Fanfics Brasil - Capítulo 2 As Duas Faces (AyA)

Fanfic: As Duas Faces (AyA) | Tema: Traumada Hots


Capítulo: Capítulo 2

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NataliaLeal Adoraaaaaaando seus comentarios, gracias, capitulo dedicado a vc, e tambem as outras leitoras que estão nos acompanhando nessa grande aventura!!!


 


A pequena cabana, assentada em meio a terrenos do rancho Rocking M, estava deteriorada pelo tempo, mas seguia sendo acolhedora e familiar apesar da escuridão que reinava naquela noite inóspita.


Poncho se moveu entre as sombras como um fantasma. Saltou sobre a pequena cerca de ferro forjado e se deteve ante a tumba de sua avó.


«Erin Herrera. "Go síoraí». Para sempre. Essas eram as únicas palavras gravadas na lápide de granito. Seu avô se encarregou de as cinzelar ele mesmo.


Ajoelhando-se ante a tumba, Poncho alargou o braço esquerdo e tocou a pedra e uma vez mais inclinou a cabeça. Seu avô sempre tinha rendido essa homenagem a sua avó daquela maneira e todos os seus filhos, exceto Grant Herrera, tinham seguido seu exemplo. Poncho se perguntou se seu irmão Rory também o faria.


Levantou a cabeça e voltou o olhar para a cabana. Era apenas uma silhueta escura entre as sombras, mas sabia que seu meio-irmão estava ali.


Voltou a olhar a tumba e logo saltou de novo a cerca encaminhando-se para a cabana.


Rory era rápido e desconfiado. Esse dia se deu conta que alguém observava a cabana, já que Poncho não tinha tentado ocultar-se.


Aproximou-se da cabana com sigilo. Camuflou-se entre as sombras, confundiu-se com elas e as utilizou para aproximar-se do alpendre traseiro da casa, onde viu o jovem que estava sentado no velho balanço.


Rory tinha vinte e cinco anos. Era um homem e se parecia muito a Alfonso quando tinha essa idade. Possivelmente fossem um pouco mais largo de ombros e seus músculos estivessem mais marcados, mas não eram tão diferentes.


Permanecia sentado em silencio com o rifle sobre as coxas e o corpo em tensão.


-Sei que está aí. - resmungou seu irmão.


- Se não tive na mira antes, não vou ter agora. Assim pode disparar. -A amargura tingia sua voz e se refletia em sua expressão quando elevou a cabeça.


Rory pensava que ele estava morto como todos. E Poncho tinha que assegurar-se de que ninguém suspeitasse do contrário. Salvo Rory. Alfonso ia necessitar de sua ajuda.


Iluminado pela luz da lua, saltou em silêncio sobre o corrimão do alpendre, arrancou o rifle das mãos de Rory e o agarrou pelo pescoço enquanto o balanço se chocava contra a parede.


Não era um aperto forte, a não ser preventivo. Não queria despertar o ancião. Não queria aumentar a dor de Rory, nem sua vergonha.


-Não faça ruído. - vaiou Poncho sobre o rosto bronzeado de seu irmão.


- Não vim fazer mal a você.


A expressão de Rory era de franca desconfiança; mas o certo era que Poncho se surpreenderia se tivesse reagido de outra maneira.


-Vim dar a você a oportunidade de conhecer tudo o que sei sobre seu irmão. - lhe advertiu Poncho com voz baixa.


- Uma oportunidade. Desperdiça-a e não voltará a ter outra.


Rory entrecerrou os olhos. Chamativos olhos azuis, o autêntico olhar Herrera.


-Meu irmão está morto. - lhe espetou em voz baixa.


- O que poderia me contar você que meu tio não saiba?


Poncho se inclinou sobre ele.


-Bràthair, o que quer saber? -perguntou-lhe antes de endireitar-se.


Rory estava tremendo. A escura pele irlandesa de seu rosto tinha empalidecido enquanto olhava a sombra que tinha diante dele.


Poncho deu um passo para trás, ainda com o rifle nas mãos.


-Vêem comigo. -Indicou com a cabeça o abrigo situado no fundo do pátio.


- Ainda há luz no abrigo?


