Fanfic: O Amor é Cego.

— Lembro — ela o interrompeu, corando graciosamente.
    — Bem... — Christopher fez uma pausa para mordiscar o pescoço dela.
    Dulce gostou de sentir os arrepiozinhos que lhe passavam pelo corpo. Delícia pensar que ele não só podia causar aqueles arrepios de excitação, como poderia causar muito mais prazer a ela ainda. Na noite anterior havia gritado ao terminarem de fazer amor pela segunda vez.
    Christopher sentia-se abençoado por ter uma mulher muito sensual, tinha consciência de que era uma sorte. Embora ainda tímida e inocente, quando excitada, ela perdia toda a inibição e se entregava completamente às novas experiências.
    — Então? — Dulce cobrou que ele completasse o que ia dizer.
    Sorrindo, Christopher enfiou a mão sob a saia dela, depois curvou a cabeça para beijar um dos seios sobre o decote do vestido, ao mesmo tempo em que a outra mão tratava de abaixá-lo até que o seio saltasse para fora. Ele sorriu ao ver que o mamilo já estava enrijecido... Da mesma forma em que ele também estava. Ambos eram altamente inflamáveis, juntos logo pegavam fogo.
    — Bem... — continuou ele, dando uma lambidinha na pele exposta. — Lembro de você ter dito que as viagens de carruagem eram longas e maçantes.
    — Quase nada é maçante quando você está por perto, milorde — Dulce retrucou rindo e soltou um gemido quando ele abocanhou seu mamilo e o mordiscou.
    — Hum. — Christopher sorriu ao vê-la estremecer e arquear as costas, acrescentando depois: — Me pergunto se você não gostaria de passar o tempo testando a posição que eu estava lhe mostrando naquele dia?
    A respiração de Dulce tornou-se ofegante e ela se ajeitou no colo do marido, abrindo um pouco as pernas quando a mão de Christopher subiu lentamente por sua coxa.
    — Qual delas, milorde? — quis saber, lembrando-o de que ele havia mostrado duas posições diferentes antes de a carruagem parar e jogá-los ao chão.
    Os lábios de Christopher brincaram em volta do mamilo de Dulce, enquanto seus dedos finalmente alcançavam suas partes íntimas.
    — Oh, marido... Dulce gemeu, agarrando a cabeça de Christopher e movimentando os quadris para se ajeitar, pressionando assim a ereção dele, o que o fez gemer também.
    — Que posição? — ela repetiu com urgência, afagando-lhe os cabelos.
    Christopher largou o seio que tinha na boca e tirou a mão que estava sob a saia de Dulce para poder usar as duas mãos. Tratou então de descer o vestido dela pelo decote até que ambos os seios ficassem expostos ao ar e à sua visão.
    — As duas — respondeu, apalpando-lhe os dois seios. — As duas posições e talvez outras. A viagem é longa.
    — Milorde! — Dulce exultou. — Creio que vou gostar muito mais desta viagem do que a que fiz com Alma para Londres!
    — Espero que sim, minha esposa — disse Christopher, gargalhando. — Afinal, tenho uma vantagem sobre sua madrasta.
    — Você tem muitas — Dulce assegurou, quase sem voz, beijando-o nos lábios. — Mas de qual você está falando?
    — Eu tenho a chave de sua fechadura.
    Dulce piscou e riu baixinho, riso que foi calado por Christopher com novo beijo.