Fanfic: The Vampire Diaries - Elena G. & Damon S. | Tema: The Vampire Diaries - Damon & Elena

Capítulo 11: Fora de Controle

"Você está me evitando..." A voz de John Gilbert estacionou ao lado de Damon.

"Talvez seja um sinal..." Damon pegou seu copo do balcão do Grill e tomou um gole de uísque.

"Então, quando começamos a caçar vampiros?" John ignorou o comentário.

Damon olhou para o Gilbert sentado ao seu lado e decidiu jogar a real. "Para quê o teatro? Obviamente você não está aqui para caçar vampiros."

"Na verdade, Damon, é para exatamente isso que estou aqui."

"É mesmo? E o que Isobel acha disso? Considerando que ela é uma vampira..." Damon insultou.

"Isobel e eu dividimos um interesse em comum." Ele falou vagamente, mas alarmado por saber que Damon era ciente de alguns fatos.

"Você quer dizer... um interesse em comum por serem os pais biológicos de Elena?" Damon precisava confirmar os fatos, e que melhor forma do que jogar verde. A face de John ficou mais pálida do que já era e sua expressão se tornou fria. Mas Damon não havia acabado. "Não se preocupe, eu não disse à ela. Ainda."

"Isso não é de sua conta, então não interfira." John pediu ao garçon uma dose de bourbon. Aí estava, os fatos confirmados; então John e Isobel eram realmente os pais biológicos de Elena. Damon se sentiu satisfeito e não achou necessária uma resposta. "O que eu quero aqui é uma invenção de Johnatan Gilbert que foi roubada por dos vampiros que eles caçaram em 1864. Eu pensava que a invenção havia se perdido, mas como você salvou todos os vampiros de queimarem naquela igreja, a invenção ainda pode ser recuperada."

"O que é a invenção?" Damon fingiu curiosidade.

"Não importa, mas você vai me ajudar a consegui-la de volta, se quiser seu segredo a salvo."

"E por que quer minha ajuda? Eu nem sei o que é muito menos com quem está."

"Oh Damon, vamos lá." John bebericou do copo recém colocado à sua frente. "Você viveu naquela época, então vai reconhecer quem viveu naquela época também. E eu tenho uma pista," ele explicou. "Ele se envolveu com uma mulher que acabou sendo uma vampira, seu nome era Pearl. Se lembra de alguém com esse nome?"

"Hmm," Damon terminou sua bebida. "eu não respondo mais nada. Mas boa tentativa John, apesar de amadora." O vampiro começou a se levantar, mas antes, fez questão de explicar alguns detalhes para o homem sentado ali. John, você disse que Isobel e você conheciam Katherine, não é? Mas olha só, se você realmente a conhecesse, saberia que ela e Pearl eram melhores amigas." Damon começou a ir embora.

John o seguiu. "Se não me ajudar, tudo que eu sei vai para o conselho."

"Faça isso." Damon o desafiou, olhando-o nos olhos. "Faça isso que eu matarei a todos, depois irei atrás de você e arrancarei sua mão fora para depois te matar bem lentamente."

Damon esperou alguma reação ou resposta, mas quando não viu nenhuma, se virou e continuou andando. Agora tinha outra coisa para se preocupar. O baile da corte.

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"Ei, Stefan? Você está bem?" Elena estava sentada na cama de Stefan, enquanto ele fuçava seu armário procurando um terno. Ela decidiu não mencionar o nome de Damon na conversa que estavam prestes a ter, por que sabia que só seria mais motivos para confusão. Sim, foi Damon que a fez desconfiar do comportamento dele, mas mesmo assim, ela não precisava de referências.

"Claro que estou." Ele falou sem olhá-la.

"É que você está tão diferente..." Somente depois que Damon falou sobre a mudança no comportamento de Stefan que Elena começou a prestar atenção. No fundo ela sabia, mas era tão mais fácil e divertido lidar com esse novo Stefan que ela ignorou o fato de que algo poderia estar errado.

"Você quer dizer, menos triste?" ele se voltou do armário com um conjunto azul, camisa branca e gravata preta lisa.

"S-sim... não... – só, diferente." Ela gaguejou.

"Eu sei." Ele colocou as roupas encima da cama. "Mas eu acho que me recuperar da crise me deixou desse jeito. Só estou feliz por tudo ter dado certo..."

Ele tinha razão, isso era paranóia dela. Estava tudo bem e não era normal ficar procurando problemas onde não havia. "Eu sou tão idiota..." ela murmurou. "me desculpe."

"Não, não... não precisa se desculpar, você só está preocupada." Stefan a olhou carinhosamente.

