Fanfic: The Vampire Diaries - Elena G. & Damon S. | Tema: The Vampire Diaries - Damon & Elena
Capítulo 6: Duas Vezes
O cérebro de Damon estava em uma corrida para decidir o que fazer a cada momento que ele ouvia os passos mais próximos. Sem mais opções, ele olhou para Alaric e percebeu que o professor já o olhava, procurando respostas, há muito tempo.
Os passos estavam muito próximos agora, Damon sentiu seu corpo se preparar para a luta novamente.
"Não." A porta se abriu e imediatamente aquela voz foi reconhecida.
"Pearl?"
"Damon..." a vampira elegante olhou para o corredor da casa que estava habitando e um olhar furioso pousou sobre o vampiro e o humano que se destacavam em meio aos corpos mutilados e sangue. "que diabos você fez aqui?" sua voz era baixa e perigosa.
Mas não tão perigosa quanto a resposta. "O que eu fiz?" Damon deu um passo em direção a Pearl, sem sem importar em pisar nos corpos. "Sua horda de vampiros passou o dia torturando meu irmão, que aliás, eu ainda não encontrei, e se alguma coisa acontecer com ele, eu volto aqui e termino o que comecei."
A vampira se sentiu envergonhada, mas fez de tudo para encobrir o sentimento. "O responsável por isso será punido." Pear falou em um pedido de desculpas.
"Você vai até minha casa me ameaçar e forçar minha colaboração, mas só pra deixar claro, ameaças de alguém que não tem controle nem respeito da sua tão chamada família não são só vazias, mas são insignificantes." O vampiro sujo de sangue saiu da casa acompanhado do professor.
Ambos andaram dentre as árvores da mata escura em silêncio. Damon não sabia mais o que fazer para encontrar Stefan. O que ele deduziu até aquele momento era que o mesmo vampiro que entrou na mansão para tentar matá-los e também o sequestrou, agora o tirou da casa; não era um ataque em grupo, era algo pessoal. Mas para onde ele poderia tê-lo levado? Damon não fazia idéia, e isso o enlouquecia.
Ahhhhhhhhhh!
Um grito curto foi ouvido de muito perto e Damon reconheceria aquele timbre em meio a um milhão. "Elena..." Ele percorreu alguns metros e viu a cena que ficaria tatuada em sua mente para sempre. Elena, sem vida, estava jogada no chão, enquanto Stefan lutava o mesmo vampiro que Damon suspeitou ter planejado tudo que estava acontecendo ali, Frederic, ele se lembrava dele agora.
Ele correu para dilacerar o maldito, mas Stefan o impediu somente com os olhos. "Tire Elena daqui. Eu cuido dele." Sua voz saiu irregular e macabra e tudo que Damon conseguiu fazer, foi obedecer. Havia algo diferente em Stefan, ele percebeu somente olhando o irmão mais novo.
Damon pegou Elena nos braços e viu sangue em sua roupa; logo que chegou no carro com ela nos braços, ele viu Alaric no seu encalço abrindo a porta, ele acabara de chegar na cena. "Estamos indo." Damon informou, assim que depositou Elena no banco traseiro.
"Mas e Stefan..."
"Stefan resolve isso. Agora quem precisa de ajuda é Elena." Damon entrou no carro e o ligou. "Você pode ficar." Damon completou.
Em um piscar de olhos, Alaric estava sentado no banco do passageiro e Stefan e Frederic haviam sumido na escuridão. Damon alcançou a estrada em pouco tempo e logo o silêncio que pairava ali, parecia estranho para os ouvidos dos ocupantes do carro. "Tem certeza que Stefan vai ficar bem?" Alaric insistiu.
"Se eu tivesse alguma dúvida, não teria o deixado lá sozinho." Damon respondeu mal humorado.
Damon não levou mais do que 2 minutos para alcançar a cidade e deixar Alaric sob protestos na primeira esquina iluminada que ele encontrou. A viagem até a mansão foi quase tão rápida e cantando os pneus, ele estacionou desatentamente, saindo do carro em seguida. Damon escancarou a porta traseira e logo tinha Elena nos braços novamente.
Ele entrou na mansão e a depositou no sofá que tantas vezes ela se sentara, e que uma vez ele já a deitara pelos mesmo motivos, as memórias não paravam de vir a sua mente. Damon rasgou a blusa de Elena, deixando exposto o ferimento em seu pescoço. Era uma mordida grotesca, feita para machucar, não somente para se alimentar. Ele viu o machucado em carne viva e sentiu seu peito doer. O vampiro ainda podia sentir ela respirando e ouvir seu coração batendo lentamente.
