Fanfic: Um sonho de Amante AyA | Tema: Traumada Hots
Com o corpo ao vermelho vivo devido a sua proximidade, e ao aroma a sândalo que lhe entorpecia a cabeça, Anahí se ruborizou ao lhe escutar repetir as palavras que dissesse a Dulce.
- Minhas partes baixas se encontram em perfeito estado, e muito felizes tal como estão.
- Prometo-te que eu conseguirei que estejam muito, muito mais felizes.
OH!, Não lhe cabia a menor duvida.
- Se não te comportar, jogarei-te do quarto.
Então o olhou e viu a incredulidade refletida nos olhos azuis.
- Não entendo por que faria isso -disse isso.
- Porque não vou utilizar-te como se fosse um boneco sem nome, que não tem mais razão de ser que me servir. De acordo? Não quero ter esse tipo de intimidade com um homem ao que não conheço.
Com um olhar preocupado, Alfonso se afastou finalmente dela e se tombou na cama.
Anahí respirou profundamente para tentar que seu acelerado coração se relaxasse, e poder apagar o fogo que o fazia ferver o sangue. Resultava muito duro lhe dizer que não a este homem.
Acredite realmente que vais ser capaz de dormir com este moço a seu lado? É que tem uma pedra por cérebro?
Fechou os olhos e recitou sua aborrecida letanía. Tinha que dormir. Não havia lugar para os «e se...» nem para os «mas...». Nem tampouco para o Alfonso.
Ele colocou os travesseiros de modo que lhe servissem de respaldo, e olhou Anahí. Esta ia ser, em sua excepcionalmente longa vida, a primeira vez que passasse uma noite junto a uma mulher sem lhe fazer o amor.
Era inconcebível. Nenhuma o tinha rechaçado antes.
Ela se deu a volta naquele momento e lhe deu um controle remoto, como o que tinha mostrado na sala. Apertou um botão e ligou a televisão, depois baixou o volume das pessoas que falavam.
- Isto é para a luz -disse apertando outro botão. Imediatamente, as luzes se apagaram, deixando que fosse o televisor o que iluminasse fracamente as sombras do quarto- Não me incomodam os ruídos, assim é que não acredito que desperte -deu o controle remoto- boa noite, Alfonso da Macedônia.
- boa noite, Anahí -sussurrou ele, observando como seu sedoso cabelo se estendia sobre o travesseiro, enquanto se aninhava para dormir.
Deixou o controle a um lado e, durante um bom momento, dedicou-se a olhá-la enquanto a luz procedente do televisor piscava sobre os relaxados ângulos de seu rosto.
Soube o momento exato no que dormiu, pela uniformidade de sua respiração. Só então se atreveu a tocá-la. Atreveu-se a seguir com a ponta de um dedo a suave curva de seu maçã do rosto.
Seu corpo reagiu com tal violência que teve que morder o lábio para não soltar uma maldição. O fogo se estendeu por seu sangue.
Tinha conhecido numerosas dores durante toda sua vida: primeira a dor de estômago quando precisava comer, depois a sede de amor e respeito, e por último a dor exigente de seu membro quando ansiava a umidade escorregadia do corpo de uma mulher. Mas jamais, jamais, tinha experimentado algo semelhante ao que sentia agora.
Era uma fome tão voraz, uma sensação tão potente, que ameaçava até sua prudência.
Só podia pensar em lhe separar as cremosas coxas e afundar-se profundamente nela. Em deslizar-se dentro e fora de seu corpo uma e outra vez, até que ambos alcançassem o clímax ao uníssono.
Mas isso jamais chegaria a acontecer.
Afastou-se dela a uma distância prudente, de onde não pudesse cheirar seu suave aroma feminino, nem sentir o calor de seu corpo sob o edredom.
Poderia lhe proporcionar prazer durante dias, sem deter-se, mas ele jamais encontraria a paz.
- Maldito seja, Priapus -grunhiu. Era o deus que lhe tinha amaldiçoado, afundando-o neste miserável destino- Espero que Hades te esteja dando o que te merece.
