Fanfics Brasil - CAPÍTULO 6 Um sonho de Amante AyA

Fanfic: Um sonho de Amante AyA | Tema: Traumada Hots


Capítulo: CAPÍTULO 6

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querido leitores, meu pc finalmente esta de volta e agora melhor do que nunca, vamos volta com tudo com as webs!!! graças a todos, e mil perdões pela demora! la vai um capitulo a vcs!




- Vêem aqui, pedaço de merda - Alfonso deixou cair uma enxurrada de maldições que teriam envergonhado até um marinheiro.


Anahí abriu os olhos como pratos. Não estava muito segura do que lhe surpreendia mais: se o ataque de Alfonso ao desconhecido motoqueiro ou a linguagem que estava usando.


Como ele não deixava de lhe dar murros, o moço começou a defender-se, mas suas habilidades na luta não se aproximavam, nem de longe, às de Alfonso.


Esquecendo por completo a Dulce, Anahí pôs-se a correr para eles com o coração pulsando tresloucado enquanto tentava pensar no que fazer. Não havia maneira de interpor-se entre os dois homens, tendo em conta que tentavam matar o um ao outro.


- Alfonso, detenha antes que lhe faça mal! -gritou a garota que lhes acompanhava.


Anahí se deteve o escutá-la, incapaz de mover-se.


Como é que conhecia o Alfonso?


A mulher dava voltas ao redor de ambos, em um tentativa de ajudar ao motoqueiro e estorvar a Alfonso.


- Céu, tome cuidado, vai a... Ai, isso deve doer! -a mulher se encolheu em um gesto de dor, quando Alfonso golpeou ao moço no nariz- Alfonso, deixa de lhe maltratar desse modo! Vais fazer que lhe enche o nariz. Uf, coração, te agache!


O motoqueiro não se agachou e Alfonso lhe atirou um tremendo murro no queixo, que o fez cambalear-se para trás.


O olhar de Anahí passava de Alfonso à mulher com total incredulidade, aniquilada.


Como era possível que se conhecessem?


- Eros, coração! Não! -gritou a garota de novo, agitando as mãos freneticamente diante do rosto.


Dulce se aproximou até Anahí.


- Este é o Eros que Alfonso invocou? -perguntou-lhe Anahí.


Dulce se deu de ombros.


- Pode ser, mas jamais me teria imaginado ao Cupido de motoqueiro.


- Onde está Priapus? -perguntou Alfonso ao Eros, enquanto lhe pegava para lhe empurrar sobre o corrimão de madeira, sob a qual corria o rio.


- Não sei -lhe respondeu, lutando para apartar as mãos de Alfonso de sua camiseta.


- Não te atreva a mentir -grunhiu Alfonso.


- Não sei!


Alfonso lhe sujeitou com a força que outorgam dois mil anos de dor e raiva. As mãos lhe tremiam enquanto lhe atirava da camiseta. Mas ainda piores que o desejo de lhe matar ali mesmo, eram as implacáveis pergunta que ressonavam em sua cabeça.


Por que ninguém tinha acudido antes a suas chamadas?


Por que o tinha traído Eros?


Por que o tinham deixado sozinho para que sofresse?


- Onde está? -perguntou de novo Alfonso.


- Comendo, arrotando, demônios! Não sei. Faz uma eternidade que não o vejo.


Alfonso o separou do corrimão de um puxão e o soltou. Tinha o rosto distorcido pela ira.


- Tenho que encontrá-lo -disse entre dentes- Agora.


Na mandíbula do Eros começou a palpitar um músculo enquanto tentava alisar as rugas da camiseta.


- Bom, me dando uma sova não vais chamar sua atenção.


- Então possivelmente deva lhe matar -lhe respondeu Alfonso, aproximando-se de novo a ele.


Subitamente, os outros motoqueiros reagiram para detê-lo.


Ao aproximar-se deles, Eros se agachou para esquivar o murro de Alfonso e se interpôs entre este e seus amigos.


- lhe deixem em paz, meninos -lhes disse enquanto pegava ao mais próximo pelo braço e o empurrava para trás- Não quererão lutar com ele. Me façam caso. Poderia lhes tirar o coração e fazer que lhes comessem isso antes que caíssem mortos ao chão.


Alfonso estudou aos homens com um furioso olhar que desafiava a qualquer deles a aproximar-se. Anahí sentiu terror ante a ira refletida em seus olhos. Uma ira letal que parecia confirmar as palavras do Eros.


- Está louco? -perguntou o mais alto observando incrédulo a Alfonso- Não acredito que seja capaz de tanto.


Eros se limpou o sangue do lábio e sorriu fracamente ao olhar o dedo.


- Sim, bom. Confiem em mim. Seus punhos são como marretas, e tem a condenada habilidade de mover-se tão rápido que não poderão esquivá-lo.


Apesar de suas poeirentas calças de couro negro e a rasgada camiseta, Eros era incrivelmente bonito e não parecia estar esgotado, como o resto de seus companheiros. Seu bonito rosto poderia ser formoso se não levasse um cavanhaque castanho rodeado de uma barba de três dias, e o corte de cabelo ao estilo militar.


