deslizando o olhar pela camiseta e o short que ela vestia.— Seria muito fácil.
—OH, estou segura disso, mas logo me doeria a consciência e teria que contar a Rory. —Anahí encolheu os ombros com despreocupação. — Embora, ao menos, teria uma boa desculpa para fazê-lo despedir você.
—Asseguro a você que ele me ajudaria. —rugiu Poncho. Mas ela começou a vislumbrar uma greta em sua couraça de gelo. — Por que não deixa de rodeios e me diz o que quer na realidade, Anahí?
—Que deixe de se comportar como um valentão e que solte Derrick antes que jogue os dois aos pontapés de minha casa e chame o xerife. —lhe respondeu ela a gritos, porque já estava cansada de ter que tratar com homens teimosos.
Ele arqueou uma sobrancelha.
—Solte-o, maldito seja. —Recolheu o telefone que tinha caído do suporte e o pendurou enquanto dirigia a ambos um olhar indignado. Ao menos, Poncho tinha afrouxado os dedos que prendiam o pulso de Derrick. — Vai acabar vomitando se não o fizer e não quero ter que passar a noite limpando.
Derrick, certamente, parecia a ponto de vomitar. A pressão em seu pulso tinha que ser muito dolorosa, embora Poncho parecesse sujeitá-lo como se não lhe custasse nenhum esforço.
—Saia daqui. —Poncho o soltou lentamente e deu um passo para trás permitindo que Derrick se levantasse com dificuldade. Quem antes tinha sido um modelo de esmero, tinha agora a camisa enrugada e suas calças estavam suspeitosamente úmidas na região central, mas Anahí não se incomodou em olhá-lo.
Sentia-se como se ela mesma fosse a vomitar quando Derrick se apressou a sair da casa. Poncho o acompanhou até a porta, fechou com força e logo retornou à cozinha.
Apoiando as mãos no balcão, ela inclinou a cabeça e tentou controlar a ira e a dor que a invadiam. Maldição. Até agora, sempre havia gostado de Derrick, e juraria que tinha discutido amplamente com ele sobre todas aquelas coisas irritantes do amor e do sexo, e as razões pelas quais não estava preparada para comprometer-se.
—Jamais deveria havê-lo deixado entrar em casa. —Poncho se deteve diante do balcão. — Pelo amor de Deus, Anahí, acreditei que a esta alturas saberia que não é prudente permitir que esse filho de uma puta a visse enquanto leva minha marca.
Ela seguiu com a cabeça inclinada. Quantas vezes, havia rido de Alfonso quando lhe havia dito uma coisa parecida? Sempre o fazia quando estava irritado com ela ou quando simplesmente se comportava como um homem.
Teria que ter sido mais prudente na vez em que saiu sozinha com Belinda, durante seu primeiro ano de casados, porque quando se embebedou e torceu o tornozelo, ele não tinha estado lá para impedi-la. Deveria ter sido mais prudente na vez que tinha tentado arrumar uma fuga de água do porão ela mesma, porque tinha acabado empapada e o porão alagado. E, como esses, tinha havido centenas de exemplos nos quais Alfonso sempre lhe tinha reprovado sua falta de prudência.
—Por que não parte você também? —perguntou elevando a cabeça. — Já deveria saber que não é prudente irritar uma mulher que já está irritada.
E ela deveria ter sido mais prudente ao permitir que Rory cuidasse da contratação de pessoal.
—Anahí, pequena, me olhe. — disse ele com voz rouca.— Se ele fez alguma coisa a você, teria que o matar. Ficaria encantado em matá-lo.
—E logo eu teria que carregar a culpa. —Anahí inclinou a cabeça com um sorriso amargo nos lábios.
—Não. O único culpado aqui é ele, por ser o suficientemente estúpido para tocá-la. Acaso não sabe que os homens ainda não aprenderam a manter as mãos separadas daquilo que não lhes pertence?
Anahí elevou a cabeça surpresa.
—Crê que pertenço a você?
Não se sobressaltou quando Poncho estendeu a mão para tocá-la. Embora, durante anos, tinha tido que conter um estremecimento cada vez que outro homem tentava acariciá-la e beijá-la.
—Não pertence a ele. —Acariciou com a ponta do dedo o arranhão que lhe tinha provocado sua barba no queixo. — A testosterona às vezes é muito perigosa. Deveria ter esperado antes de falar com ele.
Poncho não só soava razoável, mas também tinha razão. Muita razão. Tinha pensado que Derrick a entendia. Que aceitaria que ela não poderia lhe dar o que ele queria.