Elena não parecia muito bem, apesar de ser um grande dia para ela. A corte começaria em algumas horas e ela viera aqui para dizer qual a cor da roupa ele teria que usar, mulheres... tão perfeccionistas. Mas ele não discutiu nem por um momento, e segundos depois de ela ter avisado que seu vestido era azul, ele já havia escolhido sua roupa para combinar com a dela.

"Ei, como está?" Stefan pegou em sua mão do outro lado da cama.

Ela pareceu trazer sua mente de novo ao quarto de Stefan e sorriu forçadamente. "Estou bem..." elav falou sem convicção.

Stefan não entendeu o que estava passando pela cabeça dela, mas decidiu não perguntar; ele tinha um plano melhor. Ele a puxou para o meio da cama e se posicionou encima dela. Elena riu e esqueceu seus problemas por algum tempo. O vampiro plantou beijos pelo pescoço dela e em seu ombro, enquanto sua mão deslizava pela pele macia de sua barriga; parou os beijos por meros segundos para tirar a camiseta dela. Elena não discutiu quando ele beijou seu corpo inteiro e voltou para seu rosto para lhe sugar os lábios.

Stefan a beijou profundamente, passando sua língua sobre os lábios dela. Elena deixou escapar um gemido quando ele facilmente tirou seu sutiã e pressionou os lábios em seus seios. O resto das roupas caíram despercebidas pelo chão; elas pareciam tão melhores no chão. Stefan satisfez os desejos de Elena somente com o toque primeiramente, e quando sentiu que ela estava preparada para recebê-lo, ela a satisfez por completo. O prazer que chegava perto à dor trazia sons deliberados das gargantas dos amantes. Os dois sincronizaram os movimentos até os espasmos os encontrarem e quando tudo acabou, eles deitaram lado a lado, Elena com a respiração irregular e Stefan com suor escorrendo por seu rosto.

"Meu... deus..." Elena falou ofegante.

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Damon parou seu carro em frente à mansão, mas antes de entrar, pegou seu celular e discou um dos números da lista de chamadas recebidas.

Alô?

"Anna? É Damon..."

Eu sei quem é.

"Ótimo. Bom, eu tenho uma proposta para você. Eu estou disposto a aceitar seu pedido de desculpas em troca de um favor."

Qual favor?

"Bem, chegou um novo membro do conselho recentemente na cidade."

Eu sei quem ele é, é o tio de Jeremy.

"Ele mesmo. E ele está convencido que sua mãe roubou uma invenção de Johnatan Gilbert em 1864."

E você quer a invenção? Este é o favor?

"Não. Eu não quero que vocês deêm à ele. Este é o favor."

Eu posso perguntar à minha mãe sobre essa invenção. Nem sei se ainda existe.

"Ótimo, se conseguir fazer isso, John sairá da cidade e vocês serão muito bem vindas." Damon desligou o celular e entrou na mansão.

Havia um silêncio mais que incomum lá dentro, Damon andou pelos cômodos e sentiu o fraco cheiro de Elena pairando sobre o quarto de Stefan e do corredor. Ela provavelmente acabara de ir embora. Ele olhou dentro do quarto do irmão e viu um terno separado encima da cama. Onde estava ele?

Damon esvaziou sua mente e se concentrou em sua audição. Ele seguiu os barulhos que mais chamavam sua atenção; o vampiro acabou chegando ao porão e quando olhou para dentro de uma das portas abertas ali, encontrou uma cena inusitada, no entanto esperada.

"Quando ia dividir?" Damon olhou para o irmão mais novo, curvado sobre um freezer cheio de sacos de sangue.

Stefan pareceu descontente com a presença de Damon ali e se virou para olhá-lo. "Fique à vontade." Ele apontou para o freezer.

"Não, eu digo, dividir a notícia de que estava bebendo sangue humano novamente." Damon tinha os braços cruzados e não havia saído do lugar.

"E daí? Eu estou bebendo sangue humano de novo. Isso não muda nada." Stefan falou defensivamente, pegando um saco de sangue.

"E o que Elena acha sobre isso?" ele não podia perder a chance de provocar o irmão.

"Ela não precisa saber." Ele falou rapidamente.

"Tudo bem Stefan, eu não queria interferir nessa nova fase de sua vida, mas-"

"Então não interfira." Ele cortou Damon secamente.

"Mas," Damon continuou chegando um pouco mais perto. "o conselho está em alerta, e ter você correndo por aí com 5 mil litros de sangue nas costas não está ajudando a nos deixar imperceptíveis."

"Eu não me importo." Stefan falou friamente e passou pelo irmão, esbarrando em seu ombro propositalmente com um saco de sangue em mãos.