Não houve resposta, mas Rory o seguiu. Entraram no abrigo e Poncho fechou a porta lentamente antes de acender a luz.


Rory se deixou cair na velha cadeira do canto e cravou os olhos nele. Seu olhar refletia dor e cólera.


-Acreditei que fosse meu irmão - sussurrou. - Eu... esperava que fosse.


Poncho observou como Rory esfregava o rosto com as mãos e sacudia a escura cabeça.


Tirou os óculos de visão noturna, um novo brinquedo da unidade que lhe tinha vindo muito bem, e cravou o olhar em Rory, dando-se conta de que os olhos que via cada manhã no espelho eram de um azul mais escuro; mais ferozes, sombrios e perigosos que os de seu irmão.


Rory piscou.


-Ainda vem aqui para fumar? -perguntou Poncho, recordando como seu irmão entrava no abrigo com um cigarro quando pensava que ninguém o via.


Era algo que só tinham sabido Rory e ele.


A mão de Rory tremeu. Aferrou-se aos braços da velha cadeira e cravou o olhar em Poncho como se dessa maneira pudesse ver o que precisava saber.


-Quem é? -disse finalmente com pesar, com a voz carregada de decepção, mais do que Poncho tinha esperado.


- E o que diabos quer?


Poncho negou com a cabeça.


-Não tenho tempo para jogos, Rory.


-Você não é Alfonso. - sussurrou seu irmão.


-Não sou o Alfonso que você recorda. -dirigiu-se ao armário do fundo do abrigo, abriu a pequena porta de abaixo e tirou a garrafa de uísque que sabia que seu avô guardava ali.


Sempre tinha escondido seus vícios de sua Erin, e sempre sorria para si quando tomava um gole. Inclusive agora que Erin estava morta, seu avô continuava com o mesmo costume.


Desarrolhando o uísque irlandês de importação, levou a garrafa a seus lábios e tomou um bom gole. Não fez nenhuma careta enquanto o ardente líquido lhe descia pela garganta. Ao contrário. Saboreou-o. Fechou de novo a garrafa, devolveu-a ao armário e depois se virou para Rory.


O jovem o estava olhando como se tivesse visto um fantasma.


-Ninguém conhece o esconderijo do vovô. -murmurou.


Poncho assentiu ligeiramente com a cabeça.


-Ninguém exceto você e eu. Nem sequer Grant sabia.


Rory exalou bruscamente.


-Deixou de chamar Grant de papai depois de conhecer minha existência.


Poncho encolheu um de seus ombros.


-Não podia ser meu pai se não reconhecia que também era o seu.


Rory moveu a cabeça de um lado a outro como se estivesse tentando limpar-se. Alfonso quase sentiu lástima por ele. Mas não tinha tempo para a compaixão.


Agarrou uma velha cadeira de madeira e lhe a virou, sentou-se escarranchado nela e olhou fixamente a seu irmão.


-O que diz não tem sentido. - disse Rory com voz enérgica.


- Não é Alfonso, embora conheça coisas que só ele sabia. -O jovem o percorreu com o olhar quase com desespero.


- Quem é?


-O fantasma de Alfonso. -suspirou Poncho.


- Sou Poncho Rodrigues, Rory, e jamais deve esquecê-lo. Deve acreditar que Alfonso está morto, porque faz muito tempo que desapareceu. Agora só existe Poncho.


Mas Rory ainda tentava encontrar a Alfonso dentro dele. Poncho observou o desespero no olhar de seu irmão e sentiu como se rachava sua alma.


-Necessito de sua ajuda, Rory.


-Minha ajuda? -Seu irmão negou de novo com a cabeça.


- Nem sequer sei quem é.


-Não me teria reconhecido faz cinco anos. - lhe assegurou.


- Foi um inferno. Foi a morte.


-Anahí?


-Não sabe. -A voz do Poncho se endureceu.


- E nunca saberá. Não estou brincando, rapaz. Alfonso Herrera não existe.


Rory o olhou intensamente durante alguns longos e tensos momentos.


-Maldito seja! -O jovem ficou em pé, com o rosto transformado em uma máscara de cólera.


