Fanfics Brasil - Capítulo 9 As Duas Faces (AyA)

Fanfic: As Duas Faces (AyA) | Tema: Traumada Hots


Capítulo: Capítulo 9

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só deixando claro que jamais abandonaria nenhuma das minhas webs, tive problemas com a placa mãe do meu pc e só agora conseguimos fazer tudo volta ao normal, mas tambem tava pra enlouquecer com vontade de posta.
porem agora tudo resolvido e Annytha esta de volta com os melhores Cuentos Hot de Los A, espero que compreendam e continuem lendo!!
mais um capitulo pra vcs!!! besijo e mil perdões!

Anahí gemeu, gritou ante as sensações que lhe percorriam o corpo. Eram perigosas, carnais, e tão intensas que não podia pensar, não queria pensar. O roçar da barba de Poncho representava para ela um prazer escuro e excitante, e seu beijo era como o vinho mais forte. Poncho a fazia perder a cabeça, conseguia que se nublassem seus sentidos e que o coração martelasse com força no peito.
Necessitava de mais. Necessitava de suas carícias. Quando as mãos masculinas deslizaram sob a camiseta, ela se apertou contra ele, suplicando em silêncio que aquelas palmas calejadas lhe acariciassem os mamilos, porque nesse momento o necessitava mais do que nunca tinha necessitado nada. Mais que qualquer outra coisa no mundo. O desejo que agora sentia por esse homem era intenso e perturbador; se tinha cravado profundamente nas vísceras.
Desejava a Poncho Rodrigues mais do que podia recordar ter desejado a seu marido.
O medo a invadiu. A surpresa. A fúria. Uma fúria dirigida para si mesma e para ele.
Anahí reuniu todas suas forças para afastar-se dele e obrigá-lo a soltá-la, para saltar do balcão e pôr distância entre eles.
—Isto é o que não deveria acontecer. —Deu um passo para trás. — Isto é exatamente o que não necessito. Agora, por favor, se afaste de mim. Vá antes que termine fazendo algo do qual os dois acabarão se arrependendo.
Poncho a olhou durante um bom momento. Podia possuí-la com facilidade. Podia tocá-la, abraçá-la, aliviar parte da dor que via em seus olhos. E queria fazê-lo. Necessitava-o.
Que Deus o ajudasse, o que tinha feito a sua esposa? Aí estava, diante dele, olhando-o como se fosse sua destruição em vez de um homem ao que desejava e ansiava. Poncho podia ver a culpa que a invadia. Culpa de que outro homem pudesse conseguir com que respondesse, de que outro homem pudesse tocá-la como só ele, seu marido, fazia.
E a isso tinha que se acrescentar aquele maldito ciúmes. Havia partes de Alfonso que não tinham morrido como ele tinha pensado. O homem que era Poncho, mais escuro, mais dominante e arrogante, odiava ao homem que tinha sido Alfonso. Porque era a Alfonso quem ela queria. Mas era Poncho quem estava vivo e faminto dela.
—Verei você amanhã na oficina. — disse finalmente, afastando da cabeça aqueles pensamentos enquanto se virava e saía da casa.
Torturado, assim era como se sentia. Com uma palpitante e dolorosa ereção e o pulso da luxúria ardendo como fogo líquido em suas veias.