Damon arregaçou a manga de sua blusa toda suja de sangue e mordeu seu punho, colocando o corte ensanguentado delicadamente nos lábios de Elena. Ele a sentiu protestar, mas com alguns segundos, o sangue antes em suas veias, agora descia pela garganta dela livremente. Ela bebeu graciosamente até o corte se fechar. Damon sentiu as veias de seus olhos saltarem e sua garganta raspar, talvez ele estava muito fraco para doar seu sangue, mas não conseguia negar, não para ela. Ele a pegou nos braços novamente e a levou até seu quarto, encostando a porta ao passar; posou-a em sua cama e olhou seus machucados novamente. Ela ainda perdia sangue.
Instintivamente, Damon levou os lábios até o pescoço de Elena e lambeu o sangue que cobria o machucado, sentindo pela segunda vez, o frenesi que era sentir o gosto de seu sangue. O vampiro conteve-se e mordendo o próprio lábio, sentiu o gosto do próprio sangue e deixou que algumas gotas pingassem ali para mais rápida cicatrização.
Damon a contemplou por mais alguns minutos e finalmente quando decidiu que sua respiração e batimentos cardíacos haviam voltado ao normal, foi até seu banheiro para tomar um banho. O banho foi rápido, pois não queria deixá-la nem por um minuto sozinha se pudesse, então ainda de toalha e cabelos ensopados, voltou para o quarto. Ele a checou de novo, e viu que ela não havia mudado de posição. Damon se enxugou e se trocou, satisfeito por estar livre de todo aquele sangue de vampiro que estava empregnado em seu corpo.
Assim que ele começou a colocar as roupas, Elena se mexeu na cama. "Oh-h..."
"Elena? Damon terminou de se trocar e imediatamente foi para o seu lado. "Elena? Consegue falar?"
O rosto da moça se contorceu em o que ele imaginou ser dor e lágrimas escorreram pelos olhos fechados dela. Ele levou a mão até o rosto de Elena, para mostrar conforto, mas Damon sabia que aquilo não mudaria nem ajudaria nada. Ele olhou para o machucado do pescoço e notou que havia parado de sangrar, mas não havia muito progresso no quesito cicatrização. Ela estava bem mais fraca do que ele imaginava.
Uma mão de Elena alcançou o braço dele; Damon olhou para o braço dela e viu a manga da blusa suja de sangue; imediatamente rasgou o tecido para mostrar a pele machucada da moça. Havia outra mordida ali, não tão violentada quanto a do pescoço, mas ainda assim profunda. Ele levou o pulso de Elena até sua boca e limpou o sangue da machucado com seus lábios, e mais uma vez, mordeu o próprio braço, deixando gotas de seu sangue cair encima do machucado. Feito isso, Damon procurou por mais machucados pelo corpo de Elena e respirou aliviado quando não encontrou mais nenhum, ele olhou o rosto dela novamente e viu sua palidez aumentar com o tempo.
"Elena," ele sussurrou em seu ouvido. "Elena, por favor, fale comigo." Damon não obteve resposta, então de novo, ele mordeu seu próprio punho. A última mordida já havia cicatrizado, mas a pele naquela área ainda estava fina, deixando-a mais fácil de perfurar. O sangue que brotava em sua pele foi diretamente para os lábios de Elena, e Damon se certificou de que ela bebesse o quanto quisesse. Nem por um momento ele pensou em retirar seu braço dali. Ela bebeu e bebeu até Damon sentir sua visão embaçar; bebeu até Damon desmaiar ao seu lado e não mais levantar.
Stefan olhou para o vampiro morto aos seus pés, sem um pedaço de seu pescoço e com uma estaca atravessando seu coração de fora a fora. Ele queria torturar aquele verme por toda a dor que ele o fizera passar, mas matá-lo foi quase tão gratificante, ele concluiu. O vampiro andou pela escuridão em direção a cidade e pensou em sua amada Elena. Hoje ela arriscou sua vida por ele, e ele não podia estar mais grato. A lembrança da moça trouxe ardência em sua garganta e uma eletrização em seu cérebro. Agora ele se lembrava do gosto de seu sangue, ou melhor dizendo, o gosto de sangue humano, algo que ele se privou por muito tempo.
Stefan sentia seus músculos protestando, seus orgãos revivendo e seu cérebro se ajustando às mudanças. Ele conseguia ouvir tudo melhor, e sentir o cheiro de tudo ao seu redor, era como uma overdose de sensações que ele tomava com deleite. Aquilo era tudo o que precisava. E sim, ele precisava, mais e mais, a cada minuto. E Elena? Ele também precisava de Elena. Mas o sentimento que associava a ela agora, parecia contorcido, e mesmo em meio a toda aquela excitação, ele sabia que estava errado pensar nela do jeito que ele estava pensando.