- Filho de uma puta! Não é Alfonso. Sabe por que sei que não o é?


Poncho lhe devolveu o olhar, furioso. Enterrar aquelas emoções o estava matando. Demônios, tinha pensado que não seria tão duro. Havia dito a Jordan que seria uma missão simples, mas estava se convertendo em um doloroso pesadelo.


-Lhe direi. -grunhiu Rory.


- Não é Alfonso porque ele não estaria aqui comigo neste momento. -Indicou o chão do abrigo com o dedo.


- Estaria cuidando de sua esposa em vez de deixar que outro homem o faça por ele.


Antes que Poncho se desse conta de que estava perdendo o controle, antes que seu irmão adivinhasse suas intenções, levantou-se da cadeira, agarrou Rory pela garganta e o imobilizou contra a parede, lhe grunhindo no rosto.


Rory tinha o mesmo aspecto que Alfonso tinha tido uma vez. A mesma constituição de Alfonso. Ou que Poncho. Poderiam ter sido gêmeos. Poderiam ter sido filhos do mesmo pai e a mesma mãe em vez de ter nascido de mulheres diferentes.


Rory era um Alfonso mais jovem. E Poncho apostaria o que fosse que sabia como rir.


-Você a tocou? -O gelo invadiu sua voz, sua alma. Invadiu-o todo.


- A consolou?


Apertou as mãos em torno da garganta do Rory. Era como se o visse. Rory tocando-a, abraçando-a, enquanto Anahí sussurrava o nome de Alfonso e as palavras «para sempre». Seu agarre se voltou mais premente.


Sua Anahí. Doce, suave, cálida. Ela tinha prometido a ele para sempre. Estaria acaso oferecendo o mesmo ao Rory?


-Alfonso? -disse Rory entre ofegos.


Poncho voltou a olhá-lo em estado choque e as lágrimas alagaram os olhos do jovem, voltando-os mais escuros.


-Alfonso. - resfolegou.


- OH, Deus. OH, Meu Deus. Está vivo. Maldito bastardo!


Poncho recebeu um chute, vários murros nos rins e as maldições afogadas do jovem. Soltou-lhe o pescoço e lhe retorceu o braço nas costas, lhe esmagando o rosto na mesa que havia contra a parede.


-Você... tocou... a... minha... esposa?


-Deveria. - replicou Rory com um gemido, metade soluço, metade raiva contida.


- Deveria havê-lo feito. É um filho de uma puta. Um autêntico filho de uma puta. É como ele. Como esse desumano bastardo que deu vida a você.


Rory apoiou a fronte na mesa quando Poncho o soltou; tremiam-lhe os ombros. Manteve a fronte contra a madeira enquanto um soluço lhe rasgava a garganta.


Poncho flexionou a mão olhando os dedos que tinham rodeado a garganta de seu irmão, e apertou a mandíbula com tanta força que pensou que a romperia.


-Suma daqui! -Rory se incorporou, lhe dando as costas.


-Suma!


-Não posso fazê-lo, Rory.


Seu irmão se voltou para ele com os olhos brilhantes pela fúria enquanto o espetava com desprezo:


-O vovô chora quando fala de você, quanto à Anahí, trabalhando nessa maldita oficina tentando sobreviver. Tentou ajudá-la e esse filho de puta que tem por pai lhe tirou tudo o que tinha. E aqui está você. -Elevou a mão para ele e seu rosto refletiu uma ira sem limites.


- O enorme e rude guerreiro do qual esse ancião se sentia tão orgulhoso. Seis anos, Alfonso. Passaram seis anos, onde diabos esteve todo esse tempo?


Poncho começou a arremeter contra tudo o que via na frente e empurrou a cadeira para trás enquanto lhe fulminava com o olhar.


-Tome cuidado, rapaz. - rugiu.


- Deixa de me pressionar ou terá mais do que anda procurando.


-Já obtive mais do que queria quando o senti observando a cabana esta tarde. - grunhiu, sentindo que o medo dava passo à cólera.


-Estou aqui, é tudo o que importa. -Poncho passou a mão pelo queixo.


- Não é fácil explicar por que não retornei. Nem tampouco retornei depois de tanto tempo. Mas agora estou aqui e necessito de informação.


