Fanfic: Um sonho de Amante AyA | Tema: Traumada Hots
E então, uns ardentes e exigentes lábios cobriram os seus. Anahí gemeu em resposta. Tinha escutado falar toda sua vida de beijos que faziam fraquejar os joelhos das mulheres, mas esta era a primeira vez que acontecia a ela.
OH! Aquele homem cheirava estupendamente, dava gosto lhe tocar e, além disso, o sabor era muitíssimo melhor.
Por própria iniciativa, seus braços envolveram aqueles amplos e fortes ombros. O calor do peito do homem se introduziu em seu corpo, incitando-a com a erótica e sensual promessa do que viria a seguir. E enquanto isso, ele se dedicava a encantá-la com seus lábios com tanta mestria como um viking com a intenção de arrasá-lo.
Cada centímetro de seu magnífico corpo estava intimamente pego ao dele, acariciando-a com a intenção de despertar todos seus instintos femininos. OH Deus! Sua presença a estimulava como nenhum outro homem o tinha feito jamais. Deslizou a mão pelos esculturais músculos de suas costas e suspirou quando sentiu que se moviam sob sua mão.
Anahí decidiu naquele preciso instante que se era um sonho, definitivamente não queria que soasse o despertador.
Nem o telefone
Nem...
As mãos de Alfonso acariciaram suas costas antes de agarrá-la pelas nádegas e aproximar mais seus quadris, enquanto sua língua seguia dançando em sua boca. O aroma a sândalo alagava seus sentidos.
Com o corpo derretido, explorou os duros e firmes músculos de suas costas nuas, enquanto as longas mechas de lhe roçavam as mãos em uma erótica carícia.
Alfonso sentiu que sua cabeça dava voltas com o quente roçar de Anahí, com a sensação de seus braços envolvendo-o enquanto suas próprias mãos percorriam sua suave e sardenta pele, um deleite para o faminto.
Como gostava dos sons inarticulados com os que ela provocativamente lhe respondia. Mmm estava desejando ouvi-la gritar de prazer. Ver como sua cabeça caía para trás enquanto seu corpo se convulsionava espasmo atrás de espasmo envolvendo seu membro.
Fazia muitíssimo tempo que não sentia as carícias de uma mulher. Muito tempo desde que não gozava do mais mínimo contato humano.
Sentia um desejo ardente que lhe percorria todo o corpo, se esta fosse sua primeira vez, devoraria Anahí como a um pedaço de chocolate. Tombaria-a e gozaria dela como um faminto convidado a um banquete.
Mas tinha que esperar a que se acostumasse um pouco a ele.
Muitos séculos atrás tinha aprendido que as mulheres sempre se desvaneciam atrás de sua primeira união. Definitivamente, não queria que esta desmaiasse.
Ao menos não ainda.
Não obstante, não podia esperar um minuto mais para possuí-la.
Tomou em braços e se encaminhou para a escada.
Em um princípio, Anahí não reagiu perdida como estava na sensação daqueles fortes braços que a rodeavam com paixão, sua mente estava totalmente centrada no fato de que um homem a tivesse levantado do chão e não tivesse grunhido pelo esforço. Mas ao passar junto ao enorme abacaxi que decorava o corrimão da escada, saiu de seu sonho com um sobressalto.
- Né, cara! -soltou-lhe agarrando-se ao abacaxi de mogno esculpido como se tratasse de um salva-vidas- Onde acredite que me leva?
Ele se deteve e a olhou com curiosidade. Nesse momento, Anahí foi consciente de que um homem tão alto e poderoso como aquele, poderia fazer o que gostasse com ela e seria inútil tentar detê-lo.
Um estremecimento de terror a sacudiu.
Entretanto, por muito perigosa que a situação fosse, um pedaço dela não estava assustada. Algo em seu interior lhe dizia que esse homem jamais lhe faria mal intencionadamente.
- Levo-te a seu dormitório, onde podemos acabar o que começamos-disse sinceramente, como se estivessem falando do tempo.
- Parece-me que não.
Ele encolheu aqueles ombros, maravilhosamente amplos.
- Prefere as escadas então? Ou possivelmente o sofá? -deteve-se e deu uma olhada ao redor de sua casa, como se estivesse considerando as opções- Não é má idéia, em realidade. Faz muito que não possuo a uma mulher em um...
- Não, não, não! O único lugar onde vais possuir me é em seus sonhos. E agora me deixe no chão antes que me zangue de verdade.
Para seu assombro, ele obedeceu.
Começou a sentir-se um pouco melhor uma vez que seus pés tocaram terra firme e subiu dois degraus.
Agora estavam frente a frente, e quase à mesma altura, bom, se é que alguém podia estar alguma vez à altura de um homem com semelhante autoridade e inato poder.
