Fanfic: O Amor é Cego.

Bem vindos (as) Ny e Gomes, espero que estejam gostando da web,

Vondyatrevidinha ta de volta, e cheia de suspeitas kkkkkkkk

Dulyuckerforever logo vocês todos vão descobrir o mistério mais só digo que tenho as leitoras mais espertas do mundo

— Primo! — Christian entrou no salão onde Christopher o aguardava, com um largo sorriso de boas-vindas no rosto. — Pensei que você fosse estar ocupado demais com sua mulher para visitas, se não eu mesmo teria ido vê-lo.

            — Estou com a casa cheia de hóspedes no momento. Um a mais não faria diferença.

            — Na verdade, eu sabia disso e achei que vocês não precisassem de mais um.

            — Como você ficou sabendo?

            O olhar de Christian mostrou surpresa diante do tom áspero de Christopher.

            — Tia Isabel havia acabado de chegar alguns minutos antes de você e comentou comigo. Aliás, eu a acompanhava até o quarto quando o mordomo de lorde Wyndham subiu para anunciar sua chegada.

            — Ah... — Christopher ponderou que se Christian estivesse rondando Mowbray nos últimos dias, ele saberia que havia visitas lá, de outra maneira...

            — Então, a que devo sua visita? — Christian perguntou, sentando-se na cadeira ao lado do primo. — Você precisa de alguma ajuda com sua esposa? Algum conselho para conquistá-la ou algo assim? Estou à sua disposição, como sempre.

            Christopher apertou os lábios. Não dava para acreditar que aquele homem estivesse tentando assassinar Dulce. Só um cantinho de sua mente ainda tinha alguma dúvida e essa era a razão de estar ali. Precisava esclarecer.

            — Christian, na noite do baile de Saviñón — Christopher perguntou de chofre, surpreendendo o primo.

            — O que tem o baile?

            — Não foi você que deu aquele bilhete para o menino entregar a Dulce, foi?

            — Claro que não. Pois se fui ao baile para falar com ela pessoalmente para ir ao seu encontro, como havíamos planejado. Por que enviaria também um bilhete? — Christian fez uma pausa, pensativo. — Sabe que teria sido uma boa idéia. Teria me poupado a ida àquele baile que, por sinal, estava bem maçante, ainda que eu tenha ficado por tão pouco tempo lá.

            — A que horas você saiu?

            — Pouco depois que falei com você. Bem, um pouco depois disso por que tive dificuldade de encontrar Jeevers. Assim que o encontrei, avisei que estava indo embora e fui. Fui para o Staudt e perdi uma pequena fortuna lá.

            Christopher sabia que Staudt era uma casa de jogo bastante suspeita.

            — Você foi sozinho?

            — Não. Passei no caminho pela casa de Thoroughgood e ele foi comigo. Mas por que todas essas perguntas, Christopher? — Christian estranhou.

            Christian comprimiu os lábios ao ver que Christopher hesitava e disse, calmamente:

            — Tia Alexandra me contou que Dulce foi envenenada outro dia. Acho que isso significa que você estava certo ao pensar que alguns dos acidentes foram atentados contra a vida dela.

            Christopher deu de ombros e evitou o olhar do primo.

            — Ela também me disse que você, Hadley e lorde Saviñón estão tentando descobrir quem é o responsável pelos “acidentes” de Dulce e que concordam no ponto de que deve ser alguém que esteve com vocês em Londres e está aqui agora.

            Christopher se movimentou, desconfortável, na poltrona em que estava sentado.

            — Como eu — Christian comentou e, ao ver que Christopher se sentiu acuado com o comentário, deu um pulo da poltrona, pondo-se em pé. — Você desconfia de mim!