-Para isso existem os computadores.


Rory estava a ponto de equilibrar-se sobre ele e Poncho sabia. Seu irmão tinha o mesmo maldito e orgulhoso temperamento irlandês que ele.


-Me escute, pequeno bastardo! -abateu-se sobre ele com ar vingativo.


- Olhe meu rosto. Meu corpo. Crê que isto me ocorreu porque queria mudar meu aspecto? Porque eu não gostava de minha vida e quis lhe dar as costas? Olhe-me, Rory. Olhe minhas cicatrizes. Quer que te mostre as costas? Ou as pernas? Quer ver o buraco que tenho no pé? Contentaria-se com isso?


Separou-se dele furioso e cheio de raiva. Estava perdendo o controle. Algo que não tinha ocorrido há cinco anos.


Inspirou profundamente. Não ia perder os nervos agora, não mais do que já o tinha feito.


Retornou para junto de seu irmão e controlou suas emoções. O horror nos olhos de Rory não era algo que tivesse querido ver.


-Annie não é a mesma sem você. - sussurrou Rory.


- Sempre está triste. Apenas trabalha e encerrar-se em si mesma. Já não é a mesma mulher de antes, como você não é o mesmo homem.


Poncho apertou a mandíbula com força e fechou os punhos. Não podia falar de Anahí. Não agora. Ainda não. -Me fale da tropa Black Colar. Rory piscou.


-Do BC? -bufou.


- Estive nessa merda um tempo. Ainda recordo a palmadas que me deu por isso antes de partir.


-Não perguntei isso devido a suas burrices. -grunhiu.


- Conte algo que eu não saiba.


Rory passou a língua pelos lábios e afastou o olhar por um segundo.


-Dois dos mecânicos de Annie pertencem ao BC. Mas são de sub nível. Ninguém conhece os chefões, embora haja quem se gabe disso algumas vezes. A maioria dão recados, nada importante.


Poncho voltou a sentar-se escarranchado na cadeira.


-Quando começaram a trabalhar para Anahí?


Rory o olhou com os olhos entrecerrados.


-Sempre a chamou de Annie, Nate.


-Rory, não me enche o saco outra vez. -suspirou.


- Responde a minhas perguntas. E se voltar a me chamar com esse nome darei uma surra em você. Agora me chamo Poncho Rodrigues.


Rory deu um pulo antes de ficar rígido e sacudir a cabeça.


-Demônios. - deixou escapar o fôlego.


- Faz mais ou menos um ano. Todos os homens que trabalhavam para você se foram no primeiro ano. Annie passou muito mal durante muito tempo. Quando finalmente começou a superá-lo, estava perto de perder a casa e a oficina. Eu não podia fazer nada. - A expressão de seu rosto refletiu a dor que sentia quando olhou a Poncho.


- Eu tentei apesar de não saber nada de mecânica. - sussurrou encolhendo os ombros.


- E sim, Annie é muito boa arrumando motores, mas não tem dom com as pessoas. Fazer com que as coisas seguissem adiante levou seu tempo.


Anahí sabia de mecânica? Poncho reprimiu sua incredulidade. Teria que vê-lo para acreditá-lo. E não tinha dom com as pessoas? Quem tinha levado a sua esposa e a tinha substituído por outra mulher?


-O que quero é que me fale da tropa. - grunhiu Poncho.


Rory passou as mãos pelo cabelo.


-O certo é que não sei muito. -Negou com a cabeça.


- Estou bastante seguro de que Rodrigo De La Rata está relacionado com ela. Sei que ronda pela oficina desde que soubemos de sua morte, e que tentou várias vezes que Annie venda a oficina apesar dela se negar. Às vezes, Rodrigo bebe de mais, e quando o faz, diz muitas coisas, embora ainda não a ameaçasse. O xerife não serve para o cargo e pode ser que seja um deles. Há rumores de que os BC estão envoltos em algumas das mortes do parque nacional, mas até agora são apenas rumores. Demônios, Poncho, estive tão ocupado mantendo os lobos afastados de Annie que não tive tempo de prestar atenção a toda essa merda.