O Salvatore mais novo queria vê-la, beijá-la, mas antes de tudo queria saborear o seu sangue viscoso. Sentir aquele líquido maravilhoso descer maliciosamente por sua garganta ardente. Assim que o pensamento foi concluído, Stefan sentiu as veias ao redor de seus olhos se fazerem protuberantes. A sede estava consumindo-o.
Stefan alcançou a cidade em pouco tempo, e andou pelas ruas ainda não completamente vazias. Ele reconheceu algumas pessoas, mas decidiu ignorá-las para o bem delas, o cheiro de sangue agora era muito mais forte e cativante do que no dia anterior. Ele não entendia como conseguira ficar tanto tempo sem beber esse elixir. Assim que ficou fora do alcance dos olhos dos humanos, Stefan correu com velocidade mais que normal até a mansão; ao chegar, ele notou o carro de Damon estacionado de qualquer jeito e entrou na casa sem mais.
Stefan seguiu o rastro do cheiro de sangue e isso o levou até o quarto do irmão. Ele abriu a porta sem fazer barulho e adentrou o quarto para presenciar uma cena nada agradável para seus olhos.
Elena e Damon estavam ambos deitados lado a lado na cama do irmão mais velho. Um braço de Damon estava colocado preguiçosamente sobre a forma de Elena, e ela segurava dito braço com naturalidade. Os dois pareciam confortáveis com a proximidade, mas aquilo só deixava Stefan mais doente ainda. A vontade que ele tinha de enfiar uma estaca no meio do peito do irmão nunca foi maior. Ele se aproximou mais e viu que os lábios de Elena estavam sujos de sangue; deduziu que provavelmente Damon a fez beber de seu sangue. Aquilo era injusto! Ela deveria beber de seu sangue e não de Damon!
Estava tudo errado e a cada momento que se passava, Stefan sentia a ira crescer dentro de si. Ele se aproximou mais para ver que Elena estava com a camiseta rasgada, deixando à mostra seus seios cobertos pelo sutiã bonito. Seu pescoço que fora dilacerado estava com a aparência um pouco melhor do que ele se lembrava, mas remarcou para si mesmo que logo sararia por conta do sangue fornecido por Damon.
Nem Elena muito menos Damon sequer se mexeram com a presença de Stefan. Ele se sentia mutilado por dentro. E seus machucados sentimentais era acompanhados pela sede que só crescia. Ele olhou para Elena deitada ali mais uma vez e sentiu suas presas crescerem. A sede estava ficando incontrolável e antes de se ferir mais ainda com a visão de sua namorada deitada na mesma cama que seu irmão, Stefan saiu dali para se alimentar.
Elena acordou assustada e sem ar e se sentou de sopetão. Olhou para os lados e se viu num quarto familiar, olhou para a cama de lençóis pretos que estava deitada há poucos segundos e reconheceu de qual pessoa era aquele quarto.
"Damon..." foi instantâneo. Tudo que acontecera aquela noite a atingiu. A ida até a casa dos vampiros, Stefan bebendo seu sangue, a dor, a escuridão, novamente a dor. Ela levou uma mão até seu pescoço e sentiu um machucado ainda sensível ao toque.
"Eu não mexeria aí, se fosse você."
Aquela voz era tão confortável ao seu ouvido. "Damon." Elena sussurrou o nome do vampiro que havia entrado no quarto, ela reparou que seu rosto parecia estar se recuperando de uma palidez excessiva. E aquele rosto era dolorosamente lindo e ele se sentia tão necessitada dele. Cada passo que ele dava em direção a ela, era uma explosão dentro dela. Todo de preto, ele estendeu a mão para Elena e a reação dela não foi outra senão levar seus dedos de encontro aos dele. Quando ela sentiu a pele dele entrar em contato com a sua própria, sua reação foi extasiática. Ela lembrava de tudo.
Aquilo já acontecera uma vez, ela já sentira daquela forma. Já sentira aquela necessidade de proximidade, já esteve na mesma posição que estava agora, e com a mesma pessoa. Seus dedos entrelaçaram com os dedos de Damon, e quando ele se sentou na cama ao seu lado, ela foi a primeira a falar. "Eu me lembro..." Elena fez questão de olhá-lo nos olhos, por mais que a atrapalhasse em sua concentração. "me lembro de tudo."
Pacientemente, Damon cobriu ambas as mãos dela com as suas e falou em um quase sussurro. "Eu sei que passou por muito essa noite, mas eu preciso que você descanse-"
"Não, Damon, não estou falando de hoje, estou falando que eu me lembro da noite que você me compeliu para esquecer."