- Além disso, não é mais que uma pequena rixa familiar -continuou Eros, com um estranho brilho nos olhos. Deu uns tapinhas a seu amigo no braço e soltou uma gargalhada- Meu irmão mais novo sempre teve um caráter desagradável.


Anahí trocou um atônito e incrédulo olhar com a Dulce, ao mesmo tempo que ambas ficavam boquiabertas pelo assombro.


- escutei bem? -perguntou a Dulce- Não é possível que seja irmão de Alfonso. Ou sim?


- Como quer que saiba?


Alfonso disse algo ao Eros em grego que fez que os olhos da Dulce se abriram como pratos e que o sorriso desaparecesse do rosto do deus.


- Se não fosse meu irmão, mataria-te por isso.


Os olhos de Alfonso o fulminaram.


- Se não necessitasse sua ajuda, já estaria morto.


Em lugar de zangar-se, Eros riu a gargalhadas.


- Não te atreva rir -lhe advertiu com aborrecimento a garota- É melhor que recorde que é das poucas pessoas capaz de cumprir essa ameaça.


Eros assentiu e se girou para falar com seus companheiros.


- Parte -lhes disse- Nos reuniremos com vocês mais tarde.


- Está seguro? -perguntou o mais alto dos quatro, olhando com nervosismo a Alfonso-- Podemos te dar uma mão, se te fizer falta.


- Não, não passa nada -disse movendo a mão depreciativamente - Não recordam que vos disse que tinha que ver alguém? Meu irmão está um pouco de saco cheio comigo, mas lhe passará.


Anahí se afastou para deixar passar aos motoqueiros, todos partiram, com a exceção da imponente mulher, que ficou ali de pé, observando cautelosamente aos dois homens com os braços cruzados sobre o generoso peito coberto de couro. 


Totalmente alheio a ela, a Dulce e à mulher, Eros caminhou lentamente ao redor de Alfonso, desenhando um círculo para poder lhe examinar atentamente.


- te relacionando com mortais? -perguntou-lhe Alfonso, deslizando um olhar igualmente frio e desdenhoso sobre o Eros- Vá, Cupido... é que se congelou o Tártaro desde que me parti?


Eros fez caso omisso de suas iradas palavras.


- Caramba, menino! -exclamou incrédulo- Não trocaste um ápice. Acreditava que era mortal.


- supunha-se que devia sê-lo mas... -e de novo começou a soltar impropérios, um após o outro.


Os olhos do Eros começaram a brilhar, ameaçadores.


- Com uma boca como essa, deveria te acotovelar com Ares. Caramba, irmãozinho!, Não sabia que pudesse conhecer o significado de todo isso.


Alfonso voltou a pegar a seu irmão pela camiseta, mas antes de poder fazer nada mais, a mulher levantou o braço e fez um estranho movimento com a mão.


Alfonso ficou imóvel como uma estátua. Pela expressão de seu rosto, Anahí podia afirmar que não estava muito contente.


- me deixe, Psique -grunhiu.


Anahí abriu a boca pela surpresa. Psique? Seria possível?


- Só se prometer não voltar a golpeá-lo -respondeu ela- Sei que não têm a melhor das relações, mas respeita o fato de que eu goste de seu rosto tal e como está, e que não suporte que lhe dê um só murro mais.


- Li-ber-ta-me -voltou a dizer Alfonso, recalcando cada sílaba.


- É melhor que o faça, Psique -lhe disse Eros- Está sendo amável contigo, mas pode livrar-se de ti muito mais facilmente que eu, graças a mamãe. E se o faz, acabará ferida.


Psique baixou o braço.


Alfonso liberou a seu irmão.


- Não te encontro nada gracioso, Cupido. Nada disto me resulta gracioso. E agora, me diga onde está Priapus.


- Maldita seja! Não sei. Quão último soube dele é que estava vivendo no sul da França.


A Anahí zumbiam os ouvidos ante a informação que estava descobrindo. Não podia deixar de olhar ao Cupido e a Psique. Seria possível? Poderiam ser verdadeiramente Cupido e Psique?


E seriam família de Alfonso? Seria possível tal coisa?


De novo supôs que seria tão lógico como a imagem de duas mulheres bêbadas conjurando a um escravo sexual grego, que estava preso em um velho livro.


Captou o olhar ávido e encantado da Dulce.


- Quem é Priapus? -perguntou-lhe Anahí.


- Um deus fálico da fertilidade que sempre se representou totalmente louco -lhe sussurrou.


- E para que o necessita Alfonso?


Sua amiga se deu de ombros.


- Porque possivelmente foi ele quem lhe amaldiçoou? Mas então aqui haveria algo muito divertido: Priapus é irmão do Eros, portanto, se Eros for irmão de Alfonso, há muitos possibilidades de que este e Priapus também o sejam.


Condenado a uma eternidade como escravo por seu próprio irmão?


O simples pensamento a punha doente.