Poncho assentiu. Não tinha esperado que Rory soubesse muito.


-Quero que me contrate na oficina. E mais, dirá que me contratou esta noite. Que me conheceu o mês passado nesse bar de Odessa.


Rory lhe dirigiu um olhar surpreso.


-Conhece esse bar?


-E à garçonete. - grunhiu Poncho.


- Conheceu-me essa noite, encontrei-me com você quando passava pela cidade e me ofereceu o trabalho.


Rory lhe dirigiu um olhar confuso.


-E Anahí?


-Não saberá quem sou. - resmungou com voz fraca.


- E se disser alguma coisa, Rory, se insinuar apenas, acabarei com você, entendido? -Voltou a olhar seu irmão. Agora não havia cólera em seus olhos, nem nenhuma outra emoção. Só o gelo que voltava a ocupar seu lugar.


-Mas Annie é sua esposa. - murmurou Rory com uma careta de pesar.


- Se manteve afastado dela muito tempo.


-Ocuparei-me de Anahí a minha maneira. -levantou-se da cadeira e brindou a seu irmão um duro olhar.


- Compreendeu, Rory? A minha maneira.


Rory assentiu com vacilação.


-Fique aqui amanhã e se recupere do que vai beber esta noite. E não apareça até que não se sinta preparado para lidar com isto.


Rory grunhiu.


-Então não espere me ver até a próxima vida.


Poncho lhe dirigiu um longo olhar silencioso.


-Está bem. Dê-me um dia ou dois. - disse finalmente Rory, encolhendo-se de ombros.


-E não diga nada ao vovô. -lhe advertiu Poncho.


Seu irmão encolheu os ombros outra vez.


-Embora não lhe diga nada, o vovô acabará descobrindo de todo o modo. Já sabe como é.


Por desgraça, assim era. Riordan Herrera sempre parecia saber de tudo. Uma qualidade que tinha sido arrepiante quando Alfonso era um menino e reconfortante quando tinha crescido. Agora, simplesmente, era preocupante.


-Por que Poncho? -Rory lhe expôs a pergunta que Poncho não podia responder.


- Por que esse nome? Por que está aqui pelo BC e não por sua família?


A amargura tingia a voz de seu irmão, refletia-se em sua expressão, e que condenassem a Alfonso se podia culpá-lo.


-Estou aqui porque BC ameaça a minha família. - afirmou com voz áspera e dura, mais escura do que tinha sido jamais.


- No que diz respeito ao nome... -curvou os lábios-... é um nome irlandês. Agora mantém os olhos e os ouvidos bem abertos. Contarei mais quando puder.


Rory lhe brindou uma careta zombadora.


-Muito bem, irmão. Como sempre, tem razão. Annie não precisa saber quem é. Agora tem uma segunda oportunidade; possivelmente desta vez consiga que seu homem fique em casa.


Poncho ficou paralisado, nem sequer piscou.


-O que quer dizer?


-Deveria haver se informado um pouco antes de retornar e me acusar de tocar o que é seu. Não é por mim por quem deve preocupar-se, Poncho. Deveria preocupar-se é com seu bom amigo Derrick James. Divorciou-se faz um ano e agora está saindo com Annie. -O sorriso de Rory era zombador.


- Se eu gostasse de espezinhar, apostaria o que fosse que muito em breve Annie o deixará conduzir seu Ranger.


Quem quer mais???



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Autor(a): annytha

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ana_carolina oi linda gracias pelos comentarios, capitulo dedicado a vc, e tambem a todos os outros que nos estão acompanhando!   Poncho tentou controlar a violenta fúria que sentia. Que lhe corroia as vísceras, que lhe nublava a mente e ameaçava seu autocontrole e sua capacidade de raciocínio. Derrick James. Não. Não ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 597



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  • Feponny Postado em 02/07/2016 - 14:36:28

    Poxa queria maissssss

  • ponnyaya Postado em 24/12/2012 - 14:18:45

    n abandona n posta maissssssss logo agora vc para?voltaaaaaaaaaaaa

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:04:00

    Ohhhhhhhhhhh!!! posta mais , como pode parar bem ai???

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  • k3 Postado em 02/05/2012 - 15:03:59

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