Damon caiu em silêncio ao ouvir aquelas palavras e a olhou suspeitosamente. "Não é...-"
"Eu deixei você beber do meu sangue," ela olhava para os olhos dele enquanto relembrava os eventos "e você bebeu... e bebeu, e bebeu tanto que teve que me dar seu sangue." Ela terminou, dando um pequeno aperto na mão que a segurava. Ela só conseguia se lembrar de energias saudáveis daquela noite; a forma como ele a tratou, ela se lembrou, era a forma mais passional possível. Ele não teve medo de machucá-la quando bebeu seu sangue e não hesitou em dar o seu para fazê-la melhor depois de tudo. A intimidade do toque que eles dividiram, a necessidade de estarem perto um do outro fazia dele, naquela noite, o perfeito amante, Elena concluiu.
Mas porque o que ela sentia agora não era como aquela noite? Ela não tinha a necessidade no mesmo nível de estar perto dele, apesar de sentir vestígios. Ela não se lembrava de ter sentiido de novo o prazer extasiático que sentiu quando bebeu o sangue dele pela primeira vez. Mas mesmo não sabendo as respostas, Elena tinha medo de perguntar. Talvez seria melhor não saber como se embriagar de Damon de novo.
Damon não quebrou o contato dos olhos, e de certa forma estava aliviado por ela ter se lembrado daquela noite que pairava em seus sonhos desde então. Ele não sabia o que dizer e sabia também que desculpas não eram necessárias. Não por enquanto. O estado de aceitação que ela se encontrava era normal por conta da quantidade de sangue de vampiro que havia ingerido. Assim que todo o sangue dele saísse de dentro dela, Damon tinha certeza que qualquer vestígio dos sentimentos que ela estava tendo, sumiria.
Elena tirou suas mãos das dele e tocou seu rosto. Damon imediatamente se levantou da cama, ela não tinha idéia de como era difícil para Damon negar aquilo, mas ele estava vendo além, estava vendo o quão difícil seria quando tudo aquilo passasse. "Stefan passou por aqui,"ele falou, passando uma mão em seus próprios cabelos. "ele se trocou e foi embora. Não sei para onde, tentei ligá-lo, mas ele não atendeu."
A menção do nome de seu namorado despertou um sentimento doloroso. "Você acha que ele está bem?" Elena começou a se levantar, mas viu que não se sentia completamente recuperada e antes de Damon a acudir, ela já havia sentado na cama novamente.
Mais próximo, o vampiro respondeu. "Acredito que sim." Mais do que bem, ele pensou, considerando que ele bebeu quase todo o estoque de sangue.
"Você não o ouviu chegar? Como pode não saber se ele está bem?" a preocupação a tomou.
"Não, eu não ouvi. Eu estava... estava muito, ah, debilitado." Damon gaguejou.
"Você está machucado?"
"Não. Não importa agora."
"Claro que importa." Elena se levantou da cama decidida.
"Não, isso não é da sua conta."
"Damon, diga-me por que você estava debilitado!"
"Isso não vai mudar nada agora." Ele estava ficando impaciente com a insistência de Elena.
"Diga-me."
"Eu te dei muito sangue e desmaiei." Ele terminou insatisfeito.
Elena perdeu a feição teimosa e vestiu olhos preocupados e rosto surpreso. Ela foi pega inesperadamente pelo ato do homem à sua frente. Lógico que Elena sabia que Damon se importava muito com ela, mas ela não imaginava que ele se machucaria tão abertamente para salvar sua vida. De certa forma, ela não se sentia merecedora.
"Você parece surpresa..." Damon remarcou. "não deveria."
"Ma-mas você se machucou por minha causa," Elena atropelou as palavras e se aproximou dele. "e-eu... você está bem?"
"Eu estou bem, já me recuperei." Ele a confortou.
"Hmm, tudo bem, hmm, então eu acho que eu deveria ir embora... e obrigada." Elena não se sentia muito bem com o fato de ter machucado Damon.
"Não, não, não." Damon a impediu de sair do quarto, passando um braço em sua frente. "Você não pode ir embora com esse machucado aberto." Ele apontou para o pescoço dela.
"Por que não? Eu me sinto bem..." Ela respondeu.
Damon a pegou pelo braço e atravessou o quarto, chegando no que Elena imaginava ser o banheiro. "Eu sei disso, mas acredito que Tia Jenna não se sentiria nada bem em ver um pedaço de sua garganta faltando."
