Fanfics Brasil - 12 Um sonho de Amante AyA

Fanfic: Um sonho de Amante AyA | Tema: Traumada Hots


Capítulo: 12

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Alfonso desceu as escadas, maravilhado pela brilhante luz do sol que entrava pelas janelas. Resultava-lhe divertido o fato de que as pessoas desse pouca importância a esses pequenos detalhes. Recordava a época em que não se fixava em um pouco tão simples como uma manhã ensolarada.
E agora, cada uma delas era um verdadeiro presente dos deuses. Um presente que tinha toda a intenção de degustar durante o mês que tinha por diante, até que estivesse obrigado a retornar à escuridão.
Com o coração arrasado, dirigiu-se à cozinha, para o armário onde Anahí guardava a comida. Ao abrir a porta lhe surpreendeu a frieza. Esticou a mão e deixou que o ar frio lhe acariciasse a pele. Incrível.
Tirou vários recipientes, mas não pôde ler as etiquetas.
— Não coma nada que não possa identificar —se recordou a si mesmo, enquanto pensava em algumas das asquerosidades que tinha visto as pessoas comerem ao longo dos séculos.
Inclinou-se para frente e rebuscou até encontrar um melão em uma das gavetas inferiores. Levou ao balcão do centro da cozinha, segurou uma faca comprida do suporte, onde Anahí tinha ao menos uma dúzia delas, e o partiu pela metade.
Cortou um pedaço e o introduziu na boca.
Quando o delicioso suco alagou seus papilas gustativas, grunhiu de satisfação. A doce polpa fez que seu estômago rugisse com uma feroz exigência. A garganta lhe pedia, com uma sensação próxima à dor, que lhe proporcionasse um pouco mais daquela relaxante doçura.
Era tão estupendo voltar a ter comida… Ter algo com o que apagar a sede e a fome.
Antes de poder deter-se, deixou a faca a um lado e começou a partir o melão com as mãos, levando-os partes à boca tão rápido como podia.
Pelos deuses!, Estava tão faminto… Tinha tanta sede…
Não foi consciente do que fazia até que se viu rasgando a casca.
Ficou paralisado ao ver suas mãos cobertas com o suco do melão, e os dedos curvados como as garras de qualquer animal.
«De a volta, Alfonso e me olhe. Agora seja um bom menino e faz o que te ordeno. Toque-me aqui. Mmm… sim, isso. Bom menino, bom menino. “faça-me isso bem e te trarei de comer em um momento.»
Alfonso se encolheu de temor ante a repentina invasão das lembranças de sua última invocação. Não era de se admirar que se comportasse como um animal, tinham-lhe tratado como tal durante tanto tempo, que mal se recordava como ser um homem.
Ao menos, Anahí não lhe tinha algemado à cama.
Ainda.
Enojado, deu uma olhada ao redor da cozinha, enquanto dava um obrigado mentalmente pelo fato de que Anahí não tivesse presenciado sua perda momentânea de controle.
Com a respiração entrecortada, segurou a metade do melão e o jogou ao recipiente onde tinha visto Anahí jogar o lixo na noite anterior. Depois, abriu a torneira da pia e se lavou para desprender-se da pegajosa polpa.
Logo que a água fresca lhe roçou a pele, suspirou de prazer. Água. Fria e pura. Era o que mais sentia falta de durante seu confinamento. O que mais desejava, hora atrás hora, enquanto sua ressecada garganta ardia de dor.
Deixou que a água se deslizasse por sua pele antes de capturá-la com as mãos cavadas e beber diretamente delas. Chupou-se os dedos. Era maravilhosamente relaxante a sensação de sentir o frescor na boca e depois notar como descia pela garganta, acalmando sua sede. Quão único desejava nesse momento era meter-se na pia e deixar que a água se deslizasse por todo seu corpo.
Deixar que…
Escutou que alguém golpeava brandamente a porta e, imediatamente, um ruído de passos que desciam pela escada. Fechou a torneira e segurou o pano seco que havia junto a pia para secar as mãos e o rosto.
Quando voltou para o balcão para recolher os restos do melão, reconheceu a voz da Dulce.
— Onde está?