Uma vez aplacada sua ira, suspirou e se deu conta que as Parcas e as Fúrias se estavam encarregando do próprio com ele.
**********************
Anahí despertou com uma estranha sensação de calidez e segurança. Um sentimento que não tinha experimentado fazia anos.
De repente, sentiu um beijo muito doce sobre as pálpebras, como se alguém estivesse acariciando-a com os lábios. Umas mãos fortes e cálidas lhe tocavam o cabelo.
Alfonso!
Incorporou-se tão rápido que o golpeou com sua cabeça. Até seus ouvidos chegou o gemido de dor de Alfonso. Esfregando a frente, abriu os olhos e viu que ele a observava com o cenho franzido e obviamente incômodo.
- Sinto -se desculpou enquanto se sentava- Me sobressaltou.
Alfonso abriu a boca e se tocou os dentes com o polegar para comprovar se o golpe os tinha afrouxado.
Aquilo foi pior ainda para Anahí, que não pôde evitar contemplar o roçar de sua língua sobre os dentes. E a visão desses branquíssimos dentes, incrivelmente retos, que gostaria de ter lhe mordiscando...
- O que quer para tomar o café da manhã? -perguntou-lhe para afastar-se um pouco de seus pensamentos.
O olhar dele desceu até o profundo decote em V de sua camisola. Seguindo a direção de seus olhos, Anahí se deu conta de que, de onde ele estava sentado, poderia ver todo seu corpo até chegar à embaraçosa calcinha do Mickey Mouse.
Antes que pudesse mover-se, Alfonso atirou dela, até sentá-la sobre suas coxas e reclamou seus lábios.
Anahí gemeu sob o assalto de sua boca, enquanto sua língua fazia as coisas mais escandalosas. A cabeça começou a girar com a intensidade do beijo e com o quente fôlego de Alfonso mesclando-se com o seu.
E pensar que nunca tinha gostado de beijar...
Devia estar louca!
Os braços de Alfonso intensificaram seu abraço. Milhares de chamas lambiam seu corpo, acendendo-a e incitando-a, enquanto se agrupavam na zona que mais lhe doía: entre as coxas, onde queria lhe ter.
Seus lábios a abandonaram para riscar com a língua um rastro até sua garganta, desenhando úmidos círculos sobre o queixo, o lóbulo da orelha e finalmente o pescoço.
O moço parecia conhecer todas as zonas erógenas do corpo de uma mulher!
Melhor ainda, sabia como usar as mãos e a língua para massagear até obter o máximo prazer.
Exalou o ar brandamente sobre sua orelha e, imediatamente, um calafrio a percorreu de acima a abaixo, quando passou a língua pelo lóbulo, todo seu corpo começou a tremer.
Um formigamento lhe percorreu os seios, que imediatamente se endureceram, sobressaindo-se como duros montículos que clamavam por ser beijados.
- Alfonso -gemeu, incapaz de reconhecer sua voz. Sua mente lhe pedia que se detivesse, mas as palavras ficaram atravessadas na garganta.
Havia muito poder em suas carícias. Muita magia. O fazia ansiar, dolorosamente, muito mais.
Deu a volta com ela em braços e a aprisionou contra o colchão. Inclusive através do pijama, Anahí percebia sua ereção, seu membro duro e ardente que pressionava sobre o quadril, enquanto com as mãos lhe aferrava as nádegas e respirava entrecortadamente junto a sua orelha.
- Tem que parar -conseguiu lhe dizer ao fim com voz débil.
- Parar o que? -perguntou-lhe- Isto? -e riscou com a língua o labirinto de sua orelha. Anahí gemeu de prazer. Os calafrios se aconteciam e, como se tratasse de brasas vivas, abrasavam cada centímetro de sua pele. Os seios se incharam ainda mais sob o corpo de Alfonso- Ou isto? -e introduziu uma mão sob a cintura elástica de sua calcinha para tocá-la onde mais o desejava.
Alguem quer mais?
Autor(a): annytha
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 146
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37
Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37
Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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