"Nossa Damon, você sempre escolhe as palavras certas." Elena falou sarcasticamente, olhando o interior do banheiro espaçoso. Ela viu uma ducha enorme e uma banheira muito convidativa; as luzes neutras dava ao ambiente um ar confortável, então Elena imediatamente obedeceu às ordens do vampiro antes mesmo dele as verbalizarem.
Sem nem olhar para trás, Elena fechou a porta do banheiro em suas costas e andou até o espelho. Deus, ela estava suja! Sangue por toda sua roupa rasgada; ela nem sabia se o sangue era somente seu ou não. E toda aquela seminudez? Como ela não percebera antes que estava quase sem roupa? Deus...
Elena se despiu e imediatamente descartou suas roupas; realmente as descartou, pois não havia mais uso para elas. Ligou o chuveiro e ficou impressionada com a quantidade de água que cascateou, parecia uma mini cachoeira. Ela tomou uma ducha relaxante e usou o tempo para abstrair alguns problemas de sua mente.
Ela se sentia tão confusa e em conflito. Mas que droga, porque ela não podia ter uma vida normal, só para variar. Elena xingou quando a água pegou em seus machucados recentes, sentindo a ardência no contato. Ela olhou para seu punho e lembrou da dor que sentiu quando Stefan cravou seus dentes ali. Ela nunca mais queria sentir aquilo em toda sua vida. Mas então ela lembrou de Damon a mordendo. Elena se lembrou de uma pequena dor, mas depois, só sentiu... prazer. Ela parou de pensar. Aquilo estava errado, ela estava com Stefan não Damon. Então porque só conseguia pensar nas coisas boas que Damon fizera ? O sangue... o sangue dele, ela se lembrou. Isso era essencial e ela não podia esquecer, tudo aquilo que ela sentia por Damon agora, era devido ao sangue dele que circulava em seu sistema, Elena pensou consigo mesma tentando se convencer. "Argh!" Elena desligou a ducha e desistiu de não pensar.
Ela se enxugou e enrolou uma toalha em volta de seu corpo. "Muito bem, e agora, onde encontro roupas..." Elena ia começar a abrir armários, mas ouviu duas batidas na porta.
"Elena?" Damon perguntou.
Ela abriu a porta um pouco tímida por estar só de toalha e vizualizou Damon com uma pilha de roupas em mãos. Ele a olhou da cabeça aos pés rapidamente. "Apesar de muitas mulheres frequentarem minha casa, eu prefiro que elas não deixem roupas aqui. " Damon, eu seu mais convencido eu, explicou. "Isso significa que você terá que vestir minhas roupas. Espero que seja o suficiente." Ele entregou as roupas com um sorriso satisfeito na cara.
Elena riu consigo mesma e pegou as roupas sem nem mesmo agradecer. Era uma camiseta preta, pelo menos 4 números maior que ela, e um par de calças de moleton, também pretas e também largas. Já vestida, ela saiu do banheiro. Damon estava deitado em sua cama espaçosa, aparentemente esperando por ela. "É, eu estou me sentindo como você." Elena falou, enquanto olhava para si mesma, vestida inteiramente de preto.
"Oh, eu duvido." Damon tinha a resposta na ponta da língua.
Elena sorriu e balançou a cabeça. "Então," ela se tornou séria de novo. "o que fazemos agora?"
Com a pergunta, Damon se privou de sua posição confortável e foi até Elena. Ele tirou as mechas de cabelo molhadas do pescoço de Elena e se aproximou mais para ver o machucado. Ainda não havia cicatrizado, passou um dedo sobre a pele injuriada e recuou minimamente quando viu Elena protestar de dor pelo toque. "Desculpe..."
"Não, está tudo bem, só um pouco sensível."
"Aquele desgraçado do Frederic... realmente machucou você." Damon pareceu transtornado.
"Mas eu estou bem agora." Elena o confortou, assim que percebeu a batalha em que Damon se encontrava.
Damon pegou o pulso machucado de Elena e analisou. "Este machucado está bem melhor."
"É, mas ainda dói pra diabo." Ela sussurrou. Elena estava tentando não pensar demais, mas a proximidade de Damon não ajudava em nada, e o jeito que ele segurava sua mão... "Por que a mordida de Stefan doeu tanto e a sua não?" Elena perguntou sem conseguir se refrear.
"Eu desconfiava que essa mordida era de Stefan," Damon parecia derrotado por alguma razão. "mas não quis perguntar. Estupidez, não é? É claro que a mordida é dele..." Ele correu o dedo pelo pulso machucado de Elena e suspirou.
"É, eu o deixei me morder... ele precisava de sangue."
"Eu imaginei."
"Mas eu não sabia que ia doer tanto. Por quê? Por que a diferença?" ela acompanhava cada movimento dele.