Na manhã seguinte, Anahí se arrastou para fora da cama e caminhou dando tropeções para a ducha. Quando terminou de tomar banho e se dirigiu à cozinha, o café já estava pronto graças ao temporizador da cafeteira. Perguntou-se se conseguiria limpá-lo suficiente para chegar a tempo ao lugar onde tinha combinado com suas amigas, Belinda Grayson, a esposa do xerife, e Kira Richards.
Ian Richards tinha sido o melhor amigo de Alfonso. Suas bodas com a famosa Kira Porter, há alguns anos, tinha sido uma surpresa na pequena comunidade. E ainda era mais surpreendente que retornassem em todos os verões à casa de Alpine em que Ian tinha vivido com sua mãe.
Eram amigas desde fazia muito tempo; entretanto, só durante o último ano se reuniu com elas para tomar o café da manhã. Belinda não gostava de madrugar.
Essa manhã, Anahí a compreendia bem.
Sentia-se destroçada pelos sonhos que a tinham atormentado durante a noite anterior. As acusações de Derrick, os ferozes olhos azuis de Alfonso cravados nos seu com amor e dor, e Poncho, que tinha alargado a mão para ela, e que estranhamente tinha os mesmos olhos de Alfonso, a mesma voz. Esses sonhos tinham sido mais vividos, mais aterradores, que qualquer outro sonho que tivesse tido antes. Ou possivelmente só tivessem reaparecido porque não os tinha há algum tempo.
Estacionou o carro diante da casa dos Richards e vislumbrou o Jipe marrom claro de Ian estacionado no caminho de entrada. Os Richards viviam em um rancho térreo ao lado do parque nacional. Rodeado de escarpados e pinheiros, possuía a beleza inóspita e desolado característica dessa zona que sempre conseguia lhe roubar o fôlego.
Belinda estacionou atrás dele.
—Deveria ser ilegal levantar-se tão cedo, Anahí. — comentou sua amiga quando desceram dos carros.
— Teria que dizer ao Rick que a prendesse.
Anahí olhou a sua amiga atentamente. Apesar de sua perfeita maquiagem, Belinda tinha escuras olheiras sob seus olhos verdes lima e rugas de preocupação na fronte.
—Tenho que trabalhar esta tarde. — lhe recordou Anahí.
— Só posso escapar pelas manhãs. —Franziu o cenho enquanto dava um rápido abraço a sua amiga, precavendo-se de que tinha perdido peso nas últimas semanas.
— Se encontra bem?
—Eu? —Belinda esboçou um sorriso cansado. — Estou bem. Rick esteve muito ocupado e já sabe como fica quando não consegue resolver um caso. Todas essas mortes em um período de tempo tão curto o estão voltando louco.
—A tropa Black Colar. — grunhiu Anahí. — São uns bastardos. Conhecia uma das garotas que mataram. —Era agente do FBI. —Belinda suspirou enquanto se dirigiam para casa.
— Não pude acreditar nisso quando li no jornal. É obvio, Rick conhecia todos os detalhes, mas não me disse nada.
Anahí sabia que Belinda discutia a anos com o Rick porque ele se negava a lhe contar sobre os casos nos quais trabalhava, embora estivesse perto de solucioná-los, e que aquilo provocasse tensões em sua relação.
—Não pode lhe contar isso Belinda. — lhe recordou Anahí com suavidade. — Como Alfonso não podia me contar nada de suas missões.
—Sim, mas você não tinha que viver com Alfonso quando estava em uma de suas missões. — resmungou Belinda. — Algumas noites nem sequer retorna para casa. —acrescentou com tristeza.— Odeio que faça isso.
Anahí não sabia o que mais podia lhe dizer. Entendia o comportamento de Rick. Embora Anahí houvesse compreendido que Alfonso fosse um SEAL, Belinda jamais tinha aceitado a dedicação de Rick a seu trabalho como xerife.
—Rick nem sequer me contou o problema que teve com seu novo mecânico. — disse Belinda com uma careta quando já estavam diante da porta. — Tive que me inteirar pelos rumores que correm na cidade.
Tentando controlar o rubor, Anahí bateu na porta e entreabriu os olhos.
—E asseguro a você que não se equivocaram com respeito ao chupão. —Belinda a olhou de esguelha e tentou dissimular sua risada.— Esse homem sabe fazer bem as coisas.
—Bom dia, garotas. —Kira escolheu esse momento para abrir a porta e as convidar a entrar. — O café da manhã estará preparado em alguns minutos. Só resta acabar as tortinhas e poderemos começar. —interrompeu-se e olhou para Anahí com os olhos muito abertos ao mesmo tempo em que esboçava um sorriso cúmplice.
— Então, Anahí, o que se ouve por aí é certo. Esse novo mecânico deixou uma boa chupada em você, não é assim?
Anahí olhou a sua amiga com os olhos entrecerrados.
—Não quero falar sobre o novo mecânico.
—O novo mecânico? —disse Ian, que apareceu nesse momento na porta.
— Annie, poderia lhe dizer que logo vou usar o Jipe? —deteve-se, observou as marcas do queixo e do pescoço de Anahí, e olhou a Kira arqueando as sobrancelhas.
Sua esposa sorriu com satisfação.
—O novo mecânico.
Ótimo.
—Será que acaso alguma vez viram uma chupada?
—Mas, olhou-se no espelho? —Belinda riu, embora o som parecesse forçado.— Ou está se tornando um hábito e ignora o que não quer ver?
Anahí se voltou para ela com os lábios apertados.
—O que quer dizer?
—Quero dizer que não só tem uma chupada. — se mofou Belinda.
— Carinho, seu mecânico deu a chupada do século, e o fez com consciência. —Estendeu a mão e tocou a marca sob o queixo da Anahí, negando com a cabeça.
— Oxalá, todas fôssemos tão afortunadas.