De repente, o impacto de sua presença a golpeou com intensidade.
Era real!
Céus! Dulce e ela tinham conseguido convocá-lo e trazê-lo para este mundo.
Com o rosto impassível e sem a mais ligeira amostra de que a situação o divertisse, olhou-a diretamente aos olhos.
- Não entendo por que estou aqui. Se não quiser me sentir dentro de ti, por que me convocaste?
Esteve a ponto de gemer ao escutar suas palavras. E mais ainda quando a visão de seu corpo dourado, esbelto e poderoso introduzindo-se em lhe passou pela mente.
O que se sentiria quando um homem tão incrivelmente delicioso lhe fazia o amor durante toda a noite?
Estava claro que Alfonso seria delicioso na cama. Não cabia dúvida. Com a destreza e agilidade que caracterizavam seus movimentos, não fazia falta dizer o fenomenalmente bem que...
Anahí ficou tensa ante o rumo de seus pensamentos. O que acontecia com este homem?
Jamais em sua vida havia sentido um desejo sexual como o que sentia nesses momentos. Nunca! Literalmente falando, tombaria-o no chão e o comeria inteiro.
Não tinha sentido.
Acostumou-se, com o passar dos anos, a que lhe descrevessem inumeráveis encontros sexuais da forma mais gráfica, alguns de seus pacientes inclusive tentavam excitá-la.
Nenhuma só vez tinham conseguido seu propósito.
Mas quando se tratava de Alfonso, quão único tinha em mente era agarrá-lo, jogá-lo no chão e subir em cima.
Esse pensamento, tão impróprio dela, devolveu-lhe a sensatez.
Abriu a boca para responder sua pergunta, e não disse nada. O que ia fazer com este homem?
Além daquilo.
Moveu a cabeça com incredulidade.
- O que se supõe que vou fazer contigo?
Os olhos dele se obscureceram pela luxúria e tentou tocá-la de novo.
OH, sim! Pedia-lhe seu corpo, por favor, me toque por todos os lugares.
- Para! -espetou, dirigindo-se tanto a Alfonso como a si mesmo, negava-se a perder o controle. A prudência governaria a situação, não os hormônios. Já tinha cometido esse engano uma vez, e não estava disposta a repeti-lo.
Subiu de um salto um degrau mais e o olhou diretamente aos olhos. Jesus, Maria e José! Era fantástico. O cabelo loiro lhe caía em ondas até a metade das costas, onde estava sujeito por uma tira de couro marrom. Exceto três finas tranças rematadas com pequenas contas de vidro, que oscilavam com cada um de seus movimentos.
As sobrancelhas de cor castanho escuro arqueavam-se sobre uns olhos fascinantes e ao mesmo tempo aterrorizantes. E esses olhos a estavam olhando com mais paixão que deviam.
Nesse momento desejaria poder matar a Dulce, sem dúvida nenhuma.
Mas não tanto como gostaria de meter-se na cama com este homem e cravar os dentes nessa pele dourada.
Deixa-o já!
- Não entendo o que acontece - disse ao fim. Tinha que pensar, descobrir o que devia fazer- Preciso me sentar um minuto e você... -deslizou os olhos sobre o magnífico corpo- Você precisa te cobrir.
Alfonso pôs uma expressão crispada. Era a primeira vez em toda sua existência que alguém lhe dizia isso.
De fato, todas as mulheres às que tinha conhecido antes da maldição, não tinham feito outra coisa que tentar lhe arrancar a roupa. O mais rápido possível. E depois da maldição, suas invocadoras tinham dedicado dias inteiros a contemplar sua nudez enquanto passavam as mãos por seu corpo, saboreando sua presença.
- Fique aqui um momento - lhe disse Anahí antes de subir a toda pressa as escadas.
Alfonso observou o vaivém de seus quadris enquanto subia os degraus e seu membro se endureceu imediatamente. Deu uma olhada a seu redor com os dentes apertados, em uma tentativa por ignorar o ardor que sentia na virilha. A chave estava na distração, ao menos até que ela voltasse.
Autor(a): annytha
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O qual não demoraria em ocorrer. Nenhuma mulher podia negar-se por muito tempo prazer de tê-lo. Com um amargo sorriso ante aquela idéia, contemplou a casa. Em que lugar e em que época se encontrava? Não sabia quanto tempo tinha estado preso. Quão único recordava era o som das vozes com o passar do tempo, a sutil mudança dos acentos e dos dialetos conforme passavam os anos ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 146
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37
Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:37
Pooooooooooxaaaaaaaaaa, lí o último capítulo e gostei, mas a senhorita autora sumiu... E agora, #comofas???
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:36
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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camillatutty Postado em 20/01/2013 - 23:31:35
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