"Bem, se você realmente se lembra daquela noite, vai também se lembrar que a minha mordida doeu sim, bem quando eu enfiei meus dentes em sua pele..." ele respirou. "eu senti a sua dor."
"Eu me lembro da dor, mas não foi nada comparado ao que eu senti depois. O..."
"O calor? O prazer?"
"Sim."
"Eu queria que você sentisse aquilo. Sentisse o que eu estava sentindo, nós temos essa habilidade."
"Então," Elena tirou seu braço das mãos dele e sem olhá-lo nos olhos concluiu sua dúvida. "porque eu não senti isso com Stefan quando ele me mordeu? Nós nos amamos, seria o esperado, não é?"
"Seria o esperado em situações normais, Elena. Mas quando Stefan te mordeu, ele estava morrendo, as sensações que ele tinha naquele momento não eram agradáveis, por isso que não sentiu nada prazeroso." Damon concluiu solenemente.
Em algum lugar da casa, um celular tocou. O som estava longe, mas Elena reconheceu o toque. "É meu celular. Onde está?" Ela se virou para o vampiro de ótima audição.
Damon demorou alguns segundos. "Acredito que na sala de estar."
Elena andou rápido até a sala de estar, com Damon em seu calcanhar. Ela encontrou o celular encima de um dos sofás, mas quando foi atender, o telefone parou de tocar. Ela identificou a chamada e viu que era Jeremy. O celular voltou a tocar e ela imediatamente atendeu.
"Oi Jeremy."
Damon conseguia ouvir tudo que o irmão de Elena falava e percebeu que não eram boas notícias.
Elena, encontraram o corpo de Vicky. Ela está morta.
"Oh meu deus, eu não acredito." Elena fingiu surpresa.
Eu estou na casa de Matt, você deveria vir aqui.
Nesse momento, Elena olhou para Damon para pedir as coordenadas. O vampiro balançou a cabeça negativamente e apontou para o pescoço machucado dela. Mais tarde, ele sussurrou.
"Err, Jeremy, eu não posso agora, estou muito ocupada, mas eu faço uma visita amanhã. Por favor, passe meus sentimentos para Matt."
Tudo bem, Elena. Te vejo em casa.
"Tchau." Elena desligou o celular e se desmontou no sofá. "Inacreditável..." ela passou a mão pelos cabelos. "quando você acha que algo não pode piorar, aparece alguém para te provar errado."
Damon se acomodou ao seu lado, parecendo cansado. "É, o que é realmente inacreditável que alguém tenha a encontrado. Eu a enterrei muito bem escondida." Nesse momento, Damon se levantou e foi até a bancada de bebidas; serviu-se de uísque e voltou para o sofá.
Elena o olhou com um sorriso pidão. "Quer dividir?"
"Oh-ho, não, não, não." Damon riu-se. "Você não pode, álcool não ajuda na cicatrização. Não duvide, eu sei muito bem disso."
"Ótimo! A pior noite de todas, e eu nem posso afogar minhas mágoas em bebedeira. Isso é injusto, mas acho que você já sabe disso, eh?"
"Hm-mm, eu sei, mas você ainda não vai beber." Damon tomou um gole, fazendo pirraça.
Elena suspirou descontente e olhou para o fogo ardendo na lareira. "Sem álcool, essa vai ser uma noite comprida." Elena insistiu.
"Ei, eu tenho uma idéia." Damon deu uma leve cotovelada no braço de Elena. "Eu ainda te devo um jantar, lembra?" Ele bebericou o uísque. " Então quando jantarmos juntos, você pode ficar bêbada, que eu cuido de você. Combinado?"
Elena riu do comentário. "Combinado. Deus, eu tinha certeza que você tinha se esquecido disso."
"Claro que não esqueci." Damon fingiu estar insultado.
Os dois ficaram em silêncio por alguns minutos, somente ouvindo o estalos da madeira queimando, e o vento mostrando-se presente lá fora. Damon queria poder ler mentes para poder saber o que Elena estava pensando naquele momento. Mas pensando melhor, talvez não fosse uma boa idéia. "Onde será que Stefan está?" Definitivamente não era uma boa idéia.
Damon terminou o copo de uísque antes de responder. "Não sei."
"Por que ele não está aqui?" Elena se sentia mais preocupada a cada minuto.
"Hmm, Elena," Damon chamou a atenção dela, e os dois se olharam nos olhos. "lembra-se quando eu falei que fiquei debilitado por um tempo?"
"Sim."
"Hmm, bem, eu desmaiei ao seu lado na minha cama, e há uma possibilidade de Stefan ter visto nós dois juntos quando ele veio para casa. Talvez esse seja o motivo dele não ter ficado aqui."