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Elena se olhou no espelho enquanto passava a mão pelo tecido do vestido para que se assentasse em seu corpo. Então era aquilo. Ela teria que descer as escadas, dançar, e esperar o resultado. Nada chocante, nada demais. Para falar verdade, era tudo demais. Elena não pertencia mais àquele meio, aquilo não era o que ela queria. Ela suspirou e se sentou.

"Oh deus, estou tão nervosa..." uma voz chamou a atenção de Elena.

Elena se virou para ver Amber andando pela sala de um lado para o outro, ela não parecia bem. "Amber? Está bem? Precisa de privacidade?"

"Hmm? Não, não, não. Eu só preciso de um pouco de ar..." ela saiu em passos rápidos do quarto.

Elena se virou de novo para terminar de se maquiar e se assustou com a imagem que o espelho refletia. "Damon? Você não pode estar aqui..." Ela se levantou alarmada.

"Eu ouço isso com muita frequência." Ele olhou Elena das cabeças aos pés, se aproximando calmamente.

"Estou falando sério, Dam-"

"Eu sei, eu sei que está, mas preciso falar com você." Ele estava inteiro de preto. Terno, gravata, camisa, calças, sapatos, cinto.

"O que é?" Ela perguntou impaciente.

"É Stefan..."

"Damon, eu conversei com ele, e perguntei se estava tudo bem... ele disse que estava tudo bem, então não haverá mais discuções sobre esse assunto." Ela se virou, se sentou em frente ao espelho e pintou seus lábios.

"Eu o vi bebendo sangue humano." Damon odiava ter que dedurar o irmão, mas ele estava sendo negligente e colocando todos em risco, inclusive Elena. "Ele tem um freezer cheio na mansão."

"O quê? Tem certeza?" Ela se levantou novamente. "E-eu estive com ele hoje, eu não mentiria... E-eu-"

"É difícil de acreditar, eu sei." Damon tentou confortá-la. "Elena, eu preciso que ele se controle só até o conselho sair do nosso pé, depois ele pode fazer o que quiser..."

"Não! Ele não pode continuar tomando sangue humano."

"Ele deveria... vai chegar uma hora que o organismo dele vai se acostumar e o quanto antes ele começar, mais rápido será o processo. Você deveria saber isso..." Ele explicou.

"Mas ele fica tão diferente..."

"Eu não queria entregá-lo, mas eu tentei conversar com ele e ele não me ouviu, então eu vim até você. Ele vai te ouvir..."

Elena não respondeu. Somente se virou e se sentou para evitar de cair. Ela sentiu seus joelhos a deixarem na mão; Stefan mentiu para ela, e mentiu por uma semana inteira. Ele sorriu para ela e beijou seus lábios e fez amor com ela como se nada estivesse acontecendo. Como se mentir para pessoa que você ama fosse fácil demais. Como ele pode ser tão frio? Em um segundo, ela sentiu uma mão em seu ombro, e viu Damon se abaixando com um joelho no chão em frente à ela.

"Está se sentindo bem?" Ele perguntou.

"Sim, é só que os problemas não param de aparecer." Ela desabafou.

"Consegue se apresentar? Pode desistir se quiser..."

"Não, eu não posso, eu prometi à minha mãe que faria isso." Nesse momento, ela se virou de novo para o espelho e terminou de colocar sua maquiagem, tentando lutar contra a vontade de chorar pelo sentimento frustrante que a abraçava. Damon se levantou, mas continuou ao seu lado, observando-a.

Quando terminou, Elena se pôs de pé em frente à Damon e o olhou nos olhos. "Você está linda." Ele falou genuinamente.

Ela sorriu de canto de boca e foi até a mesa onde estavam seus pertences para passar perfume. Quando ela levou a mão até o frasco, Damon a impediu, segurando seu pulso. "Não, não passe nada."

Elena não lutou contra a firme mão do vampiro que a segurava e se virou para pedir uma explicação. "Por que não?"

"Seu cheiro é melhor assim..." Damon se aproximou minimamente e inspirou o ar ao redor dela.

Ela se sentiu lisonjeada com as palavras, mas não sabia por certo a razão. Elena pousou o vidro na mesma mesa quando Damon soltou seu braço; a hipótese de passar perfume depois daquelas palavras totalmente descartadas. Tentando abstrair sua mente, ela abriu sua caixa de jóia, na procura por um brinco. Damon parou ao seu lado, um ombro dele cobrindo o dela por trás; ele tinha os lábios perto do rosto dela. Ele a viu procurando brincos, e dentre os milhares que existiam ali, Damon reconheceu um par familiar, o brinco que fora da mãe de Elena. "Você deveria ir com os brincos de sua mãe." Ele estendeu uma mão e pegou o par, entregando na mão dela. As gemas arredondadas e transparente com estrelas ordenadas com a mesmas pedras azuladas que ele ainda não sabia o nome brilharam na palma de Elena.

