Fanfic: O Amor é Cego.

As pernas de Dulce se movimentavam desassossegadas. Reagindo a uma necessidade quase inconsciente, Christopher subitamente virou de lado e, segurando-a pelos quadris, puxou-a também de lado para mais junto dele. Escorregou então uma perna entre as dela. O contato da pele contra a sua foi a sensação mais erótica que Dulce tivera. Foi assim que notou que sua camisola havia subido, mas pouco se importou. Pelo contrário, mexeu novamente as pernas para acomodar melhor a do marido no alto de suas coxas. A perna de Christopher começou então a pressioná-la com movimentos delicados e insistentes, aos quais seu corpo imediatamente respondeu pressionando-o também.
    Dulce teve uma vaga consciência de que seu corpo se contorcia na tentativa de usufruir de toda a excitação e prazer que ele lhe despertava, mas de uma coisa tinha certeza, queria mais do que aquilo.
    Christopher interrompeu o beijo e deslizou os lábios na pele macia do rosto de Dulce, mordiscando-lhe a orelha e descendo como brasa pelo pescoço delicado enquanto as mãos fortes tratavam de abrir a camisola dela.
    Quando a mão de Christopher se apossou de seu seio, Dulce teve um estremecimento de prazer. Christopher iniciou um caminho de beijos por seu ombro e colo. Quando a boca quente e úmida tocou o seio, Dulce gemeu. Ele deixou que o mamilo lhe escapasse da boca para fitá-la intensamente. Havia fogo na expressão de Christopher. Então tornou a beijá-la.
    Não foi um beijo gentil, foi um beijo guloso, exigente, quase furioso que imediatamente despertou em Dulce a mesma urgência e volúpia, fazendo-a retribuir com igual paixão e necessidade. O beijo se tornou tão imperioso que quando ele finalmente levantou a cabeça, Dulce deu-se conta de que estava deitada de costas e ele havia se instalado entre suas pernas.
    Dulce estava arfando e prendeu a respiração quando Adrian Christopher a beijou primeiro em um olho e depois no outro. Christopher estava tão perto que ela pode enxergar o rosto másculo. Percebeu que a cicatriz na face em nada comprometia a beleza do marido. Dulce esboçou um sorriso e sentiu o coração apertar no peito só de olhar para o homem que havia transformado sua vida, com tanta atenção e carinho.
    — Eu... — Dulce se pegou quase dizendo que o amava.
    Piscou confusa. Não era possível que ela já o amasse. Era cedo demais para amar tanto e tão facilmente. Ou aquilo realmente seria amor?
    Perdida em pensamentos, de repente Dulce sentiu as mãos de Christopher percorrendo seu corpo e notou não só que ele havia se ajoelhado, como também que sua camisola parecia um cinto em volta de sua cintura, deixando o corpo desnudo acima e abaixo dela. Ela podia sentir os olhos de Christopher devorando-a enquanto afagavam seu corpo com mãos cada vez mais famintas até agarrarem seus dois seios.
    Meio inconsciente sob aquele olhar, Dulce lutava para não soltar nenhum gemido, mas no momento em que ele tocou em seus seios, um gemido baixo escapou-lhe da garganta. Soltou um outro gemido quando as mãos de Christopher deslizaram pelas curvas de seu corpo alcançando seus quadris. Dulce estava indócil na cama, desejando ser beijada novamente, ou que prosseguisse mais para baixo em suas carícias.