"Oh, só pode estar de brincadeira..." Elena fechou os olhos e colocou as mãos no rosto para deixar a realidade se assentar. As notícias só ficavam piores. Ela olhou para Damon mais uma vez e viu que não dava resposta à sua reação. "Ei, eu sei que não é culpa sua. Você só estava ajudando."
"Eu não me sinto culpado por nada, Elena." A ponta de frieza em sua voz não agradou Elena.
Eles ficaram em silêncio mais uma vez e Elena começou a ficar impaciente. Ela levou sua mão até seu pescoço e sentiu o machucado ainda pulsar de dor. Damon, que estava sentado ao seu lado, imediatamente se curvou para cima de Elena, ele estava tão perto e a olhava tão intensamente, que Elena prendeu sua respiração. A mão dele trançou entre as mechas de cabelo de Elena, e ela sentiu um calafrio correr seu corpo e em contradição, o calor que a mão dele emanava, se espalhava de seu toque e corria até as pontas dos dedos dela. Damon curvou um pouco o rosto de Elena com sua firme pegada nos seus cabelos e deu o ar da dúvida.
Oh deus, ele vai me beijar... ou me morder.
"Relaxe," Damon sorriu de canto de boca. "só estou vendo seu machucado."
Elena suspirou aliviada e relaxou sob o toque dele. "Oh, você realmente é um canalha. Você fez isso de propósito."
Damon olhou o machucado com um sorriso largo nos lábios; soltou os cabelos de Elena, e correu o dedo sobre a ferida. "Bem, você sabe, eu nunca posso perder uma chance de assustar você, elas são tão raras," ele riu-se. "e engraçadas."
Elena queria dar um soco nele, mas estava em uma posição muito vulnerável para qualquer tentativa de vingança. Então só ficou imóvel enquanto ele analisava seu pescoço. "Nada de engraçado." Ela remarcou. "Como está o machucado?"
"Está bem melhor." Damon soltou Elena e arregaçou a manga de sua camiseta. "Você só precisa de mais um pouco de sangue e aí já pode ir para casa."
"Oh, espera." Ela o impediu de morder o próprio braço. "Eu não vou beber mais sangue de você. Ainda mais quando eu estou sóbria assim. É nojento."
"Você parecia estar gostando muito quando eu te dei sangue hoje." Ele resmungou com sarcasmo. "E isso não está aberto a discussões, você vai beber e ponto. Então, você prefere em um copo ou quer no meu braço mesmo?" Ele perguntou como se estivesse perguntando se ia chover hoje.
Elena esfregou os olhos em frustração. "Damon..."
Ele sorriu convencidamente e levou seus dentes até seu próprio pulso; Elena ouviu o barulho de pele se rompendo e no segundo seguinte, o braço de Damon estava em sua frente, com sangue à mostra. Ela segurou o braço dele com as duas mãos e o olhou nos olhos, pedindo perdão silenciosamente por machucá-lo.
Os lábios de Elena tocaram a pele de Damon e ele fechou os olhos para aproveitar o momento. Ela foi delicada enquanto bebia e ele podia sentir sua língua dançando em meio ao sangue. O júbilo de sentir os lábios dela contra sua pele era inexplicável para ele; Elena estava literalmente o beijando, Damon deduziu que essa era sua forma de pedir desculpas por estar bebendo da fonte de energia dele. Damon sentiu as veia periféricas ao corte doerem pela drenagem e sabia que era a hora de ela parar, mas mesmo assim, ele não recuou.
O que pareceu ser alguns minutos mais tarde, Elena levantou sua boca do corte e parecia ter saído de um sonho. "O corte fechou." Ela declarou.
Damon sorriu. "Você quer mais?"
"Não." Ela falou um pouco envergonhada por ter se empolgado. "Não, já é o suficiente." Elena sentiu seus pelos eriçarem e borboletas fazerem festa em sua barriga. A experiência de beber dele era magnífica e prazerosa.
Damon aceitou a resposta e se levantou, vendo-a fazer o mesmo. Ela esperou Damon fazer algum movimento, mas ele só parou ali e a observou. Elena o encarou. "O quê?"
Damon estava feliz por ver Elena bem e segura ali com ele. Ver que ela não fez um escândalo por descobrir que ele havia a mordido, ver o quanto ela amadureceu em tão pouco tempo. Realizar que ela encarou os acontecimentos de hoje com perfeita seriedade e lógica. Ele presenciou tudo aquilo, mesmo parecendo que Elena não percebera o quanto ela havia mudado. "Nada." Ele mentiu. "Vou te levar para casa."