- Chama-o -disse Alfonso com tom ameaçador ao Eros.


- Chama-o você. Eu estou fora de jogo para ele.


- Fora de jogo?


Cupido lhe respondeu em grego.


Com a mente totalmente embotada por tudo o que estava acontecendo, Anahí decidiu interrompê-los e ver se conseguia algumas respostas.


- me perdoe mas, o que está acontecendo aqui? -perguntou a Alfonso- por que lhe golpeaste?


Ele a olhou com regozijo.


- Porque gostava muito disso


- Muito bonito -disse Cupido lentamente a Alfonso, sem nem sequer olhar a Anahí- Não vê há... quanto?, Dois mil anos? E em lugar de me dar um abraço fraternal e amistoso, acabo esmurrado. -Cupido sorriu jocoso a Psique- E mamãe se pergunta por que não me relaciono mais com meus irmãos...


- Não estou de humor para agüentar seus sarcasmos, Cupido -lhe advertiu Alfonso entre dentes.


Cupido soprou.


- É que não vais deixar de me chamar por esse nauseabundo nome? Jamais pude suportá-lo, e não posso acreditar que você goste, dado o muito que odiava aos romanos.


Alfonso lhe dedicou um frio sorriso.


- Utilizo-o porquê sei o muito que o odeia, Cupido.


Cupido apertou os dentes e Anahí notou que se conteve com muita dificuldade para não equilibrar-se sobre o Alfonso.


- me diga, chamou-me tão somente para me surrar? Ou há algum outro motivo, mais produtivo, que explique minha presença?


- Para ser , não pensava que te incomodasse em vir, posto que me ignoraste as últimas três mil vezes que te chamei.


- Porque sabia que foste me bater -disse Cupido destacando-a bochecha inchada-, e o tem feito.


- E então, por que acudiste esta vez? -inquiriu Alfonso.


- Para te ser -respondeu, repetindo as palavras de Alfonso-, assumia que estava morto e que me chamava um simples mortal cuja voz era muito similar à tua.


Anahí observou como as emoções abandonavam a Alfonso. Como se as palavras do Cupido tivessem matado algo em seu interior. A ele também pareceram afetá-lo, já que se via mais acalmado.


- Olhe -disse a Alfonso-, sei que me culpa do que passou, mas não tive nada que ver com o que passou ao Penélope. Não tinha forma de saber o que Priapus ia fazer ao descobri-lo tudo.


Alfonso fez um gesto de dor, como se Cupido o tivesse esbofeteado. Uma agonia se refletiu em seus olhos e em seu rosto. Anahí não tinha nem idéia de quem era a tal Penélope, mas parecia bastante óbvio que tinha significado muito para o Alfonso.


- Ah, não? -perguntou-lhe Alfonso com a voz rouca.


- Juro-lhe isso, irmãozinho -respondeu Cupido em voz baixa. Lançou um rápido olhar a Psique e de novo se centrou no Alfonso- Nunca tive a intenção de lhe fazer dano, e jamais quis te trair.


- Já -disse ele com um sorriso zombador- E esperas que acredite nisso? Conheço-te muito bem, Cupido. Você adora causar estragos nas vidas dos mortais.


- Mas não o fez contigo, Alfonso -disse Psique com voz sentida- Se não acredite a ele, confia em mim. Ninguém quis que Penélope morrera dessa maneira. Sua mãe ainda chora suas mortes.


O furioso olhar de Alfonso se endureceu ainda mais.


- Como suporta falar dela? Afrodite estava tão ciumenta de ti que tentou te casar com um homem horrível, e depois quase te matou para evitar que te casasse com o Cupido. Para ser a deusa do Amor, não tem muito para outros, tudo o esbanja nela mesma.


Psique afastou o olhar.


- Não fale assim de -lhe espetou Cupido- É nossa mãe e se merece nosso respeito.


A sinistra ira que refletiu o rosto de Alfonso teria aterrorizado ao muito mesmo diabo, e Cupido se encolheu ao vê-la.


- Não te atreva jamais a defendê-la diante de mim.


Foi então quando Cupido notou a presença de Anahí e da Dulce. Olhou-as duas vezes, surpreso, como se acabassem de aparecer de repente em metade do grupo.


- Quais são?


- Amigas -respondeu Alfonso, para surpresa de Anahí.


O rosto do Cupido adotou uma expressão dura e fria.


- Você não tem amigas.


Alfonso não respondeu, mas a careta que torceu seus lábios afetou profundamente a Anahí.


Aparentemente inconsciente da dureza de suas palavras, Cupido se aproximou indolentemente até Psique.


- Ainda não me disse por que é tão importante para ti encontrar ao Priapus.


A mandíbula de Alfonso se esticou.


- Porque me amaldiçoou a passar a eternidade como um escravo, e não posso escapar. Quero o ter diante o tempo suficiente para começar a lhe arrancar partes do corpo que não possam voltar a lhe crescer.




mais capitulos em breve!!!



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 146



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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37

    Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???

  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37

    Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???

  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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  • camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35

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