Elena ficou em silêncio por alguns segundos e finalmente virou seu rosto sutilmente, deixando sua bochecha diretamente em frente aos lábios dele. "Como sabe que foram da minha mãe?" ela perguntou baixinho.

"Você me disse há algum tempo em uma festa em que estava os usando." Ele falou suavemente. Lembrando-se de que aquilo aconteceu há muito tempo, antes mesmo de eles serem amigos ou amigáveis.

Elena pareceu lembrar do evento e sorriu um pouco. "Você lembra disso?" ela recordou de como a presença de Damon naquela época a assustava, diferentemente de agora. Hoje, Damon podia pegá-la nos braços que não haveria, objeções, ela tinha quase certeza.

Ela não tinha idéia, Damon pensou consigo mesmo. Ele aproximou seus lábios até o ouvido dela e sussurou. "Eu me lembro de tudo..."

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Stefan sentiu suas têmporas palpitarem com a dor de cabeça que estava tendo. Ele deveria ter bebido mais sangue antes de sair de casa, havia muitas pessoas ali. Ele virou o conteúdo que estava em seu copo, nem sabia o que era, só sabia que era alcóolico. Andou por entre as pessoas e se viu em frente à porta de saída. Ele precisava de um ar.

Stefan andou até se afastar de todo o cheiro que o perseguia e parou perto de algumas árvores, longe da visão alheia. Stefan inspirou profundamente e sentiu o cheiro humano ainda perto, ele olhou ao redor e avistou uma garota a poucos metros dele, ela parecia não ter notado sua presença ainda. O vampiro sentiu a deliciosa sensação de sangue dilatando suas veias e seguiu seu instinto. Em segundos ele estava de frente à pobre garota.

"Oh, desculpe-me..." ela falou sem olhá-lo, mas quando viu seus olhos mortíferos, teve outra reação. "seus olhos..."

A garota começou a se afastar, mas sem esforço Stefan a segurou pelos braços. "Não tenha medo." Ele a compeliu.

Imediatamente seu rosto ficou sem expressões. "Eu não estou com medo." Stefan relaxou e sentiu seus olhos voltarem so normal, ele precisava se controlar.

Stefan ouviu vozes e decidiu que ali não era um lugar muito privado; ele arrastou a garota até depois do estacionamento, onde as árvores eram mais adensadas. "Onde está me levando? Eu faço parte da cerimônia..." ela murmurou as palavras, sem entender o que estava acontecendo.

Stefan parou abruptamente e a virou para encontrar seus olhos. "Não está mais, agora você está comigo, e só deixará meu lado quando eu mandar."

"Só deixarei seu lado quando você mandar..." ela repetiu roboticamente.

Stefan não se sentia bem com aquela situação, mas sua fome era muito grande. Ele não conseguiria voltar à festa se não se alimentasse. E ali estava aquela garota inocente, no lugar errado e na hora errada. Ele queria tanto se alimentar dela, mas sabia que se desse um passo nessa direção, não conseguiria mais voltar atrás. Era o fim da linha.

Os cabelos louros da garota foram colocados de lado, deixando seu pescoço à mostra. Stefan ouviu o coração da garota acelerar com o toque. Ele passou um mão na cintura fina dela e outra em sua nuca; levou sua boca até seu ouvido e sussurrou fazendo-a fechar os olhos de satisfação. "Qual seu nome?"

"Amber." Ela respondeu em completa transe.

Stefan beijou o maxilar de Amber e vagarosamente desceu trilhando beijos até seu pescoço. Lá, ele passou sua língua sobre a pele fina da garota e sentiu seus olhos injetarem novamente. Ali estava, ele conseguia sentir as veias pulsantes de Amber e quando suas presas apareceram, ele falou contra o pescoço dela. "Amber, você não vai sentir nada."

Ele perfurou a pele fina com facilidade e experiência. O quente líquido tocou sua língua em um fluxo controlado e ele sentiu todo o prazer que a pequena Amber estava sentindo. Mas o prazer orgásmico que ela sentia nada se comparava ao prazer que ele sentia ao beber seu sangue. Sua mente flutuava e todas as memórias boas que ele se lembrava apareciam em frente aos seus olhos. Aquilo era tão fácil que ele poderia continuar para sempre.

N.A.: Na próxima atualização, o baile e a dança, finalmente.