A dupla entrou no carro e Damon os dirigiu até a cidade. As ruas estavam vazias salvo por algumas pessoas andando nas calçadas. Damon parou duas casas antes da casa de Elena; ela sabia o porquê. Porque Jenna não gostava de Damon, e o barulho alto do carro dele, faria com que ela provavelmente saísse para ver quem era.
"Boa noite, Elena."
Pego de surpresa, Damon sentiu as duas mãos de Elena segurar seu rosto e trazer a atenção dele para ela. Elena levou seu rosto até o dele e selou sua bochecha demoradamente; logo em seguida, seus lábios foram até a orelha dele. "Obrigada... obrigada por tudo." Ela sussurrou, soltando o seu rosto.
O cheiro dela, o cheiro dele. Ela ficou ali por alguns segundos, sentindo a proximidade saturar seus cérebros. Damon queria pegá-la no braços e beijá-la como nunca e Elena não conseguia admitir que queria o mesmo. Ela saiu do carro, deixando para trás um confuso Damon. Depois de tudo que eles passaram hoje, ela faz isso. A moça andou até sua casa, e antes de entrar olhou para o carro que não havia se movido ainda. Ela sorriu e teve certeza que ele veria aquele sorriso; Elena colocou seus cabelos em frente ao machucado do pescoço e entrou em casa.
"Elena, é tão bom te ver."
Elena se virou para identificar a pessoa dona daquela voz desconhecida. Ela olhou para um homem de meia idade, com roupas caras, cabelos baixos e louros, e um sorriso que ela não tão cedo esqueceria. "Tio John? O que faz aqui?" ela perguntou, esquecendo a cortesia.
"Oh, obrigado. Eu estou bem, a propósito." Ele disse prepotentemente. "E eu estou aqui para as festividades das famílias fundadoras e também tenho alguns assuntos para resolver em Mystic Falls. Não sei se lembra, mas temos um mês agitado a nossa frente."
"Oh, ótimo. Seja bem vindo." Ela deu um meio sorriso. "Eu vou para cama, tenho aula amanhã." Elena não fez cera para sair dali.
"Elena," ela parou no meio das escadas. "é realmente bom te ver."
Elena sorriu e balançou a cabeça afirmativamente, continuando a subida. Ela foi diretamente para seu quarto e fechou a porta a suas costas. "Deus, e a noite só continua piorando..." ela falou baixinho para si mesma.
"Olá, Elena."
Elena se virou assustada para a figura escondida nas sombras de seu quarto. "Stefan..."
N.A.: Pronto! Um pouco de correria aí, esse capítulo ficou muito maior do que eu imaginava, mas espero que gostem. Até!
Autor(a): drilokinha
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Gente isso é tudo por hoje.........postem mais.......... e qm sabe amanhã ei poste mais alguns capitulos!
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 57
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bella_k Postado em 24/01/2019 - 17:28:29
MEU DEUS DO CÉU, obrigada por ter postado depois de tanto tempo, não esquece da fanfic por favor. Ela foi a primeira fic que li, e quem me inspirou a escrever as minhas. Sempre que posso venho le-la novamente, você é genial, sua escrita e perfeita, envolvente. POR FAVOR CONTINUA
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juntosateofim Postado em 11/09/2012 - 20:23:46
PQ VC Ñ TA MAIS POSTANDO?? pfpfpfpfpf VOLTA A POSTAR!!
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juntosateofim Postado em 11/09/2012 - 20:23:46
PQ VC Ñ TA MAIS POSTANDO?? pfpfpfpfpf VOLTA A POSTAR!!
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juntosateofim Postado em 11/09/2012 - 20:23:45
PQ VC Ñ TA MAIS POSTANDO?? pfpfpfpfpf VOLTA A POSTAR!!
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juntosateofim Postado em 11/09/2012 - 20:23:45
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juntosateofim Postado em 11/09/2012 - 20:23:44
PQ VC Ñ TA MAIS POSTANDO?? pfpfpfpfpf VOLTA A POSTAR!!
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juntosateofim Postado em 11/09/2012 - 20:23:44
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juntosateofim Postado em 26/08/2012 - 11:31:56
Nossa ameii todoss os capitulos! mais oque mais amei foi aquele que o damon levou a elena naquele encontro! *_* muito lindo posta mais
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juntosateofim Postado em 26/08/2012 - 11:31:56
Nossa ameii todoss os capitulos! mais oque mais amei foi aquele que o damon levou a elena naquele encontro! *_* muito lindo posta mais
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juntosateofim Postado em 26/08/2012 - 11:31:56
Nossa ameii todoss os capitulos! mais oque mais amei foi aquele que o damon levou a elena naquele encontro! *_* muito lindo posta mais