Anahí chegou à oficina no meio da manhã e observou que havia mais de meia dúzia de veículos esperando para serem arrumados. Toby se encarregou do fornecedor de gasolina e vários estudantes universitários esperavam seu turno na loja de conveniência do posto de gasolina.
Rory estava encarregando da caixa registradora na oficina quando Anahí entrou no escritório e fechou a porta a suas costas. Dirigiu-se para a cafeteira e, nesse instante, a porta que se comunicava com a oficina se abriu dando passo ao Poncho.
Imediatamente, sentiu-se atraída por seus olhos. Sempre se sentia atraída por eles.
—Chegou tarde. Está tudo bem? —Poncho fechou a porta detrás de si.
—Passei mais tempo de que deveria tomando o café da manhã com umas amigas. —Anahí encolheu os ombros, serviu-se de um café e foi até a mesa.
Quase sem dar-se conta, olhou a camisa que ela usava posta. Tinha sido de Alfonso. Estava manchada de óleo e imaginou que podia cheirar a ele, embora soubesse que fazia muito tempo que o aroma tinha desaparecido. Era uma camisa confortável e também uma advertência para outros homens. Nesse dia, necessitava de algo que afastasse a Poncho, e rezava para que isso funcionasse.
Observou como os olhos masculinos liam o monograma do bolso. O nome de Alfonso estava bordado nele. Quando seu olhar se encontrou com a dela, Anahí pôde perceber um indício de cólera.
—Ainda segue se aferrando a ele? —perguntou-lhe brandamente com a voz mais áspera que o normal.
—Sempre. —Que pensasse o que quisesse. Tinha perdido as esperanças de que Alfonso voltasse para casa três anos antes, mas não tinha esquecido o que tinham compartilhado. Não importava o muito que tentasse.
—Já passaram seis anos. —Poncho se serviu de café e se sentou no canto da mesa. — Muito tempo para ser uma viúva frígida, não acha?
—Derrick deixou isso bastante claro ontem à noite. — recordou. — Não preciso que repita a mensagem.
Poncho viu a dor que se refletiu nos olhos de Anahí e se enfureceu. Era muito consciente de que enfrentava a lembranças que ele mesmo compartilhava e isso o incomodava mais do que queria admitir.
Não tinha esperado que ela se fizesse isso. Paralisar sua vida de maneira que ninguém mais pudesse tocá-la, abraçá-la. Como se fosse um animal ferido gravemente, ela se tinha refugiado em uma toca para lamber as feridas, mas estas seguiam abertas e sangrando.
Não podia culpá-la por isso. Ele tinha feito o mesmo. Fechou-se a tudo, concentrando-se no presente e nas batalhas da vida diária. Tinha sido assim até que retornou para casa e compreendeu que nada era como ele tinha pensado que seria.
—Acredito que precisa viver um pouco. —Jamais tinha pretendido que ela estivesse sozinha se lhe ocorresse algo. Mas, como ele, Anahí tinha continuado obstinada aquele vínculo que existia entre eles. Poncho tinha tentado rompê-lo, mas jamais tinha conseguido.
—E eu acredito que isso não é seu assunto. Não o conheceu e tampouco me conhece .
Poncho grunhiu ao ouvir aquelas palavras. Bebeu seu café e olhou fixamente a cabeça de Anahí inclinada sobre o livro de contabilidade. Ele tinha passado por isso várias vezes, tentando criar uma ordem perfeita. Uma vez que ela tinha decidido sair de seu estupor, concentrou-se em levar a oficina adiante. E o tinha conseguido porque, segundo Rory, negou-se a dormir e vivia virtualmente na oficina.
—Não preciso conhecê-lo. — replicou Poncho, apoiando o café no joelho sem deixar de observá-la. —Tive mais do que o suficiente dele durante todo o tempo que estou aqui. Cada uma das pessoas que conheci gostava desse «irlandês». —Quase cuspiu a palavra. Estava tão ciumento de si mesmo que quase não podia suportá-lo.

tenso, mais capitulos em breve bebes, beijos!!!


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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 597



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  • Feponny Postado em 02/07/2016 - 14:36:28

    Poxa queria maissssss

  • ponnyaya Postado em 24/12/2012 - 14:18:45

    n abandona n posta maissssssss logo agora vc para?voltaaaaaaaaaaaa

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:58

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:58

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???


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