Alfonso agitou a cabeça ante o entusiasmo da amiga de Anahí. Isso era o que tinha esperado de Anahí.
As duas mulheres entraram na cozinha. Alfonso levantou o olhar e se encontrou com uns olhos marrons tão grandes como dois escudos espartanos.
— Jesus, Maria e José! —balbuciou Dulce.
Anahí cruzou os braços sobre o peito, em seus olhos brilhava uma mescla de ira e diversão.
— Alfonso, esta é Dulce.
— Jesus, Maria e José! —repetiu sua amiga.
— Dulce? —perguntou Anahí, movendo a mão ante os olhos de sua boquiaberta amiga, que nem sequer piscou.
— Jesus, MA…!
— vais deixar a...? —repreendeu-a Anahí.
Dulce deixou que a roupa que levava nas mãos caísse direta ao chão e deu uma volta completa ao redor de Alfonso para poder ver seu corpo desde todos os ângulos. Seus olhos começaram pela cabeça e descenderam até os dedos dos pés.
Alfonso mal pôde suprimir a ira diante de semelhante escrutínio.
— Você gostaria de me olhar os dentes talvez, ou prefere que me baixe às calças para que possa me inspecionar mais a gosto? —perguntou-lhe com mais malícia da que tinha pretendido em um princípio. Depois de tudo, ela estava, tecnicamente, de sua parte.
Se fechasse a boca e deixasse de olhar o daquele modo… Nunca tinha suportado ser o centro dessas desmedidas amostras de atenção.
Dulce alongou a mão, insegura, para lhe tocar o braço.
— Uuuh! —burlou-se ele, conseguindo que Dulce desse um coice.
Anahí soltou uma gargalhada.
Dulce franziu o cenho e dedicou a ambos um furioso olhar.
— Muito bem, estão tentando rir de mim?
— Merece-lhe isso —lhe disse Anahí enquanto pegava um pedaço de melão recém talhado pelo Alfonso e o levava a boca— Por não mencionar que você vai cuidar dele durante o dia de hoje.
— O que? —perguntaram Alfonso e Dulce ao uníssono.
Anahí tragou o bocado.
— Bom, não posso levá-lo comigo nas consultas, não?
Dulce sorriu com malícia.
— Acho que Lisa e suas pacientes femininas estariam encantadas.
— Exatamente igual ao menino que tem consulta às oito. Não obstante, não acredito que fosse muito produtivo.
— Não pode cancelar as consultas? —perguntou Dulce.
Alfonso esteve de acordo. Não gostava de absolutamente mostrar-se em um lugar público. A única parte da maldição que encontrava remotamente passível era o fato de que a maioria de suas invocadoras o mantinham oculto em suas estadias privadas ou nos jardins.
— Sabe perfeitamente por que —respondeu Anahí— Não tenho um marido advogado que me mantenha. Além disso, não acredito que a Alfonso goste de ficar só em casa todo o dia, sem nada que fazer. Estou segura de que adorará sair e conhecer a cidade.
— Preferiria ficar aqui contigo —disse ele.
Porque o que realmente gostava era vê-la retorcer-se outra vez sob seu corpo, e sentir como todo seu membro se empapava com seu fluxo, enquanto a fazia chiar de prazer.
Anahí ficou apanhada em seu olhar, e Alfonso reconheceu o desejo que brilhava nas profundidades cinza de seus olhos. Nesse instante, descobriu o que se propunha. Ia trabalhar para evitar ficar a sós com ele.
Bem, cedo ou tarde teria que retornar pra casa.
E, então, seria dele.
E uma vez se rendesse, ia demonstrar lhe a resistência e a paixão que possuía um soldado macedônio treinado no exército espartano.



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 146



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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37

    Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???

  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37

    Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???

  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

    Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???

  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

    Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???

  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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