—Ele superará. —murmurou ela finalmente.— Mas acredito que será melhor que você também vá. Estou cansada.
Rodeou o balcão para acompanhá-lo à porta principal, e se viu surpresa ao sentir que ele a rodeava com um braço e a estreitava com força.
—Esse tipo poderia haver machucado você. —resmungou─Entretanto, sabe que está a salvo comigo. Admite-o.
—Também estava a salvo com ele. —lembrou ela baixo — Não sou estúpida, Poncho. Sei como me proteger. E o farei quando for necessário.
—Demonstre-me isso.
Aquela voz rouca e áspera era uma escura tentação.
— Tente se liberar de mim, Anahí.
Ela quase riu ante a provocação. Mas algo em seu interior a fazia arder, implorar, estreitar-se mais contra ele quando a elevou contra seu duro corpo.
—Deseja-me. — afirmou Poncho em voz baixa.
—Não quero desejar você. —sussurrou ela em resposta. — Derrick tinha razão em uma coisa: é perigoso. Muito perigoso e muito misterioso para o que eu necessito. Deveria me haver comportado com mais inteligência e me haver desfeito de você na semana passada.
—É uma mulher muito inteligente. —Inclinou a cabeça e lhe roçou os lábios com os seus. — Suficientemente inteligente para saber quais são os braços aos quais pertence. Suficientemente inteligente para saber onde está a salvo.
Poncho não queria forçar as coisas. Sabia que agora não era o momento de fazê-la sua de novo. A razão de Anahí se rebelaria e a faria sentir-se culpada quando chegasse o dia, mas isso não mitigava a adrenalina que corria pelas veias masculinas. A mescla de «pó de afrodite» e luxúria torturava seu grosso membro enchendo-o de sangue, e seu testículo pulsava com força contra suas coxas.
Tinham passado seis anos desde a última vez que havia possuído sua esposa, desde que tinha desfrutado da calidez e suavidade que sempre achava ao introduzir-se nela. Desde que a tinha devorado e lambido dos pés à cabeça, desde que tinha ouvido os gritos de sua esposa lhe pedindo mais.
Tudo o que sentia agora era desejo. Um desejo voraz que lhe impulsionava a estreitá-la contra si e reclamar seus lábios. Inclinando-se sobre eles, colocou-lhe a língua na boca e saboreou aquele doce e delicado sabor de paixão feminina e vinho.
Queria derramar esse mesmo vinho sobre o corpo da Anahí e lambê-lo. Queria observar como o líquido deslizava pelas dobras femininas e enterrar os lábios entre suas coxas para bebê-lo. Queria embebedar-se dela, de luxúria, de necessidade e de um prazer que jamais tinha podido esquecer. Do que nunca tinha podido escapar.
—Deus, que sabor tem. —gemeu ele lhe mordiscando os lábios enquanto Anahí jogava a cabeça para trás e o agarrava pela nuca, afundando os dedos em seu cabelo.
OH, sabia o que ela queria. Um duro sorriso curvou os lábios de Poncho quando, ao elevá-la entre seus braços, roçou-lhe o pescoço com a barba e a sentiu estremecer-se.
Sem prévio aviso, Poncho a sentou sobre o balcão e se colocou entre suas coxas. O magro tecido do short dela não servia para protegê-la da dura longitude de sua ereção, coberta pelos jeans. Balançou-se contra ela, jurando que podia sentir o calor e a umidade de Anahí, recordando quão estreita e escura era e como tremia quando a penetrava.
Os gemidos dela incrementaram as chamas do fogo que ardia dentro dele. Lambeu-lhe o pescoço com a língua, acariciou-a com a aspereza de sua barba e sentiu como ela se apertava contra ele.
Agora não os deteria nenhum xerife.
Deslizou as mãos por sua camiseta e se precaveu de que Anahí não usava sutiã. Seus formosos seios estavam livres e seus mamilos duros e quentes. Queria saboreá-los. Precisava saboreá-los.
as coisas por rumo de cá terminaram de esquenta!!! comentem!!!
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
galera desculpa o sumiço das webs, meu pc pirou e a placa queimou de vez. mas ja provindenciei uma nova e essa semana ainda teremos capitulos novos em todas as webs, espero que compreendam, beijos e obrigado mais uma vez!!!!!!
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 597
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
Feponny Postado em 02/07/2016 - 14:36:28
Poxa queria maissssss
-
ponnyaya Postado em 24/12/2012 - 14:18:45
n abandona n posta maissssssss logo agora vc para?voltaaaaaaaaaaaa
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:58
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???
-
k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:58
Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???